tag:blogger.com,1999:blog-22013160897737562302024-03-21T03:23:59.205-07:00Surtando no divã.Unknownnoreply@blogger.comBlogger125125tag:blogger.com,1999:blog-2201316089773756230.post-1183108634567534662017-12-10T09:35:00.003-08:002017-12-10T09:35:45.407-08:00 DesprogrAME-SE!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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Mais vÍdeos para assistir sobre outros tema - clique no link abaixo:</div>
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Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2201316089773756230.post-7429148174723752712016-09-18T10:36:00.001-07:002016-09-18T10:36:36.914-07:00 "sociedade bipolar"<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2201316089773756230.post-69998122588884447212016-09-18T10:36:00.000-07:002016-09-18T10:36:04.491-07:00Abusadores & Narcisistas<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2201316089773756230.post-91838611732243279232016-09-18T10:30:00.000-07:002016-09-18T10:30:15.863-07:00 CARACTERÍSTICAS DE UM PSICOPATA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2201316089773756230.post-66493738645349084092016-09-18T10:27:00.000-07:002016-09-18T10:27:09.072-07:00o que eu faço se tenho uma mãe psicopata?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2201316089773756230.post-32968324558246919992016-09-05T06:54:00.004-07:002016-09-05T06:54:57.793-07:00 EGO, O FALSO CENTRO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<a href="https://2.bp.blogspot.com/-7nK3LFjGcb4/V814ykV-nhI/AAAAAAAAtSY/PJRpI-2I9542S6ujAr6EJDD_3CTKuNkLwCLcB/s1600/603100_4735689930402_1726498625_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="295" src="https://2.bp.blogspot.com/-7nK3LFjGcb4/V814ykV-nhI/AAAAAAAAtSY/PJRpI-2I9542S6ujAr6EJDD_3CTKuNkLwCLcB/s400/603100_4735689930402_1726498625_n.jpg" width="400" /></a></div>
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<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><div style="text-align: left;">
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"O primeiro ponto a ser compreendido é o ego.</div>
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Uma criança nasce sem qualquer conhecimento, sem qualquer consciência de seu próprio eu. E quando uma criança nasce, a primeira coisa da qual ela se torna consciente não é ela mesma; a primeira coisa da qual ela se torna consciente é o outro. Isso é natural, porque os olhos se abrem para fora, as mãos tocam os outros, os ouvidos escutam os outros, a língua saboreia a comida e o nariz cheira o exterior. Todos esses sentidos abrem-se para fora. O nascimento é isso.</div>
<div style="text-align: left;">
Nascimento significa vir a esse mundo: o mundo exterior. Assim, quando uma criança nasce, ela nasce nesse mundo. Ela abre os olhos e vê os outros. O outro significa o tu.</div>
<div style="text-align: left;">
Ela primeiro se torna consciente da mãe. Então, pouco a pouco, ela se torna consciente de seu próprio corpo. Esse também é o 'outro', também pertence ao mundo. Ela está com fome e passa a sentir o corpo; quando sua necessidade é satisfeita, ela esquece o corpo. É dessa maneira que a criança cresce.</div>
<div style="text-align: left;">
Primeiro ela se torna consciente do você, do tu, do outro, e então, pouco a pouco, contrastando com você, com tu, ela se torna consciente de si mesma.</div>
<div style="text-align: left;">
Essa consciência é uma consciência refletida. Ela não está consciente de quem ela é. Ela está simplesmente consciente da mãe e do que ela pensa a seu respeito. Se a mãe sorri, se a mãe aprecia a criança, se diz 'você é bonita', se ela a abraça e a beija, a criança sente-se bem a respeito de si mesma. Assim, um ego começa a nascer. </div>
<div style="text-align: left;">
Através da apreciação, do amor, do cuidado, ela sente que é ela boa, ela sente que tem valor, ela sente que tem importância. Um centro está nascendo. Mas esse centro é um centro refletido. Ele não é o ser verdadeiro. A criança não sabe quem ela é; ela simplesmente sabe o que os outros pensa a seu respeito.</div>
<div style="text-align: left;">
E esse é o ego: o reflexo, aquilo que os outros pensam. Se ninguém pensa que ela tem alguma utilidade, se ninguém a aprecia, se ninguém lhe sorri, então, também, um ego nasce - um ego doente, triste, rejeitado, como uma ferida, sentindo-se inferior, sem valor. Isso também é ego. Isso também é um reflexo. </div>
<div style="text-align: left;">
Primeiro a mãe. A mãe, no início, significa o mundo. Depois os outros se juntarão à mãe, e o mundo irá crescendo. E quanto mais o mundo cresce, mais complexo o ego se torna, porque muitas opiniões dos outros são refletidas.</div>
<div style="text-align: left;">
O ego é um fenômeno cumulativo, um subproduto do viver com os outros. Se uma criança vive totalmente sozinha, ela nunca chegará a desenvolver um ego. Mas isso não vai ajudar. Ela permanecerá como um animal. Isso não significa que ela virá a conhecer o seu verdadeiro eu, não. </div>
<div style="text-align: left;">
O verdadeiro só pode ser conhecido através do falso, portanto, o ego é uma necessidade. Temos que passar por ele. Ele é uma disciplina. O verdadeiro só pode ser conhecido através da ilusão. Você não pode conhecer a verdade diretamente. Primeiro você tem que conhecer aquilo que não é verdadeiro. Primeiro você tem que encontrar o falso. Através desse encontro, você se torna capaz de conhecer a verdade. Se você conhece o falso como falso, a verdade nascerá em você. </div>
<div style="text-align: left;">
O ego é uma necessidade; é uma necessidade social, é um subproduto social. A sociedade significa tudo o que está ao seu redor, não você, mas tudo aquilo que o rodeia. Tudo, menos você, é a sociedade. E todos refletem. Você irá à escola e o professor refletirá quem você é. Você fará amizade com as outras crianças e elas refletirão quem você é. Pouco a pouco, todos estarão adicionando algo ao seu ego, e todos estarão tentando modificá-lo, de modo que você não se torne um problema para a sociedade. </div>
<div style="text-align: left;">
Eles não estão interessados em você. Eles estão interessados na sociedade. A sociedade está interessada nela mesma, e é assim que deveria ser. Eles não estão interessados no fato de que você deveria se tornar um conhecedor de si mesmo. Interessa-lhes que você se torne uma peça eficiente no mecanismo da sociedade. Você deveria ajustar-se ao padrão. </div>
<div style="text-align: left;">
Assim, estão interessados em dar-lhe um ego que se ajuste à sociedade. Ensinam-lhe a moralidade. Moralidade significa dar-lhe um ego que se ajuste à sociedade. Se você for imoral, você será sempre um desajustado em um lugar ou outro...</div>
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Moralidade significa simplesmente que você deve se ajustar à sociedade. Se a sociedade estiver em guerra, a moralidade muda. Se a sociedade estiver em paz, existe uma moralidade diferente. A moralidade é uma política social. É diplomacia. E toda criança deve ser educada de tal forma que ela se ajuste à sociedade; e isso é tudo, porque a sociedade está interessada em membros eficientes. A sociedade não está interessada no fato de que você deveria chegar ao auto-conhecimento.</div>
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A sociedade cria um ego porque o ego pode ser controlado e manipulado. O eu nunca pode ser controlado e manipulado. Nunca se ouviu dizer que a sociedade estivesse controlando o eu - não é possível.</div>
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E a criança necessita de um centro; a criança está absolutamente inconsciente de seu próprio centro. A sociedade lhe dá um centro e a criança pouco a pouco fica convencida de que esse é o seu centro, o ego dado pela sociedade. </div>
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Uma criança volta para casa. Se ela foi o primeiro lugar de sua sala, a família inteira fica feliz. Você a abraça e beija; você a coloca sobre os ombros e começa a dançar e diz 'que linda criança! você é um motivo de orgulho para nós.' Você está dando um ego para ela, um ego sutil. E se a criança chega em casa abatida, fracassada, foi um fiasco na sala - ela não passou de ano ou tirou o último lugar, então ninguém a aprecia e a criança se sente rejeitada. Ela tentará com mais afinco na próxima vez, porque o centro se sente abalado. </div>
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O ego está sempre abalado, sempre à procura de alimento, de alguém que o aprecie. E é por isso que você está continuamente pedindo atenção. </div>
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Você obtém dos outros a idéia de quem você é. Não é uma experiência direta. </div>
<div style="text-align: left;">
É dos outros que você obtém a idéia de quem você é. Eles modelam o seu centro. Mas esse centro é falso, enquanto que o centro verdadeiro está dentro de você. O centro verdadeiro não é da conta de ninguém. Ninguém o modela. Você vem com ele. Você nasce com ele. </div>
<div style="text-align: left;">
Assim, você tem dois centros. Um centro com o qual você vem, que lhe é dado pela própria existência. Esse é o eu. E o outro centro, que é criado pela sociedade - o ego. Esse é algo falso - é um grande truque. Através do ego a sociedade está controlando você. Você tem que se comportar de uma certa maneira, porque somente assim a sociedade irá apreciá-lo. Você tem que caminhar de uma certa maneira; você tem que rir de uma certa maneira; você tem que seguir determinadas condutas, uma moralidade, um código. Somente assim a sociedade o apreciará, e se ela não o fizer, o seu ego ficará abalado. E quando o ego fica abalado, você já não sabe onde está, você já não sabe quem você é. </div>
<div style="text-align: left;">
Os outros deram-lhe a idéia. E essa idéia é o ego. Tente entendê-lo o mais profundamente possível, porque ele tem que ser jogado fora. E a não ser que você o jogue fora, nunca será capaz de alcançar o eu. Por estar viciado no falso centro, você não pode se mover, e você não pode olhar para o eu. E lembre-se: vai haver um período intermediário, um intervalo, quando o ego estará se despedaçando, quando você não saberá quem você é, quando você não saberá para onde está indo; quando todos os limites se dissolverão. Você estará simplesmente confuso, um caos. </div>
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Devido a esse caos, você tem medo de perder o ego. Mas tem que ser assim. Temos que passar através do caos antes de atingir o centro verdadeiro. E se você for ousado, o período será curto. Se você for medroso e novamente cair no ego, e novamente começar a ajeitá-lo, então, o período pode ser muito, muito longo; muitas vidas podem ser desperdiçadas...</div>
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Até mesmo o fato de ser infeliz lhe dá a sensação de "eu sou". Afastando-se do que é conhecido, o medo toma conta; você começa sentir medo da escuridão e do caos - porque a sociedade conseguiu clarear uma pequena parte de seu ser... É o mesmo que penetrar numa floresta. Você faz uma pequena clareira, você limpa um pedaço de terra, você faz um cercado, você faz uma pequena cabana; você faz um pequeno jardim, um gramado, e você sente-se bem. Além de sua cerca - a floresta, a selva. Mas aqui dentro tudo está bem: você planejou tudo. </div>
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Foi assim que aconteceu. A sociedade abriu uma pequena clareira em sua consciência. Ela limpou apenas uma pequena parte completamente, e cercou-a. Tudo está bem ali. Todas as suas universidades estão fazendo isso. Toda a cultura e todo o condicionamento visam apenas limpar uma parte, para que ali você possa se sentir em casa. </div>
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E então você passa a sentir medo. Além da cerca existe perigo. </div>
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Além da cerca você é, tal como você é dentro da cerca - e sua mente consciente é apenas uma parte, um décimo de todo o seu ser. Nove décimos estão aguardando no escuro. E dentro desses nove décimos, em algum lugar, o seu centro verdadeiro está oculto. </div>
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Precisamos ser ousados, corajosos. Precisamos dar um passo para o desconhecido. </div>
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Por um certo tempo, todos os limite ficarão perdidos. Por um certo tempo, você vai se sentir atordoado. Por um certo tempo, você vai se sentir muito amedrontado e abalado, como se tivesse havido um terremoto. </div>
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Mas se você for corajoso e não voltar para trás, se você não voltar a cair no ego, mas for sempre em frente, existe um centro oculto dentro de você, um centro que você tem carregado por muitas vidas. Esse centro é a sua alma, o eu.</div>
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Uma vez que você se aproxime dele, tudo muda, tudo volta a se assentar novamente. Mas agora esse assentamento não é feito pela sociedade. Agora, tudo se torna um cosmos e não um caos, nasce uma nova ordem. Mas essa não é a ordem da sociedade - essa é a própria ordem da existência. </div>
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É o que Buda chama de Dhamma, Lao Tzu chama de Tao, Heráclito chama de Logos. Não é feita pelo homem. É a própria ordem da existência. Então, de repente tudo volta a ficar belo, e pela primeira vez, realmente belo, porque as coisas feitas pelo homem não podem ser belas. No máximo você pode esconder a feiúra delas, isso é tudo. Você pode enfeitá-las, mas elas nunca podem ser belas...</div>
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O ego tem uma certa qualidade: a de que ele está morto. Ele é de plástico. E é muito fácil obtê-lo, porque os outros o dão a você. Você não precisa procurar por ele; a busca não é necessária. Por isso, a menos que você se torne um buscador à procura do desconhecido, você ainda não terá se tornado um indivíduo. Você é simplesmente mais um na multidão. Você é apenas uma turba. Se você não tem um centro autêntico, como pode ser um indivíduo?</div>
<div style="text-align: left;">
O ego não é individual. O ego é um fenômeno social - ele é a sociedade, não é você. Mas ele lhe dá um papel na sociedade, uma posição na sociedade. E se você ficar satisfeito com ele, você perderá toda a oportunidade de encontrar o eu. E por isso você é tão infeliz. Como você pode ser feliz com uma vida de plástico? Como você pode estar em êxtase ser bem-aventurado com uma vida falsa? E esse ego cria muitos tormentos. O ego é o inferno. Sempre que você estiver sofrendo, tente simplesmente observar e analisar, e você descobrirá que, em algum lugar, o ego é a causa do sofrimento. E o ego segue encontrando motivos para sofrer...</div>
<div style="text-align: left;">
E assim as pessoas se tornam dependentes, umas das outras. É uma profunda escravidão. O ego tem que ser um escravo. Ele depende dos outros. E somente uma pessoa que não tenha ego é, pela primeira vez, um mestre; ele deixa de ser um escravo.</div>
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Tente entender isso. E comece a procurar o ego - não nos outros, isso não é da sua conta, mas em você. Toda vez que se sentir infeliz, imediatamente feche os olhos e tente descobrir de onde a infelicidade está vindo, e você sempre descobrirá que o falso centro entrou em choque com alguém.</div>
<div style="text-align: left;">
Você esperava algo e isso não aconteceu. Você espera algo e justamente o contrário aconteceu - seu ego fica estremecido, você fica infeliz. Simplesmente olhe, sempre que estiver infeliz, tente descobrir a razão.</div>
<div style="text-align: left;">
As causas não estão fora de você.</div>
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A causa básica está dentro de você - mas você sempre olha para fora, você sempre pergunta: 'Quem está me tornando infeliz?' 'Quem está causando a minha raiva?' 'Quem está causando a minha angústia?'</div>
<div style="text-align: left;">
Se você olhar para fora, você não perceberá. Simplesmente feche os olhos e sempre olhe para dentro. A origem de toda a infelicidade, da raiva e da angústia, está oculta dentro de você, é o seu ego. </div>
<div style="text-align: left;">
E se você encontrar a origem, será fácil ir além dela. Se você puder ver que é o seu próprio ego que lhe causa problemas, você vai preferir abandoná-lo - porque ninguém é capaz de carregar a origem da infelicidade, uma vez que a tenha entendido. </div>
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Mas lembre-se, não há necessidade de abandonar o ego. Você não o pode abandonar. E se você tentar abandoná-lo, simplesmente estará conseguindo um outro ego mais sutil, que diz: 'tornei-me humilde'...</div>
<div style="text-align: left;">
Todo o caminho em direção ao divino, ao supremo, tem que passar através desse território do ego. O falso tem que ser entendido como falso. A origem da miséria tem que ser entendida como a origem da miséria - então ela simplesmente desaparece. Quando você sabe que ele é o veneno, ele desaparece. Quando você sabe que ele é o fogo, ele desaparece. Quando você sabe que esse é o inferno, ele desaparece. </div>
<div style="text-align: left;">
E então você nunca diz: 'eu abandonei o ego'. Você simplesmente irá rir de toda essa história, dessa piada, pois você era o criador de toda essa infelicidade...</div>
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É difícil ver o próprio ego. É muito fácil ver o ego nos outros. Mas esse não é o ponto, você não os pode ajudar.</div>
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Tente ver o seu próprio ego. Simplesmente o observe.</div>
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Não tenha pressa em abandoná-lo, simplesmente o observe. Quanto mais você observa, mais capaz você se torna. De repente, um dia, você simplesmente percebe que ele desapareceu. E quando ele desaparece por si mesmo, somente então ele realmente desaparece. Porque não existe outra maneira. Você não pode abandoná-lo antes do tempo. Ele cai exatamente como uma folha seca.</div>
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Quando você tiver amadurecido através da compreensão, da consciência, e tiver sentido com totalidade que o ego é a causa de toda a sua infelicidade, um dia você simplesmente vê a folha seca caindo... e então o verdadeiro centro surge.</div>
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E esse centro verdadeiro é a alma, o eu, o deus, a verdade, ou como quiser chamá-lo. Você pode lhe dar qualquer nome, aquele que preferir."</div>
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OSHO, Além das Fronteiras da Mente.</div>
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Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2201316089773756230.post-82447788779145643502016-08-14T09:00:00.001-07:002016-10-09T03:27:11.776-07:00Por que procurar um psicologo?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCzqQpvz_Qs-1MPBcXdz1s5gm99yzV4IoqYkkkja7j5nrpyCFhM_itXMJ2KgfyGXLTU2zyMcfUiyfleOZtChVGUxWp_k3agns2G0fgbLDO7fiUfgG_FwJ0q2gJpJUARQiwFlvEMufhktpU/s1600-h/surtanbdo.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5347226248924864610" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCzqQpvz_Qs-1MPBcXdz1s5gm99yzV4IoqYkkkja7j5nrpyCFhM_itXMJ2KgfyGXLTU2zyMcfUiyfleOZtChVGUxWp_k3agns2G0fgbLDO7fiUfgG_FwJ0q2gJpJUARQiwFlvEMufhktpU/s320/surtanbdo.jpg" style="cursor: pointer; float: left; height: 175px; margin: 0pt 10px 10px 0pt; width: 220px;" /></a></div>
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Por que procurar um psicologo? Quando deve ocorrer? Todos precisam de terapia? "A terapia psicológica, psicoterapia ou aconselhamento (o nome não faz tanta diferença) é aquele processo pelo qual você irá conhecer mais sobre você mesmo(a) e conseqüentemente encontrará recursos (poderes) que estavam adormecidos para solucionar os problemas que podem estar lhe incomodando. Todos nós , em certa medida, passamos por situações que nos angustiam, nos dividem e nos fazem acreditar que a felicidade e a paz são sonhos inatingíveis. Sempre podemos superar os limites e buscar, em meio as dificuldades, o equilíbrio, a satisfação e a felicidade do viver.</div>
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O papel da terapia é ajudá-lo a identificar quais são estas dificuldades para transformá-las em situações compreensíveis e possíveis de solução " Não considerando casos extremos onde a busca é inevitável por uma série de contingências que rodeiam algumas pessoas, como responder às questões acima, tão comuns na vida de quem abraça esta profissão? Por ser rotineiramente abordada sobre este tema, principalmente em situações "não clínicas" ( o clima descompromissado permite mais facilmente esta "investigação"), decidi fazer algumas pontuações, mesmo que de maneira extremamente sucinta e superficial.</div>
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Tento aqui responder à curiosidade que cerca um bom número de pessoas que apesar de se sentirem atraídas, não tiveram movimento de busca ou por inibição, ou por não terem conhecimentos mínimos do que seja. Sendo assim... Quando as coisas se confundem... Quando a infelicidade parecer ser maior do que a que podemos suportar... Quando cremos que o destino nos prega peças... Quando nos sentimos vítimas das situações que nos envolvem... Quando nos percebemos excessivamente queixosos... Quando atribuímos a outros a responsabilidade que é nossa... Quando sentimos desconforto emocional...parece nada estar bom... Quando não percebemos que podemos optar... Quando não percebemos nossa impotência... Quando sofremos perdas significativas... ...creio que a decisão de buscar um processo terapêutico seja bastante acertado. "Mas a psicóloga não vai resolver o meu problema..." .É correto.</div>
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No entanto, é esperado que este indivíduo descubra junto a este trabalho clínico, não só caminhos alternativos como também que passe a enxergar a problemática de uma outra maneira, sem tanta dor. Conseguir ver o outro lado da moeda faz com que as pessoas redimensionem a situação e com isto passem a lidar com ela de maneira menos extenuante. "Isto é coisa para louco e eu não sou..." Argumentos deste tipo ainda, infelizmente existem. Geralmente acompanham pessoas que além de serem radicais, tem sua vida pautada naquilo que o outro vai pensar. Estão presas a estereótipos consagrados por uma cultura ultrapassada. Muitas vezes são os que mais precisaria deste tipo de ajuda. "Eu não preciso deste tipo de auxílio; eu sei lidar com a vida...",</div>
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Mesmo que apresente alterações de humor, visíveis pelas pessoas que com ela convivem. Mostram temor em se expor, em serem vistas; trata-se de pessoas que tem muito medo de si mesmo, fantasiando culpas e, portanto punições. Não conseguem perceber como esta onipotência é pesada. Verdades cristalizadas, sustentadas e perpetuadas, absorvidas no seio familiar, nunca repensadas são, muitas vezes as causadoras de transtornos emocionais que serão minimizadas, clarificadas, atenuadas ou resolvidas através do conhecimento de si próprio, através do diálogo consigo mesmo, intermediado e traduzido pela figura do terapeuta; o refletir, o voltar-se para "dentro", o buscar as razões, embora algumas vezes dolorido (outras vezes gratificantes), traz a tona aspectos até então adormecidos mas nem por isto menos atuantes.</div>
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<br /></div>
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A constatação mais evidente desta situação são as tão faladas doenças psico-somáticas; aparecem sob forma orgânica como mais um aviso de que as coisas não vão bem. Quero enfatizar que embora tenha pontuado alguns exemplos quase que a justificar o envolvimento com o processo terapêutico, o grande objetivo deste trabalho é o crescimento pessoal que fatalmente vem em decorrência auto-conhecimento, independente de ter-se ou não alguma queixa específica.</div>
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<br /></div>
<div style="font-family: ""; font-size: 16px;">
É através do relato oral projetando o pensamento ( que deve estar carregado de emoção), que se chega a descobertas. O sentir, o reviver, o trazer para dentro do consultório, episódios eleitos pelo próprio indivíduo faz com que pouco a pouco se inicie a discriminação e o reconhecimento interior, tão necessários para a saúde mental; o entrar em contato com nossas "coisas", com nossos conflitos, nem sempre é "leve" mas com certeza é passar a conviver com as verdades, tão fundamental para o real fortaleciment o. O ter para si a "posse" daquele horário e local onde tem-se o direito de ser por inteiro, falar o que quiser, explorar temas escolhidos, buscar fundamentos, falar e aprender a ouvir a própria voz numa interação de empatia com o terapeuta, o ter o espaço próprio, diante de tanta solicitação da vida, é uma situação não só gratificante como enriquecedora. Por ser um trabalho pessoal, o vínculo só se concretizará, só se estabelecerá propiciando mudanças, se a entrega real, verdadeira, se a opção vier de foro íntimo e não cumprindo "ordens" de parentes bem intencionados que sugeriram este tipo de tratamento.</div>
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Evidentemente que colhemos opiniões aqui e acolá mas que estes argumentos tenham servido para convencer sinceramente e não como alguns casos que dão este passo para livrar-se de tantos "palpites" trazendo no seu bojo a resistência e a descrença; neste caso a busca é infrutífera. É a pessoa que tem que querer, ninguém mais, pois o desejo é do outro e não dele mesmo. Há necessidade ímpar de disponibilidade interna.</div>
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<br /></div>
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O investimento em nós mesmos é não só um direito como um dever que todos temos pois, ao passarmos por exemplo, da autocomiseração, da fragilidade, do choro lamentoso, da pseudo-alegria ou simplesmente da situação rotineira e comum para um estado emocional realmente fortalecido, passamos a atingir aqueles que nos rodeiam de maneira também positiva e criativa. É por este motivo por exemplo que não são raros os casos de encaminhamento para terapia a mãe ou o pai ao invés do filho que está apresentando algum problema. Identificou-se neste caso o quanto são os pais os geradores destes conflitos que despejaram nos filhos suas angústias, seus temores, seus anseios, suas expectativas. Sentimentos tais como inveja, rejeição, raiva, tão comuns nas relações familiares, por serem condenados na nossa cultura, geralmente são negados sendo, por conta disto canalizados de forma distorcida gerando irritação, autoritarismo, ausência de compreensão.</div>
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<br /></div>
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O nível de exigência entre marido e mulher são também muitas vezes o causador de discórdias conjugais pois é difícil aceitar do outro o que ele pode dar e não o que eu quero que ele dê; este é um caso que tipifica a confusão emocional por ignorarem que são pessoas diferentes embora haja forte afeto; são aqueles casos que se sustentam pela cobrança e queixa no dia a dia: "...você poderia ter trazido... você poderia ter se lembrado..." ficando o estabelecido, sempre neste tempo verbal (poderia, gostaria) acompanhado do complemento "...se você gostasse... se você quisesse..." Renunciar as próprias vontades significa renunciar a si mesmo e, quando "acordamos", percebemos que somos muito mais fruto daquilo que pensam que somos do que aquilo que realmente somos. O assunto é extensíssimo e muitos outros fatores poderiam ser abordados. Jamais teria a pretensão de esgotá-lo. Ficam registrados aqui apenas uns poucos enfoques ilustrativos como pinceladas dentro de um trabalho desafiante. Comecei com perguntas e termino com elas: Quem é você além dos diversos papéis que desenvolve (pai, mãe, filho, namorado, profissional, amigo...)? Diante de todo este emaranhado, você consegue se olhar?</div>
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Matéria copiada do site:</div>
<span style="font-family: ""; font-size: 16px;"><a href="http://eneidasouza.sites.uol.com.br/menutextos.htm">http://eneidasouza.sites.uol.com.br/menutextos.htm</a></span><br />
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<b><b><b>Crescer </b></b>!!</b></div>
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Caminho para a paz interior!</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8KxL4g7M2dFYHxOLT__uYEn5eNyyrGndilbjYt9Sip0ewcXSknE3TmIZj7FZ1vPQ0239hZHnT1GU1FJ0VPtTeoDvlZuqhb0DYTNVGyZEI_M52AURfkLLkaLfgCWpo6AAm49dJV2ZlOZPf/s1600-h/Imagem3b.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5347229588962153506" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8KxL4g7M2dFYHxOLT__uYEn5eNyyrGndilbjYt9Sip0ewcXSknE3TmIZj7FZ1vPQ0239hZHnT1GU1FJ0VPtTeoDvlZuqhb0DYTNVGyZEI_M52AURfkLLkaLfgCWpo6AAm49dJV2ZlOZPf/s320/Imagem3b.jpg" style="cursor: pointer; float: left; height: 320px; margin: 0pt 10px 10px 0pt; width: 197px;" /></a><b>Crescer... </b>É ser cada dia um pouco mais de nós mesmos. É dar espontaneamente sem cobrar inconscientemente. É aprender a ser feliz de dentro para fora. É buscar no próximo um meio de nos prolongarmos. É sentir a vida na natureza. É entendermos a morte como natural da vida. É conseguir a calma na hora do caos. É termos sempre uma arma para lutar e uma razão para irmos em frente. É saber a hora exata de parar e buscar um algo novo. É não devanear sobre o passado, mas trabalhar em cima dele para o futuro. É reconhecer nossos erros e valorizar nossas virtudes. É conseguirmos nossa liberdade com equilíbrio para não sermos libertinos. É sabermos que nada nem ninguém é totalmente bom ou mau. É exigir dos outros, apenas o que nós damos a eles. É realizar algo edificante. É sermos responsáveis por nossos atos e por suas conseqüências. É entender que temos espaço de uma vida inteira para crescer. É nos amarmos para que possamos amar os outros como a nós mesmos. É assumirmos que nunca seremos grandes, mas que o importante é estarmos sempre em crescimento.</div>
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Autor desconhecido</div>
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Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2201316089773756230.post-83777776190112744482016-08-14T08:58:00.004-07:002016-08-14T08:58:44.627-07:00Tributo ao Psicólogo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgUczCyVfCNC7UNIhc-jqkNsXgve-6B7cmQPM5aYT6VXocny4tpNk_2bo9VgXLicUF2I3U0vI7L93cMr3BW2aZklo-P9PQRW-MCUGunIAnEvj7PGnB5hO2Yg37oJisxTSw8r_YEcJrxO21/s1600/consulta+psicologo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgUczCyVfCNC7UNIhc-jqkNsXgve-6B7cmQPM5aYT6VXocny4tpNk_2bo9VgXLicUF2I3U0vI7L93cMr3BW2aZklo-P9PQRW-MCUGunIAnEvj7PGnB5hO2Yg37oJisxTSw8r_YEcJrxO21/s320/consulta+psicologo.jpg" width="320" /></a></div>
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<span style="font-family: "arrial" , "helvetica" , "times new roman"; font-size: x-small;"><i> </i></span>
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</div>
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</div>
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<span class="Apple-style-span"><i>
</i></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"De repente, você encontra alguém, que muda sua vida e passa a fazer</span></i></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> parte dela.
</span></i></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman'; font-size: small;"> </span></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Que te olha nos olhos quando você</span></i></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> fala.
</span></i></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman'; font-size: small;"><i>Que</i></span></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> ouve suas tristezas e neuroses com paciência, compreendendo e</span></i></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> respeitando seus sentimentos.
</span></i></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-size: small;"><i><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman';"></span></i></span></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman';"><i>Alguém,</i></span></span></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> que te diz verdades que você não quer ouvir, mesmo sabendo que você</span></i></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> pode odiá-lo por isso.
</span></i></div>
</div>
<div>
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span></i></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-size: small;"><i><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman';"> </span></i></span></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman';"><i>E</i></span></span></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> nesse mundo de céticos, alguém que crê nesta coisa misteriosa,</span></i></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> desacreditada e quase
</span></i></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman'; font-size: small;"><i></i></span></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> impossível, que, estabelecer um vínculo é possível, e que a confiança</span></i></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> existe.
</span></i></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><i> </i><span style="font-size: small;"><i><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman';"></span></i></span></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman';"><i>Alguém</i></span></span></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> que faz você acreditar que realmente vale a pena estar no mundo.
</span></i></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman';"><i> </i><i></i></span></span></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman'; font-size: small;"><i>Alguém</i></span></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> que o convença que há uma porta destrancada esperando apenas que você</span></i></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> vá abri-la.
</span></i></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman'; font-size: small;"><i>Quando</i></span></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> tudo esta triste e parece escuro e vazio, ergue você e faz com que o</span></i></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> mundo de repente </i><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman'; font-size: small;"><i>pareça-lhe brilhante e cheio de possibilidades.</i></span>
</span></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><i></i></span></div>
<div>
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span></i></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman'; font-size: small;"><i>Alguém</i></span></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> que está com você, em tempos difíceis, em tempos tristes, e de</span></i></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> desequilíbrio.
</span></i></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman'; font-size: small;"><i>Se</i></span></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> você se perde no caminho, ele o guia e apóia e te dá forças pra</span></i></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> seguir em frente.
</span></i></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman'; font-size: small;"><i>Alguém</i></span></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> que aperta a sua mão e, seja qual for a situação, sempre lhe assegura</span></i></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> que tudo há de fazer bem .
</span></i></div>
</div>
<div>
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span></i></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-size: small;"><i><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman';"></span></i></span></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman';"><i>De</i></span></span></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> repente você encontra alguém, que te mostra que se aprende errando.
</span></i></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-size: small;"><i><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman';"></span></i></span></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman';"><i>Que</i></span></span></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> crescer, não é só fazer aniversário.
</span></i></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><i> </i></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><i>Que trabalhar significa não só</i></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> ganhar dinheiro.
</span></i></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman'; font-size: small;"><i>Que</i></span></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> amigos a gente conquista, mostrando o que somos.
</span></i></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman'; font-size: small;"><i>Que</i></span></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> verdadeiros amigos, sempre ficam com você até o fim.
</span></i></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman'; font-size: small;"><i>Que</i></span></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela.
</span></i></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><i> </i></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman'; font-size: small;"><i>Que</i></span></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> quando se pensa saber de tudo, ainda não aprendeu nada.
</span></i></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-size: small;"> </span><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman'; font-size: small;"><i></i></span></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman';"><i>Que</i></span></span></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> amar significa se dar por inteiro.
</span></i></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><i> </i><i></i></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><i>Que um dia só, pode ser mais</i></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> importante que muitos anos.
</span></i></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><i> </i><i></i></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman';"><i>Que</i></span></span></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> ouvir uma palavra de carinho, faz bem a saúde e que dar carinho também</span></i></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> faz.
</span></i></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><i> </i><i></i></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman';"><i>Que</i></span></span></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> o julgamento alheio não é importante.
</span></i></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><i> </i><i></i></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman';"><i>Que</i></span></span></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> se pode conversar com estralas.
</span></i></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman';"><i> </i><i> </i><i></i></span></span></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman'; font-size: small;"><i>Que</i></span></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> se pode confessar com a Lua.
</span></i></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-size: small;"><i><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman';"> </span></i></span><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman'; font-size: small;"><i></i></span></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><i>Que se pode viajar além do</i></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> infinito.
</span></i></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-size: small;"><i><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman';"> </span></i></span><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman'; font-size: small;"><i></i></span></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><i>Que sonhar é preciso.
</i></span></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-size: small;"><i><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman';"> </span></i></span><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman'; font-size: small;"><i></i></span></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><i>Que se deve ser criança a</i></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> vida toda.
</span></i></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-size: small;"><i><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman';"> </span></i></span><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman'; font-size: small;"><i></i></span></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><i>Que realmente o que importa é</i></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> o equilíbrio interior.
</span></i></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-size: small;"><i><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman';"> </span></i></span><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman'; font-size: small;"><i></i></span></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><i>Que falar o que se pensa é</i></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> necessário.
</span></i></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-size: small;"><i><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman';"> </span></i></span><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman'; font-size: small;"><i></i></span></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><i>Alguém que te mostra que não</i></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> se pode morrer, pra se aprender a viver.
</span></i></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-size: small;"><i><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman';"> </span></i></span><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman'; font-size: small;"><i></i></span></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><i>E esse alguém, se resume em</i></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> uma palavra;</span></i></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-size: small;"><i><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman';"> </span></i></span><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman'; font-size: xx-small;"><span style="font-size: small;"><i>
</i></span></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><i> <span style="font-size: large;"><b></b></span></i></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><b> </b></i><i><span style="font-size: small;"><span style="font-size: large;"><b>PSICÓLOGO"</b></span></span>
</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: small;"><span style="font-size: large;"><b><br /></b></span></span></i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: small;"><span style="font-size: large;"><b><br /></b></span></span></i></span></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><i><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman'; font-size: xx-small;">
</span></i></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><span style="font-family: arrial, helvetica, 'times new roman'; font-size: xx-small;"><i>Adaptação livre de diversos textos por Talita Carvalho e Taísa Guerra</i></span></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> - alunas do 4o. ano de
</span></i></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i> </i><i> </i><i> psicologia</i>
</span></div>
<div style="text-align: left;">
<i><br /></i></div>
<i><br /></i>
<i><br /></i></div>
<div>
</div>
<div>
</div>
<div>
<span style="font-family: "arrial" , "helvetica" , "times new roman"; font-size: x-small;"><i>Fonte:</i></span><a href="http://www.revistapsicologia.com.br/revista41/index.htm">http://www.revistapsicologia.com.br/revista41/index.htm</a><span style="font-family: "arrial" , "helvetica" , "times new roman"; font-size: x-small;"><i> </i></span></div>
</div>
<div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2201316089773756230.post-39914186126973579552016-08-14T08:56:00.002-07:002016-08-14T08:56:22.265-07:00COMO EU FUJO DE MIM <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-size: medium;">Carl Young</span><span style="font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOCeoV4SdWkAS7GN5AR6N0ev7EiOs3m0sXwyfl9zDi2QH8N_rwU3T3wmNtBwsvcPz1hqdJ1dxe_eJaaouNpz4BgUxltFm2BQeVAJI8OtyWXctQxtq-4DvmaJ7slcqlX3Yy5rzbqdRt11fR/s1600-h/Imagem2.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5342541652128297554" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOCeoV4SdWkAS7GN5AR6N0ev7EiOs3m0sXwyfl9zDi2QH8N_rwU3T3wmNtBwsvcPz1hqdJ1dxe_eJaaouNpz4BgUxltFm2BQeVAJI8OtyWXctQxtq-4DvmaJ7slcqlX3Yy5rzbqdRt11fR/s320/Imagem2.jpg" style="float: left; height: 188px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 182px;" /></a></span></div>
<div>
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div>
"Não podemos impedir que os pássaros sobrevoem nossa cabeça, mas podemos impedir que façam ninho".</div>
<div>
<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<div align="center">
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<br /></div>
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<br /></div>
</div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
<b>COMO EU FUJO DE MIM </b></div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
Por :Irineu Deliberalli</div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
Parece que o Dr. Freud tinha razão, ao afirmar, que todo ser humano tem um lado destrutivo dentro de si, devido à intuição nata, de que a morte sempre vencerá, então eu procuro maneiras constantes de me auto-destruir, fator que vem confirmar em parte esta afirmação.</div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
Com o desenvolvimento da Psicologia, aprendeu-se que o nosso lado sombra, (padrões cristalizados na infância, ou lembranças de outras vidas) tem uma influência bastante grande em nossas histórias de sofrimentos, e está a agir, independente da afirmação instintual do Dr. Freud,em nosso dia-a-dia, mantendo-nos presos a situações, que em grande parte das vezes não conseguimos entender ou enfrentar.</div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
Podemos afirmar com toda segurança, que todo ser humano, tem dentro de si, um enorme arsenal destes padrões, onde nossas necessidades ou expectativas não foram atendidas, e isto tem feito, que fiquemos parados ou até paralisados, diante de vários papéis em nossas vidas, onde não enfrentamos e não resolvemos coisas que são de nossas competências enfrentar e resolver.</div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
Percebam quantas coisas adiamos, quantas coisas deixamos para amanhã, ou o pior, quantas coisas acontecem diante de nossos olhos, onde deveríamos ter atuações seguras e assertivas, mas nos calamos, fugimos, fingimos que não vemos, ou até quando o outro nos coloca sua verdade com harmonia, nós projetamos neste outro, o problema colocado, como se aquilo não fosse nosso, e sim deste outro que está nos mostrando algo que não queremos ver em nós.</div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
Desta maneira, vou vivendo minha vida, sempre atropelando, não entendendo porque as coisas me acontecem, achando que DEUS se esqueceu de mim, que meu anjo da guarda está de férias, que meu guia espiritual ficou de costas, ou que sou um subnitrato qualquer de pó de traque, sem nenhum valor, sem nenhum mérito, me sentindo o azarado, o perseguido pelo azar, o coitadinho; entro então num padrão psico-espiritual horrível, passo toda minha vida a ficar com dó de mim, então permaneço na queixa e em muitos momentos na depressão.</div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
Nisto a vida passa, as oportunidades também, vejo as outras pessoas conseguindo resolver suas vidas ou seus problemas, e neste momento, tenho duas opções, ...o reforço de que sou uma droga de pessoa, do tipo ..."tá vendo, só dá para os outros, eu não consigo mesmo...." e me encho de culpas,. Ou a outra possibilidade é ter inveja das pessoas que conseguem aquilo que eu também queria conseguir para mim.</div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
Mas como vou conseguir o que quero ou preciso, se meu padrão mental não me permite??????</div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
Como conseguir melhoria se fujo de me ver......... Pensem.... o universo é sábio, ele não brinca, ele existe com uma finalidade, e estamos nele, para que está finalidade de concretize. Mas como concretizar esta finalidade se fico parado, se fujo de mim,????????????</div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
Lembram da frase..."conheça a verdade e ela te libertará",? É assim que o universo está agindo comigo, com você, conheça a sua verdade e se liberte, sim, se liberte do medo de saber e ter a você mesmo, de se conhecer.</div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
A solução de qualquer coisa que lhe aflige está em você mesmo, dentro de você, o teu problema, qualquer que seja, a solução está em você, na maneira que pensa, na maneira que age, nas expectativas ou cristalizações que formou em sua mente....Só você pode resolver sua vida, não é DEUS que irá fazê-lo pois lhe foi dado a inteligência para que exercitando-a, encontre o caminho do conhecimento, que nos leva à sabedoria e com sabedoria, resolveremos qualquer coisas, enfrentaremos qualquer desafio, nos livraremos de qualquer situação.</div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
Assim DEUS nos dotou, com uma célula divina, com o mesmo poder dele,... só que por vários motivos sociais, políticos e religiosos, nós estamos presos na culpa, no imobilismo, na não ação, e desta maneira, fugimos de nós mesmos, parece que temos medo de saber a nossa verdade. De conhecer quem somos.</div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
Devido este processo, sofremos as conseqüências de nossas não atitudes, de nossas não ações, perdemos inúmeras oportunidades, pelo nosso imobilismo, por não querermos mudar. Aí vemos vários mestres e nos diz que somos perfeitos, que não temos erros, que temos tudo o que precisamos para sermos felizes e superarmos todas as adversidades, e ficamos mudos diante destas afirmações.</div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
Paralisados, sem ação, sem saber o que fazer com nossas queixas, não querendo assumir a responsabilidade por nossas vidas, esperando sempre que um outro qualquer, venha nos salvar ou nos dizer o que temos que fazer ou como devemos fazer........ simplesmente para não termos que tomar atitudes ou assumirmos responsabilidades sobre nossas vidas, nosso livre-arbítrio, e nos desobrigarmos deste enorme peso, que está em nossos ombros, que são nossas queixas, nossas mágoas, nossos apegos, nossos medos.</div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
Será que não chegou a hora de darmos um basta nesta nossa atitude, e nos tornarmos parceiros dos universo, irmos de encontro ao nosso real, e verdadeiramente descobrirmos aquilo que nosso ego tenta encobrir, e como o ego não tem maturidade, ele nos boicota, tentando nos enganar, pois a única oportunidade de crescimento espiritual que tenho é me conhecer, saber quem eu sou, conhecer e dominar meus sentimentos? Quem de nós domina e conhece seus sentimentos?</div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
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<br /></div>
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Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2201316089773756230.post-25409665739632778992016-08-14T08:55:00.003-07:002016-08-14T08:55:55.479-07:00 Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro , desperta !<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXZiIBL6BSFbvFoTKL7IUjYxrYeQbqG-fh_27ELkrFNssYfkEl8QETswPY2ieiLZGvgmoL4lmSmvbX4tNKqeBAuLMHhHf3i0b_4TdytxCRF7z-3fUonsRSxPPZHsf-LuarLbeTcWHU2M7I/s1600-h/R8d6-14a-16.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5342689486558529378" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXZiIBL6BSFbvFoTKL7IUjYxrYeQbqG-fh_27ELkrFNssYfkEl8QETswPY2ieiLZGvgmoL4lmSmvbX4tNKqeBAuLMHhHf3i0b_4TdytxCRF7z-3fUonsRSxPPZHsf-LuarLbeTcWHU2M7I/s320/R8d6-14a-16.jpg" style="float: left; height: 219px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 228px;" /></a></div>
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/_CzsnUkgAfbQ/SiLAMAr3OII/AAAAAAAAA0M/7s69tTyJNGE/s1600-h/R8d6-15d-2.jpg"></a></div>
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<span class="Apple-style-span" style="color: red;">“Olhar para dentro ,é transpor a barreira que nos separa da verdadeira verdade, é despertar realmente sob pena de nunca mais conseguir viver na ilusão"</span></div>
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<br /></div>
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<span style="font-size: medium;">Psicoterapia</span></div>
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<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBct438o-qzmKir9cxEsVEi3D4Z96s42Tx5rAi6TQJFk8Ju4wJAek9aQGMaKAuGK3CDN5fTv6EojMCW2wPEWAm9b2-qkFxZwvaPdmoRq0mv2jnUwYb2YGqwp3BofZ6IunnJJxK75AMk6-g/s1600-h/OgAAAHw3Q4aSeNNI0R2vujCg3sRneuVHKtz1VBnY9tVI5A9WrOVyTSDDlfp1UkMkZrRD_Azey0wzt6SVbdYiDiuwqBcAm1T1UBuzzpo0XLwuOgd1_bOpFCG_FBgH.jpg"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBct438o-qzmKir9cxEsVEi3D4Z96s42Tx5rAi6TQJFk8Ju4wJAek9aQGMaKAuGK3CDN5fTv6EojMCW2wPEWAm9b2-qkFxZwvaPdmoRq0mv2jnUwYb2YGqwp3BofZ6IunnJJxK75AMk6-g/s320/OgAAAHw3Q4aSeNNI0R2vujCg3sRneuVHKtz1VBnY9tVI5A9WrOVyTSDDlfp1UkMkZrRD_Azey0wzt6SVbdYiDiuwqBcAm1T1UBuzzpo0XLwuOgd1_bOpFCG_FBgH.jpg" /></a><br /><div>
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<br /></div>
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<strong><span style="color: #000033;">Indo para dentro</span><span style="color: #000033; font-family: ";"><span style="color: #000033;">::<a href="mailto:elisabeth.cavalcante@gmail.com"><span style="color: #666666;">Elisabeth Cavalcante</span></a> ::</span></span></strong></div>
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<br /></div>
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Um dos maiores desafios no caminho do autoconhecimento é aprender a olhar para dentro. Geralmente, costumamos procurar a raiz de nossos problemas e dificuldades no mundo exterior. O outro, as circunstâncias de nossa vida, o destino, são sempre, a nosso ver, os causadores de nossas derrotas, medos e angústias.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Ao iniciarmos a busca pela origem de nossos problemas, é fundamental que aprendamos a exercitar a auto-observação, um foco permanente na forma como reagimos ao mundo e às pessoas. Quanto mais dependente do exterior for nosso equilíbrio, mais difícil será nos libertarmos de nossas aflições.</div>
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<br /></div>
<div>
O teste é simples: basta, a cada momento, observar como reagimos às opiniões e atitudes dos outros para conosco, ou aos acontecimentos que contrariam nossa vontade. Se ruminarmos por horas, ou até mesmo dias, aquilo que nos desagradou, ofendeu, magoou, estaremos alimentando cada vez mais o ego, a parte de nosso ser que precisa de aprovação, atenção e incentivos permanentes para poder ser feliz.</div>
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<br /></div>
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Observar os sentimentos e as emoções é apenas o primeiro passo. Quanto mais fundo formos nesse mergulho e encararmos nossas dificuldades com coragem, entendendo que elas são fruto de toda uma vida de condicionamento imposto a nós pelo mundo exterior, mais rapidamente entraremos em contato com nosso Self.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Ele constitui a dimensão mais elevada do ser humano, a conexão direta com o divino poder criador, que sempre esteve presente e sempre estará em nós, independente da forma física que assumirmos, pois sua natureza é eterna. Reencontrá-lo é uma bênção, uma dádiva que está ao alcance de todos, desde que estejam dispostos a vencer o medo da viagem.</div>
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<br /></div>
<div>
<i>Um famoso ditado Sufi diz: aquele que conhece os outros, é erudito; aquele que conhece a si é sábio. Ser erudito é fácil, para ser sábio tem que ter vísceras, coragem. Por que? Por que no mundo é preciso ser corajoso para conhecer a si? Existem razões.<br /><br />A primeira razão é: existe um medo de que se você mergulhar em si mesmo, poderá não encontrar alguém lá... E de certa maneira este medo está certo. Você não vai mesmo encontrar alguém lá. Esta apreensão está certa.<br /><br />... Alguma coisa vai ser encontrada lá, mas é algo que não se define, é algo que não se expressa em palavras. E este algo não é sua posse; este algo é tanto seu quanto é de todo mundo. Você encontrará algo, mas será o centro universal. Você não encontrará qualquer indivíduo lá, nenhum ego será encontrado. Por isto, o medo. Você irá desaparecer.<br /><br />No autoconhecimento você irá desaparecer completamente. Por isto as pessoas conversam a respeito dele, perguntam a respeito dele, lêem livros a respeito, mas nunca entram. Um medo inconsciente impede seu caminho.<br /><br />... Quem sabe no que você vai tropeçar quando mergulhar em si? Pesadelos, monstros... Quem sabe o que está lá dentro? Por que abrir a caixa de Pandora? Mantenha-a firmemente fechada e sente-se em cima. Isto é o que todo mundo está fazendo. E, sob certo sentido, o medo está certo - mas somente sob certo sentido.<br /><br />No começo você encontrará baratas, rinocerontes, répteis e todo tipo de coisas horríveis - porque estas são as coisas que você esteve reprimindo em si mesmo, estas são as coisas que você não permitiu. Você reprimiu a raiva, o ciúme, a possessividade, o ódio. Você reprimiu a violência e o assassinato. Todas estas coisas estão ali. Esta é a barata que está dentro de você. A violência tornou-se uma perna, a possessividade tornou-se outra e o ciúme uma outra mais...<br /><br />Quando mergulhar dentro de si, você terá que encarar tudo isto. Naturalmente, esta não é a história toda. Se você puder encarar a barata, se você puder ir cada vez mais fundo, sem qualquer medo, e observar tudo o que estiver acontecendo, e lembrando-se que ‘eu sou apenas um observador, uma testemunha a tudo isto. Eu não posso ser a barata porque eu posso ver’... o que você consegue ver não é você.<br /><br />Guarde isto como uma chave, uma lembrança constante: tudo o que você vê, não é você. Você vê a raiva? Então você não é ela. Você vê a fome? Então você não é ela. Você vê a sexualidade? Então você não é ela. Você é aquele que testemunha tudo isto. Lembre-se da testemunha e, pouco a pouco, todas as baratas desaparecerão, assim como todos os rinocerontes e tudo o mais que é feio.<br /><br />O testemunhar é um fenômeno tamanho que dissolve tudo que é feio. Pouco a pouco, somente a testemunha permanece. Mas esta testemunha não será você; ela é Deus. Esta testemunha não pode ser confinada em um Eu - ela é puro ser.<br /><br />Há poucos dias eu lhes disse que existem duas inscrições gravadas no templo de Apolo em Delfos: ‘Conheça-te a ti mesmo’ e ‘Nada em excesso’. Há uma relação entre estas citações. O homem era aconselhado a conhecer a si mesmo, e no seu conhecer ele deveria evitar extremos. Quais são os extremos?<br /><br />Dois são os extremos: o inferno e o céu, as baratas feias e as lindas borboletas. Você tem que permanecer uma testemunha de ambas. Você não é nem a barata nem a borboleta com cores psicodélicas. Nem isto nem aquilo - neti neti. Você é apenas o observador, o espelho que reflete a barata e que reflete a borboleta.<br /><br />De acordo com os sacerdotes de Delfos, um extremo era a tentativa de ir além de sua finitude, agir como se fosse infinito. Isto acontece. Se você for para dentro, ou começa a sentir que é alguma coisa como uma criatura do inferno, ou começa a sentir que você é um anjo, uma criatura celestial. Mas em ambos os casos você novamente criou um ego. Evite os extremos, porque o ego consegue existir apenas com os extremos. Ele morre no meio. O meio dourado é a sepultura do ego.<br /><br />... de vez em quando é bom descansar por uns dias num retiro nas montanhas, só para um descanso, mas você tem que voltar para o mundo. Sim, é bom meditar por algumas horas, mas depois você tem que voltar para o mundo. ...Não comece a pensar que você está separado, porque o autoconhecimento não pode ser alcançado na separação. Ele é alcançado na união.<br /><br />E a união mais íntima possível é com outra pessoa. Como você pode estar em comunhão com as árvores se você não consegue estar em comunhão com pessoas? Como você pode estar em comunhão com as pedras se você não consegue estar em comunhão nem mesmo com seu amado ou sua amada? Isto é absurdo! Toda esta idéia é absurda.<br /><br />... Eu tenho visto pessoas vivendo anos e anos nas montanhas.....elas podem viver num silêncio, mas o silêncio será das montanhas, não é uma realização delas. A não ser que você consiga viver o silêncio na praça do mercado, ele não será uma realização sua.<br /><br />Ao retornar do Himalaia você, de repente, ficará chocado, pois continuará sendo a mesma pessoa que era antes de ter ido para lá, talvez você esteja até pior. Você não será capaz de tolerar o barulho, o tumulto do mundo. Que tipo de realização é esta? Em lugar de se tornar mais capaz, mais integrado, você terá se desintegrado, terá se enfraquecido. Você não ganhou força.<br /><br />... Autoconhecimento é um conceito muito estranho, e você precisa compreendê-lo, porque este é todo o trabalho de um Sufi: como conhecer a si mesmo...<br />Autoconhecimento é um tipo de conhecer, mas não de conhecimento. É um tipo de consciência, luminosidade, mas não conhecimento.<br /><br />... Hassan costumava orar todos os dias diante do mosteiro, sentando-se na rua. E ele chorava em prantos, olhava para o céu e dizia: ‘Deus, abra a porta! Eu tenho esperado há tanto tempo. Não foi o suficiente? Terei eu que passar por mais testes? Você ainda não me testou o suficiente? Abra a porta! Eu estou chorando. Eu estou em prantos. Eu estou gritando - abra a porta!’<br /><br />Esta era a sua constante prece, toda manhã e toda tarde. Onde quer que estivesse, ele ia ao mosteiro, sentava-se na rua e orava. Rabia estava passando um dia. Ela bateu na cabeça do Hassan e disse, “Que tolice você está falando? A porta está aberta! Mas você está tão absorvido em seus gritos ‘Abra a porta! Escute-me, Senhor. Por que você não abre a porta’? Você está tão ocupado com essas tolices, que você não consegue ver que a porta está aberta. Ela sempre esteve aberta”.<br /><br />Eu concordo com Rabia... Tudo está disponível. Você não precisa lutar. Você nem mesmo precisa se entregar. Porque a entrega é a polaridade oposta à luta. Você tem apenas que estar no meio. Tem que estar no estado de não-fazer, nem lutar e nem se entregar. E de repente você será capaz de ver que a porta está aberta. Você nunca foi a nenhum outro lugar. Você sempre esteve aqui. Onde mais você poderia ir? Estar dentro é a sua natureza. E então tudo é revelado como um relâmpago. De repente a escuridão desaparece e tudo é luz...</i></div>
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OSHO – The Perfect Master</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO4wyUGG6Z0hSyySTQ5wUwJY3JrXMB7wp1Bkd5u0oG09saEOw8Xzt2A8ATU3yDAFIoxtb9R-Lp3bnrMeBJc0p4Z6ISugGX0VXdRMb6yCUbRil1KnSTf-si4KWojkeaBgSdGpUDqaWomXGl/s1600-h/Imagem1nbv.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5344790356288027106" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO4wyUGG6Z0hSyySTQ5wUwJY3JrXMB7wp1Bkd5u0oG09saEOw8Xzt2A8ATU3yDAFIoxtb9R-Lp3bnrMeBJc0p4Z6ISugGX0VXdRMb6yCUbRil1KnSTf-si4KWojkeaBgSdGpUDqaWomXGl/s320/Imagem1nbv.jpg" style="float: left; height: 221px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 159px;" /></a>"Dentro da pedra já existe uma obra de arte.</div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">
Eu apenas tiro o excesso de mármore“</div>
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Michelangelo</div>
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“Dentro de você também já existe uma linda obra de arte, a mais bela do universo. Seu grande desafio é retirar o excesso de mármore e completá-la.Nós somos os artistas da nossa criação. ”</div>
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Por: <span id="SPELLING_ERROR_16">Rejane</span> Guimarães</div>
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É olhando para nosso interior que encontraremos a nossa verdadeira essência capaz de manifestar tudo o que realmente somos.</div>
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É olhando para o nosso interior, examinando e transcendendo nossos padrões herdados de nossos pais, de nossos familiares e da própria cultura e sociedade que poderemos encontrar um sentido em nossas vidas, uma resposta para a pergunta que todos nós temos em nossa mente: Para que estamos vivos?</div>
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O <span id="SPELLING_ERROR_10">autoconhecimento</span> nos leva a uma profunda viagem ao nosso interior, fazendo-nos compreender por que reagimos a uma determinada situação, tornando-nos capazes de fazer uma escolha mais consciente, que <span id="SPELLING_ERROR_11">conseqüentemente</span> nos levará há uma satisfação e sentido de vida cada vez mais significativo.</div>
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Desde a mais tenra infância, fomos criando "couraças" para proteger nossa verdadeira essência. Fomos adquirindo padrões sócio-culturais que quando são rígidos e <span id="SPELLING_ERROR_12">inflexíveis</span>bloqueiam nosso processo de desenvolvimento. Vamos "levando" a vida, escutando apenas o que os outros, a sociedade e os nossos padrões nos dizem para fazer, muitas vezes, não dando ouvidos à nossa própria voz que vem do nosso coração, do nosso interior.</div>
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Muitos nem sequer tem consciência dessa voz interior, outros tentam silenciá-la a qualquer custo. Estão ainda iludidos pelas pressões, determinações e medos impostos pela sociedade e pelo próprio ego: Mas o que vão pensar de mim se eu fizer isto?</div>
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Certas pessoas têm medo do que pode vir a acontecer, mas esquecem que a vida está presente no agora. E é no agora que o coração clama para que o sigamos, para que confiemos nele, pois é ali que está a verdadeira evolução e o verdadeiro aprendizado, junto com a verdadeira satisfação.</div>
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Assim, o <span id="SPELLING_ERROR_13">autoconhecimento</span> nos leva ao desenvolvimento de nossa Consciência, transcendendo as "couraças" e seguindo em <span id="SPELLING_ERROR_14">direção</span> da nossa verdadeira essência de Amor.</div>
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É por isso que quero continuar me embrenhando na<span id="SPELLING_ERROR_15">acontecência</span> dessa existência, me descobrindo e me transformando a cada dia. Já não posso parar, tudo me impulsiona a seguir, transcendendo os meus próprios limites e redescobrindo um monte de coisas a meu respeito, a cada amanhecer.</div>
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Que a luz da minha consciência esteja presente sempre a cada novo despertar.</div>
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Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2201316089773756230.post-89976887768519753542016-08-14T08:53:00.005-07:002016-08-14T08:53:43.256-07:00A raiva e a sua força<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><span class="Apple-style-span" style="font-family: "; font-size: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><strong style="line-height: 12px; margin: 0px; padding: 0px;"><br /></strong></span></span><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><span class="Apple-style-span" style="font-family: "; font-size: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><strong style="line-height: 12px; margin: 0px; padding: 0px;"><br /></strong></span></span><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><br />
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px; text-align: center;">
<br /><span class="Apple-style-span" style="font-family: "; line-height: 18px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><strong style="line-height: 12px; margin: 0px; padding: 0px;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsdU0ISewxu-vCEvW7C8AnaxmG1wh4JvWqB5bbvvlOz7UdKpFB2eIINUeLErJTypxK7Otb39lY08WcQwpn3cTz9vnpyD0kbVtuqhoOmNw-F03kMaEQhewu3gfIouqeWm-Ttltx_OSxTHw/s400/NO+DIV%C3%83" /></strong></span></span></div>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /><br /><br /><br /><span style="color: red; font-size: large;">"Que bom que você está sentindo raiva. Use-a seu favor!".</span><br /><br /><br />Por : Marcus Facciollo </span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: "; font-size: 16px;"><br /></span><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: "; font-size: 16px;">Muitas vezes ouvi, em sessões de análise, meu psicanalista me dizer:</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: "; font-size: 16px;">"Que bom que você está sentindo raiva! Use-a seu favor!".</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: "; font-size: 16px;"> </span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: "; font-size: 16px;"></span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: "; font-size: 16px;">Sim, a raiva pode ser um ótimo sentimento, positivo. Muito melhor que aceitar uma situação com resignação, passividade, engoli-la e deixá-la dentro de nós, guardada e transformada em mágoa e pensamentos tristes. Porém, de nada adianta sentir raiva, perder a cabeça, acabar se prejudicando até e, no final das contas, piorar a situação ou, depois de tanto estribuchar... sentar no sofá e acabar aceitando uma situação tão passivamente como quem desde o início assim o fez!</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: "; font-size: 16px;"></span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: "; font-size: 16px;"></span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: "; font-size: 16px;">Usar a raiva positivamente significa vivenciar esse sentimento e transformá-lo em força motriz de uma mudança. De pensamento, atitude, vida. Usá-la positivamente significa entender por que esse sentimento surgiu, aceitá-lo, ver se não é fruto de algum desejo ou ideia nossa que na verdade não é muito "correto", é egoísta, infantil. Caso a raiva seja motivada por imaturidade, ignorância ou egoísmo nosso, vamos trabalhar nosso interior para melhorarmos, sem nos culparmos pelo que sentimos ou pelo que somos no momento, mas procurando nos aperfeiçoar como pessoas. Caso a raiva seja por um motivo válido, por uma injustiça real ou algo parecido, é hora de, com a ajuda de nossa racionalidade e bom senso, utilizar a energia desse sentimento para promover as mudanças desejadas, encontrar soluções para eliminarmos ou minimizarmos o que nos indignou.</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: "; font-size: 16px;"></span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: "; font-size: 16px;"></span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: "; font-size: 16px;">Não é tão fácil assim, as explosões de fúria parecem nos cegar e aí agimos irracionalmente, muitas vezes. Nessas horas, melhor nos calarmos ou afastarmos, respirarmos fundo, para depois, mais calmos, podermos refletir e entender a situação e o que fazer de positivo a nosso favor. Mas, nem sempre temos a chance de darmos essa "parada", muitas vezes nem podemos. Temos de agir na hora, até em defesa própria. Aí, então, procuremos ao máximo usar de racionalidade para agir. Usar todo o movimento que acontece dentro de nós para daí obtermos a melhor orientação a seguir. Quanto mais fazemos isso, fica mais rápido e fácil agir com equilíbrio em situações de estresse e raiva. Vamos "pegando prática".</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: "; font-size: 16px;"> </span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: "; font-size: 16px;"></span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: "; font-size: 16px;">Não é a melhor solução fazer do movimento interior que a raiva nos causa uma força propulsora da vingança. Trabalhar nesse sentido faz com que usemos nossa inteligência e energia em algo que não será verdadeiramente produtivo para nós, não nos fará crescer nem trará sincero bem estar. Nem é bom jogarmos essa revolta contra nós mesmos, nos punido de diferentes formas. Com isso, não mudamos nada, só nos prejudicamos e atingimos, exclusivamente. Empreguemos nosso tempo e forças numa empreitada que signifique benefícios a nós mesmos.</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: "; font-size: 16px;"> </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "; font-size: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="color: red;"><br /></span></span>
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: "; font-size: 16px;"></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: "; font-size: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="color: red;">Ter raiva significa que você está vivo, tem sentimentos. Conheça-os, o porque de existirem. Reflita sobre eles e sobre como seguir em frente da melhor maneira. Transforme a força da raiva em mais força positiva de vida.</span></span><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><span class="Apple-style-span" style="font-family: "; font-size: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="color: red;"><br /></span></span><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><span class="Apple-style-span" style="font-family: "; font-size: 16px;">Fonte: </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><a href="http://www.artigonal.com/auto-ajuda-artigos/use-a-raiva-a-seu-favor-1239735.html">http://www.artigonal.com/</a></span></span><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;"><br /></span><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;"><br /></span><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;"></span><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;"></span><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;"></span><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;"></span><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;"></span><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><br />
<div align="left" class="texto" style="font-family: arial, verdana, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 16px; margin-left: 14.2pt; margin-right: 10px; margin-top: 8px; text-indent: 20px;">
<br /><div style="text-indent: 0px;">
<br /><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="color: red; font-family: ";"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: 800;"><br /></span></span></span></div>
</div>
<br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;"><br /></span><br />
<div align="left" class="texto" style="color: black; font-family: Arial, verdana, sans-serif; font-size: 14px; font-weight: normal; line-height: 16px; margin-left: 14.2pt; margin-right: 10px; margin-top: 8px; text-align: left; text-indent: 20px;">
<br /></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2201316089773756230.post-78909949261452504942016-08-14T08:52:00.000-07:002016-08-14T08:52:01.548-07:00CRÔNICA DA LOUCURA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><br />
<div dir="ltr" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" trbidi="on">
<br /><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLksZwVz7BEigfMswbyhBNADvzd2mcOkdVwVYe_xNB0pFgagq0MBrjVJVmJkeWItCUkqokgL1eW6z6ygp3lpcOofTtTvS1Em0TCAuTSAAMF2j0RQO1xyMEws0i7hNQR3F7B4d6lUHYJ6U4/s1600-h/Imagem2.gif"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5346442434988197346" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLksZwVz7BEigfMswbyhBNADvzd2mcOkdVwVYe_xNB0pFgagq0MBrjVJVmJkeWItCUkqokgL1eW6z6ygp3lpcOofTtTvS1Em0TCAuTSAAMF2j0RQO1xyMEws0i7hNQR3F7B4d6lUHYJ6U4/s1600/Imagem2.gif" style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt;" /></a><b><b><i><b></b></i></b></b></div>
</div>
<br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><b style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;"><br /></b><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><br />
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
(Luis Fernando Veríssimo)</div>
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<br /><br /><br />O melhor da Terapia é ficar observando os meus colegas loucos. Existem dois tipos de loucos. O louco propriamente dito e o que cuida do louco:o analista, o terapeuta, o psicólogo e o psiquiatra.<br /><br />Sim, somente um louco pode se dispor a ouvir a loucura de seis ou sete outros loucos todos os dias, meses, anos. Se não era louco, ficou. Durante quarenta anos, passei longe deles.<br /><br />Pronto, acabei diante de um louco, contando as minhas loucuras acumuladas. Confesso, como louco confesso, que estou adorando estar louco semanal.<br /><br />O melhor da terapia é chegar antes, alguns minutos e ficar observando os meus colegas loucos na sala de espera. Onde faço a minha terapia é uma casa<br />grande com oito loucos analistas. Portanto, a sala de espera sempre tem três ou quatro ali, ansiosos, pensando na loucura que vão dizer dali a pouco.<br />Ninguém olha para ninguém. O silencio é uma loucura.<br /><br />E eu, como escritor, adoro observar pessoas, imaginar os nomes, a profissão, quantos filhos têm,se são rotarianos ou leoninos, vascainos ou flamenguistas... Acho que todo escritor gosta desse brinquedo, no mínimo, criativo. E a sala de espera de um 'consultório médico', como diz a atendente absolutamente<br />normal (apenas uma pessoa normal lê tanto Paulo Coelho como ela), é um prato cheio para um louco escritor como eu.<br />Senão, vejamos: Na última quarta-feira, estávamos<br />1. Eu,<br />2. Um crioulinho muito bem vestido,<br />3. Um senhor de uns cinqüenta anos e<br />4. Uma velha gorda.<br /><br />Comecei, é claro, imediatamente a imaginar qual seria o problema de cada um deles. Não foi difícil, porque eu já partia do principio que todos eram loucos, como eu. Senão, não estariam ali, tão cabisbaixos e ensimesmados.<br /><br />2) O pretinho, por exemplo. Claro que a cor, num país racista como o nosso,deve ter contribuído muito para leva-lo até aquela poltrona de vime. Deve gostar de uma branca, e os pais dela não aprovam o namoro e não conseguiu entrar como sócio do 'Harmonia do Samba'? Notei que o tênis estava um pouco velho. Problema de ascensão social, com certeza. O olhar dele era triste,cansado. Comecei a ficar com pena dele. Depois notei que ele trazia uma mala. Podia ser o corpo da namorada esquartejada lá dentro. Talvez apenas a cabeça. Devia ser um assassino, ou suicida, no mínimo. Podia ter também uma arma lá dentro. Podia ser perigoso. Afastei-me um pouco dele no sofá. Ele dava olhadas furtivas para dentro da mala assassina.<br /><br />3)E o senhor de terno preto, gravata, meias e sapatos também pretos? Como ele estava sofrendo, coitado. Ele disfarçava, mas notei que tinha um pequeno<br />tique no olho esquerdo.. Corno, na certa. E manso. Corno manso sempre tem tiques. Já notaram? Observo as mãos. Roía as unhas. Insegurança total, medo de viver. Filho drogado? Bem provável Como era infeliz esse meu personagem.Uma hora tirou o lenço e eu já estava esperando as lágrimas quando ele assoou o nariz violentamente, interrompendo o Paulo Coelho da outra. Faltava um botão na camisa. Claro, abandonado pela esposa. Devia morar num flat, pagar caro, devia ter dívidas astronômicas. Homossexual? Acho que não. Ninguém beijaria um homem com um bigode daqueles. Tingido.<br /><br />4) Mas a melhor, a mais doida, era a louca gorda e baixinha. Que bunda imensa. Como sofria, meu Deus. Bastava olhar no rosto dela. Não devia fazer amor há mais de trinta anos. Será que se masturbaria? Será que era esse o problema dela? Uma velha masturbadora? Não! Tirou um terço da bolsa e começou a rezar. Meu Deus, o caso é mais grave do que eu pensava. Estava no quinto cigarro em dez minutos. Tensa. Coitada. O que deve ser dos filhos dela? Acho que os filhos não comem a macarronada dela há dezenas e dezenas de domingos. Tinha cara também de quem mentia para o analista. Minha mãe rezaria uma Salve-Rainha por ela, se a conhecesse.<br /><br />Acabou o meu tempo.. Tenho que ir conversar com o meu psicanalista. Conto para ele a minha 'viagem' na sala de espera. Ele ri. Ri muito, o meu psicanalista, e diz:<br />- O Ditinho é o nosso office-boy.<br />- O de terno preto é representante de um laboratório multinacional de remédios lá no Ipiranga e passa aqui uma vez por mês com as novidades.<br />- E a gordinha é a Dona Dirce, a minha mãe.<br /><br />E você, não vai ter alta tão cedo...</div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: "; font-size: 16px;"></span><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /><br style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;" /></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2201316089773756230.post-78120806491961685972016-08-14T08:50:00.004-07:002016-08-14T08:50:58.772-07:00Terapia familiar<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"> </span></b><img height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3YE6rsAHMA8KweQ489gZHnd107dNBm-srfLmeSDEBtZVgVM4DzK3ZY-XnhaBZal8jvVFZ-yLWRuSzH5oY5JU-sESohhEH_RSJTCBA0vDzDdizUDXW8U2cc-dpinH3SWq3T3aPCcNTnIs/s400/OgAAAIUvy6BQolqshkjD1FEvNzUzF-Sn0LKiEnIK5IYv56UoLccVMpYV-n2Ej4lK9tANGpquuupYJ7XuNmwsN5M89coAm1T1UHK34izJONCcPLC0pw4wLM6rMbzS.jpg" width="400" /><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"></span><br />
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<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><span style="color: red; font-size: large;">O homem psicológico maduro</span></span></div>
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<br /><br /><br /><br />O ser humano é o mais alto e nobre investimento da vida, momento grandioso do processo evolutivo que, para atingir a sua culminância, atravessa diferentes fases que lhe permitem a estruturação psicológica, seu amadurecimento, sua individuação, conforme Jung.<br /><br />Ao atingir a idade adulta deve estar em condições de viver as suas responsabilidades e os desafios existenciais. É comum, no entanto, perceber-se que o desenvolvimento fisiológico raramente faz-se acompanhar do seu correspondente emocional, o que se transforma em conflito, quando um aspecto não éidentificado com o outro. Em tal caso, o período infantil alonga-se e predomina, fazendo-se característica de uma personalidade instável, atormentada, insegura, depressiva ou agressiva, ocultando-se sob vários mecanismos perturbadores.<br /><br />O seu processo de amadurecimento psicológico, portanto, pode ser comparado a uma larga gestação, cujo parto doloroso propicia especial plenificação.<br /><br /><br />Procedente de atavismos agressivos, imantado ainda aos instintos, o ser cresce sob pressões que lhe despertam a necessidade de desabrochar os valores adormecidos, qual semente que se intumesce sob as cargas esmagadoras do solo, a fim de libertar o vegetal embrionário, que se agigantará através do tempo.<br /><br /><br />Fatores compressivos e difíceis de liberados, pelos processos castradores do ambiente, quase sempre contribuem para que se prolongue a sua imaturidade psicológica.<br /><br />Do ponto de vista tradicional, apresentam-se os fatores hereditários, psicossociais, econômicos, que colaboram positiva ou negativamente para o desenvolvimento psicológico, quase sempre contribuindo para a preservação do estado de imaturidade.<br /><br />Graças à sua constituição emocional e orgânica, na vida infantil o ser é egocêntrico, qual animal que não discerne, acreditando que tudo gira em torno do seu universo, tornando-se, em conseqüência, impiedoso, por ser destituído de afetividade ainda não desenvolvida, que o propele à liberdade excessiva e aos estados caprichosos de comportamento.<br /><br />Passado esse primeiro período, faz-se ególatra, acumulando tudo e apenas pensando em si, em fatigante esforço de completar-se, isolando -se socialmente dos demais ou considerando as outras pessoas como descartáveis, cujo valor acaba quando desaparece a utilidade, de imediato ignorando-as, desprezando-as...<br /><br />Em sucessão, apresenta-se introvertido, egoísta, possuindo sem repartir, detentor de coisas, não de paz pessoal.<br /><br />A imaturidade expressa-se através da preservação dos conflitos, graças aos quais muda de comportamento sem liberar-se da injunção causal, que são a frustração, o desconforto moral, a presença da infância. E mesmo quando se apresenta completado, as suas reações prosseguem infantis, destituídas de sensibilidade, no tormento de metas sem significado.<br /><br />Para ele, o sentido da vida permanece adstrito ao círculo estreito da aquisição de coisas e à sujeição de outras pessoas aos seus caprichos. Torna-se ditador impiedoso, sicário implacável, juiz cruel. Proporciona-lhe prazer mórbido a dependência das massas e dos indivíduos particularmente, fruindo, de maneira masoquista, do prazer na dor própria ou alheia, desenvolvendo a degenerescência afetiva até o naufrágio fatal...<br /><br />Certamente, fatores genéticos contribuem para o desenvolvimento ou não da maturidade psicológica, em se considerando as cargas hereditárias na constituição orgânica, na câmara cerebral, na aparelhagem nervosa e glandular, especialmente nas de secreção endócrina, na constituição do sexo.<br /><br />Todavia, não podemos ignorar a preponderância do modelo organizador biológico (MOB) ou perispírito, responsável pela harmonização dos implementos de que o Espírito se irá utilizar para o seu processo evolutivo no corpo transitório.<br /><br />Face a isso, cada pessoa é a soma das suas experiências transatas, e sua mente é o veículo formador de quanto se lhe torna necessário para o processo iluminativo.<br /><br />Essa percepção, o entendimento desse fator, faz-se relevante em qualquer proposta de psicologia trans-pessoal, no estudo das causalidades de todos os fenômenos humanos.<br /><br />Os velhos paradigmas e modelos sobre o homem cedem passo à introdução do conceito do ser ancestral, com toda a historiografia das suas reencarnações, que se tornam responsáveis pelo desenvolvimento do eu profundo.<br /><br />A enunciada cisão entre o eu e o si, atávica, desaparece quando a análise do perispírito demonstra que a personalidade resulta da experiência de cada etapa, mas a individualidade é a soma de todas as realizações nas sucessivas reencarnações.<br /><br />Graças a esses fenômenos, as pressões psicossociais — ambiente, educação, lutas e atividades — aparecem contribuindo, de uma ou de outra forma, para a realização das metas ou reparação delas, em razão dos processos de mérito ou débito de que cada um se faz portador.<br /><br />Todos nascem ou renascem nos núcleos familiares e sociais de que necessitam para aprimorar-se, e não conforme se assevera tradicionalmente: que merecem.<br /><br />As cargas de genes e cromossomas, as condições psicos sociais e econômicas, formam o quadro dos processos de burilamento moral-espiritual, resultantes da reencarnação caldeadora dos dispositivos individuais para a evolução.<br /><br />Tal razão prepondera na elucidação das diferenças psicológicas dos indivíduos, mesmo entre os gêmeos uniovulados, defluentes das conquistas anteriores.<br /><br />A maturidade psicológica tem um curso acidentado, feito de sucessos e repetições, por formar um quadro muito complexo na individualidade humana.<br /><br />A sua primeira fase expressa-se como maturidade afetiva, quando o ser deixa de ser captativo por fenômeno atávico, para tornar-se ablativo, que é a fatalidade do processo no qual se encontra.<br /><br />Da posição receptiva egoísta, profundamente perturbadora, surge a necessidade de crescer e ampliar o círculo de amigos, na sua condição de animal gregário, surgindo as primeiras expressões do amor.<br /><br />Expande o sentimento afetivo e compreende que o narcisismo e o egoísmo somente conduzem à auto-destruição, à perturbação.<br /><br />O amor é a chama que arde atraente, oferecendo claridade e calor, ao tempo que alimenta com paz, face à permuta de energias entre quem ama e aquele que se torna amado.<br /><br />Desenvolve-se então uma empatia que arranca o ser do seu primitivismo, conduzindo-o à imensa área do progresso, onde a experiência de doação torna-se enriquecedora, trabalhando pelo olvido do ser em si mesmo com a lembrança constante do seu próximo.<br /><br />Quem aspira por ser amado mantém-se na imaturidade, na dependência psicológica infantil, coercitiva, ególatra.<br /><br />A afetividade é o campo central para a batalha entre as diversas paixões de posse e de renúncia, de domínio e abnegação, ensejando a predominância da doação plena.<br /><br />No amadurecimento afetivo, o ser esplende e supera-se.<br /><br />O próximo passo é o amadurecimento mental, graças à compreensão de que a vida é rica de significados e o seu sentido é a imortalidade.<br /><br />Com essa identificação alteram-se os interesses, e as paisagens se clareiam ao sol da razão, que consubstancia a fé no homem, na vida e em Deus.<br /><br />O amadurecimento mental, que se adquire pela emoção e pelo conhecimento que discerne os valores constitutivos da filosofia existencial, amplia as perspectivas da realização completadora.<br /><br />Somente após lograr o amadurecimento afetivo, consegue o mental, por encontrar-se livre dos constrangimentos e das pseudonecessidades emocionais.<br /><br />A conquista da razão é relevante, por ser o princípio ordenador, responsável pela formação do discernimento, que reúne em um só conjunto as diferentes conquistas intelectuais, a fim de que possa utilizar o pensamento de maneira justa, real e compatível com a consciência.<br /><br />A razão proporciona a superação do fenômeno infantil da ilusão, da fantasia, responsável pelo sofrimento, em se considerando a impermanência e todos os acontecimentos e aspirações físicas.<br /><br />A mente, no seu contexto e complexidade, resulta de duas expressões da sua natureza: o intelecto e a razão, sendo a segunda de formação discursiva e a primeira de caráter intuitivo.<br /><br />Disso decorrem duas condutas de aprendizagem no que tange ao pensamento e ao seu uso correto.<br /><br />Pensar acertadamente é uma meta elevada, porque nem todo ato de pensar corretamente o é, face à interferência dos desejos e supostas necessidades. Assim, a concentração nos objetivos ideais, distinguidos dos imaginados, leva à correção do pensamento.<br /><br />Há uma grande variação de níveis de pensamento, resultantes das conquistas intelectuais.<br /><br />Para que ocorra o amadurecimento se torna indispensável pensar, exercitando a mente e ampliando-lhe a capacidade de discernir.<br /><br />Logo se apresenta o desafio do amadurecimento moral, responsável pela superação dos instintos, das sensações grosseiras, imediatistas.<br /><br />A escala dos valores rompe os limites das conveniências restritivas e interesseiras, para apoiar-se nos códigos da ética universal, ancestral e perene, que têm, por base, Deus, os seres, a natureza e o próprio indivíduo, compreendendo-se que o limite da própria liberdade começa na fronteira do direito alheio, nunca aspirando para si o que não gostaria de receber de outrem...<br /><br />A maturidade moral liberta, por despedaçar os códigos da hipocrisia e das circunstâncias que facultam o desenvolvimento do egoísmo, da vaidade, da autocracia.<br /><br />Essa realização moral é dinâmica e entusiasta, alargando as possibilidades de crescimento ético, estético e espiritual do ser.<br /><br />Dois sensos morais surgem no contexto da maturação: o convencional — que é o aceito, oportunista e, às vezes, amoral ou imoral, — porque imposto pelas conveniências de cada época, civilização e cultura — e o verdadeiro — que supera os limites ocasionais e sobrepaira legítimo em todas as épocas, qual aquele estatuído no Decálogo e no Sermão da montanha.<br /><br />A conquista da maturidade moral verdadeira torna-se indispensável para a auto-realização do ser e da sociedade em geral.<br /><br />Vencida essa etapa, a maturidade social surge naturalmente, porque, autoconhecendo-se e autotrabalhando-se, o homem psicológico torna-se harmônico no grupo, é aglutinador, compreensivo, líder natural, proporcionando bem-estar em sua volta e alegria de viver.<br /><br />O amadurecimento psicológico é imperativo que surge naturalmente, ou por necessidade que se estabelece no processo da evolução.<br /><br />O ser imaturo, ambicioso, apaixonado, frustra-se, irrita-se sempre, mata e mata-se, porque o significado da sua vida é o ego perturbador e finito, circular-estreito e sem metas.<br /><br />Superar o estado egocêntrico, para tornar-se útil socialmente, caracteriza o rompimento com o círculo familiar da infância e abre-o à comunidade, que é a grande escola da vida.<br /><br />O indivíduo não pode viver sem relacionamentos, pois que, por contrário, aliena-se.<br /><br />O seu desenvolvimento deflui dos contatos com a natureza e as criaturas, dos seus inter-relacionamentos pessoais, renunciando à liberdade interior, a fim de plenificar-se no grupo.<br /><br />Com o conflito embutido no comportamento pessoal, torna-se impossível o relacionamento social. Indispensável que sejam realizados encontros e experiências de grupos, gerando adaptação e convivência salutar com outras pessoas.<br /><br />Quem lograr a sua consciência individual, supera a violência, a separatividade e, afetuoso, racional, integra o grupo social promovendo-o e desenvolvendo-se cada vez mais, rico de compreensão, fraternidade, amor e paz.<br /><br />O homem maduro psicologicamente vive a amplidão infinita das aspirações do bom, do belo, do verdadeiro, e, esvaído do ego, atinge o self, tornando-se homem integral, ideal, no rumo do infinito.<br /><br /><br /><br />Font<br />Extraído do livro “O ser consciente” – Joanna de Angelis –<br /><br /><br /> <br /> Será que sou uma pessoa imatura?<br /><br /><br />O autor, renomado psiquiatra espanhol, oferece aqui dez pontos bastante claros que possibilitam um auto-exame preciso.<br /><br /><br /><br />A personalidade<br /><br />É a soma dos padrões de conduta reais e potenciais e é determinada por três fatores: a herança (o nosso patrimônio genético, aquilo que herdamos os nossos pais), o ambiento (aquilo que nos cerca) e a experiência de via (a biografia de cada um). A personalidade é a marca própria e específica de cada um. O cartão de visita. Noutras palavras, a personalidade é uma organização dinâmica, em movimento, em que confluem s aspectos físicos, psicológicos, sociais e culturais de um indivíduo. Nós, psiquiatras, dedicamo-nos à engenharia do comportamento. Somos escavadores das superfícies psicológicas, procuramos aprofundar na mecânica interna do comportamento, para corrigi-lo, melhorá-lo, torná-lo mais equilibrado.<br /><br /><br /> A pessoa imatura <br /><br />É uma pessoa a meio caminho, com uma psicologia incipiente, incompleta, que no está bem acabada e que tem muitos pontos negativos, mas que pode mudar, melhorar e tornar-se mais sólida, com a ajuda de um psiquiatra ou de um psicólogo. <br />Tentarei sistematizar os ingredientes principais da imaturidade, para que o leitor possa adentrar num tema tão complexo. <br /><br /><br />1. Defasagem entre a idade cronológica e a idade mental<br /><br />É uma das manifestações que mais chama a atenção logo de cara. Não esqueçamos que há pessoas que amadurecem cedo e outras que levam mais tempo, e isso pode interferir um pouco na observação. <br /><br /><br />2. Desconhecimento de si próprio.</span><br />
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<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><br />Conhecer-se a si próprio era uma das normas do herói grego. No templo dedicado ao deus Apolo, em Delfos, havia a inscrição: Gnothi Seauton, "conhece-te a ti mesmo". Trata-se de ter claro que aquilo que devemos estudar com mais afinco somos nós mesmos, temos de saber quais são as nossas limitações e as nossas atitudes. O conhecimento dessas realidades é como que a carta de navegação que nos ajuda a guiar-nos para uma vida adequada. <br /><br /><br />3. Instabilidade emocional. <br /><br /><br />A instabilidade emocional manifesta-se em mudanças do estado de ânimo: o sujeito passa da euforia à melancolia de um dia para outro ou mesmo dentro de um mesmo dia. É preciso distinguir essa variação dos chamados transtornos bipolares. O imaturo é desigual, variável, irregular, os seus sentimentos movem-se e balançam como um pêndulo, de maneira que ninguém nunca sabe o que esperar dele. Essa fragilidade é um traço bem característico da imaturidade. O seu estado de ânimo pode ser representado pelos dentes de uma serra, uma espécie de montanha russa cheia de oscilações. <br /><br /><br />4. Pouca ou nenhuma responsabilidade.<br /><br /><br />A imaturidade tem níveis, como qualquer outro fato psicológico. A palavra "responsabilidade" vem do latim respondere, que significa "responder", "prometer", "satisfazer". Estar na realidade é ter consciência das próprias circunstâncias imediatas - o hoje e o agora -, que são inescapáveis e que ninguém pode menosprezar. <br /><br /><br />5. Pouca ou nenhuma percepção da realidade.<br /><br /><br />A captação incorreta de si próprio e das circunstâncias leva o sujeito a ter um comportamento inadequado nas suas relações intrapessoais (desarmonia consigo próprio) e interpessoais (não sabe lidar com os outros, não sabe guardar distâncias e proximidades). <br /><br /><br />6. Ausência de um projeto de vida.<br /><br /><br />A vida não pode ser improvisada. É preciso uma certa organização, um esquema que planeje o futuro. E os três grandes temas do nosso projeto de vida devem ser: o amor, o trabalho e a cultura. E o sujeito imaturo não assume seriamente nenhum dos três. Não se vive sem amor; o amor deve ser o primeiro motor da vida, que impulsiona e dá força aos outros dois. Do nosso comprometimento com esses três grandes temas, brota a felicidade, suma e compêndio de uma vida coerente. <br /><br /><br />7. Falta de maturidade afetiva.<br /><br /><br /><br />É preciso compreender o que é o amor e vê-lo como a vértebra da nossa vida sentimental. É o amor que dá sentido à vida. Mas não há amor sem renúncias. Além disso, é preciso ter a consciência de que ninguém é absoluto para o outro. Não há amor eterno; ele só existe nos filmes, nas canções da moda e na cabeça das pessoas imaturas. O que, sim, existe é o amor trabalhado a cada dia. Amar não significa ter sentimentos doces, mas voltar-se juntamente com o outro para as pequenas realidades cotidianas. No meu livro ¿Quién eres? ("Quem é você?"), descrevo a maturidade afetiva como uma dimensão à parte, com características próprias e específicas. Só gostaria de sublinhar uma coisa: como é fácil apaixonar-se e como é difícil manter-se apaixonado! Assistimos hoje uma verdadeira socialização da imaturidade afetiva. <br /><br /><br /><br />8. Falta de maturidade intelectual.<br /><br /><br />A inteligência, assim como a afetividade, é outra das grandes ferramentas da psicologia. Há muitas formas de inteligência: teórica, prática, social, analítica, sintética, discursiva, matemática, analógica, intuitiva e reflexiva... Mas façamos uma idéia clara: uma pessoa é inteligente quando sabe focar um tema, fazer raciocínios e juízos adequados sobre a realidade, quando é capaz de formular um conjunto de soluções exeqüíveis e positivas para problemas concretos. Na linguagem mais moderna da psicologia cognitiva: inteligência é saber receber a informação a informação, codificá-la e ordená-la de corretamente a fim de oferecer respostas válidas, coerentes e eficazes. Nesse campo, as manifestações de imaturidade são ricas e variadas: falta de visão e planejamento do futuro; hipertrofia do presente e exaltação do instante; falta de justiça nas análises pessoais e gerais; sérias dificuldades para racionalizar os fatos e aplicar-lhes um certo espírito cartesiano. A vida é como um viagem e por isso é importante saber aonde se quer chegar. <br /><br /><br />9. Pouca educação da vontade.<br /><br /><br />A vontade é uma una joia que enfeita a personalidade do homem maduro. Se é frágil e não foi temperada pro uma luta constante, transforma o sujeito em um tipo débil, mole, volúvel, caprichoso, incapaz de propor-se objetivos concretos, já que tudo se desfaz com o primeiro estímulo que vem de fora e o faz abandonar a tarefa que levava a cabo. É a imagem do menino mimado, que é digna de pena: levado, arrastado e tiranizado por aquilo que é mais gostoso, aquilo que o corpo pede no momento. Não sabe dizer "não", fazer renúncias. Um menino estragado, paparicado, malcriado, que se dobra diante de qualquer exigência séria, que nunca superará as suas próprias possibilidades. Um ser que aprendeu a não se vencer, mas a seguir os seus impulsos imediatos. Por essa via, tornou-se um sujeito volúvel, inconstante, leviano, superficial, frívolo, que se entusiasma facilmente com algo para abandoná-lo logo que as coisas ficam minimamente difíceis.<br /><br /><br /><br /> ATENÇÃO conseqüências:<br /><br /><br />O sujeito apresenta baixa tolerância às frustrações, é um mal perdedor, pois tem pouca capacidade de superar as adversidades uma vez que não está acostumado a vencer-se em quase nada; e há também uma tendência a refugiar-se num mundo fantástico a fim de escapar da realidade. <br /><br /><br /><br />10. Critérios morais e éticos instáveis.<br /><br /><br />A moral é a arte de viver com dignidade, de usar corretamente a liberdade, de conhecer e pôr em prática aquilo que é bom. Na pessoa imatura tudo está preso por alfinetes que se soltam facilmente. A moda, a permissividade, o relativismo pautam a sua vida. Ele segue os vaivens das novidades sem nenhum espírito crítico. <br /><br /><span style="color: red; font-size: x-large;"><br />A maturidade</span><br /> <br /> É uma das pontes levadiças que conduz à fortaleza da felicidade e é resultado de um trabalho sério e paciente de perder e agregar, de polir, de limar, de procurar que a nossa forma de ser seja como uma pedra dessas que vemos nos rios que quase não têm arestas.<br /><br />Autor: Enrique Rojas<br /><br /><br /><br />Fonte: <a href="http://www.quadrante.com.br/">www.quadrante.com.br</a><br /><br /><br /><br /><span style="color: red;">Comentário de uma leitora na NET numa sala de FORUM-</span></span><span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><span style="color: red;">De nome Suzan.</span></span><span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><span style="color: red;"><br /></span><br /><br />"Parece ser um traço comum nos imaturos a pressa e a inconseqüência no que fazem. São apressados e loquazes. Seu desejo de realizar projetos é febril e irritante para os outros; não conhecem alternativas, opções, soluções em que não levem vantagem. Quando inteligentes, sua inteligência lhes infunde uma autoconfiança que agrava sua imaturidade. As idéias que têm, de um aparente lampejo de genialidade, revelam-se logo inadequadas. Eles induzem, nos outros, o impulso de censurá-los, tanto nos seus modos, como na sua falta de sensatez e de objetividade.<br /><br />Devemos os conflitos na família, na sociedade e no mundo à imaturidades dos pais, das autoridades e dos líderes. Os imaturos são potencialmente capazes de praticar todo tipo de ação anti-social. Em uma escala mais próxima, constituem a massa dos viciados, e mais distante, estão em cada figura da galeria de ditadores sanguinários e ideólogos fanáticos da história da humanidade.<br /><br />E poderíamos criticar de modo mais direto e certeiro o indivíduo que causa conflitos (no trânsito, no trabalho, na família, no cinema, e entre as nações) simplesmente qualificando-o de imaturo ou, como consta no Dicionário do Aurélio, de “aloprado”. Ele causa danos e prejuízos com uma estranha leveza da alma, esperando que ninguém ouse reclamar, impondo os seus modos em total desrespeito às regras e às pessoas. O imaturo precisa ser vigiado permanentemente. É aquele tipo que todos gostariam de mandar que se calasse.<br /><br />A imaturidade pode ter o seu sinete, aquele comportamento do indivíduo imaturo que primeiro chama a atenção sobre ele. Revela-se quando ele põe a rodar um certo script ou provoca alguém para um determinado jogo psicológico. Os livros de Eric Berne e Claude Steiner, nos quais esses autores divulgaram os fundamentos da Análise Transacional, são pródigos em exemplos dessas caracterizações."<br /><br /><br /><br /><br /><span style="color: red;">PENSAMENTO ANALISADO POR PROFISSSIONAIS DA ÁREA DA PSICOLOGIA , E INTERPRETADA DA SEGUINTE FORMA: ...........</span><br /><br /><br />1-O texto parece emocional e nada científico.Num paradoxo, quando ele diz que " o imaturo é dado a ações intempestivas, faz críticas de modo arrogante", no decorrer do texto, temos a mesma impressão em relação ao autor, ou seja, ele está sendo imaturo.<br /><br />2-A maturidade e a imaturidade podem ser analisadas em diversos ângulos, o relato é apenas um deles.<br /><br />Não sei a autoria do texto, porém particularmente achei tendencioso.<br /><br />A impressão é que o autor fala de imaturidade com raiva tamanha que<br /> <br /> não consegue ser "científico".Para mim a imaturidade é um estado que independe da vontade do indivíduo, chega ser uma dificuldade de crescimento em alguns aspectos, a nível mental, quando comparada ao indivíduo de parâmetros "quase" nornais.<br /><br />O imaturo não conseguiu crescer, compreender ou processar algumas informações, por vezes características de sua personalidade "light",<br /> <br /> não voltada aos scripts impostos pelos donos da verdade: especialistas em comportamento. Outras vezes imaturidade se dá por irresponsabilidade, por transtornos psíquicos de ordem outra.Um ser imaturo pode mudar quando se encontrar diante de stuações<br /><br />que exijam uma postura firme ou através da retomada de seus valores diante da vida com ajuda de um terapeuta.<br /><br />Lembrando que não somos todo o tempo maturos ou não, isto é,<br /> <br /> crescemos e somos grandes am algumas situações, em outras nem tanto.O texto para mim é totalmente sem sentido e como já disse, revela mais um estado de irritação ou de decepção do autor do que o significado de Maturidade e Imaturidade, ao meu ver, obviamente.<br /><br />A maturidade acontece, quando tomamos posse do que nós somos, para aí então poder nos dividir com os outros. </span><br />
</div>
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Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2201316089773756230.post-58987451927540633512016-08-13T14:56:00.001-07:002016-08-13T14:56:22.750-07:00Strip-Tease<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /><div style="text-align: center;">
<img height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJbjTfPi9Nt2Bfw_niq-jV9ty65VQVa5rgy5g2j8kvmeL440qFDF7lnxN6eCWjGIECb1pip_sY61LRvLUF50WlLxReTZAgQXT8gaB4sXX05ZeQbVHO4p3Qu-coBi6136_lQvj7S2MPvr8G/s400/poramarteteodio.jpg" width="282" /></div>
</span><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /><br />Por : </span>Martha Medeiros<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /><br /><br />Chegou no apartamento dele por volta das vinte e uma da noite e sentia um nervosismo fora do comum. Antes de entrar, pensou mais uma vez no que estava por fazer. Seria sua primeira vez. Já havia roído as unhas de ambas as mãos. Não podia mais voltar atrás. Tocou a campainha e ele, ansioso do outro lado da porta, não levou mais do que dois segundos para atender.<br /><br />Ele perguntou se ela queria beber alguma coisa, ela não quis. Ele perguntou se ela queria sentar, ela recusou. Precisava respirar para buscar algum tipo de energia para ter coragem. Ele perguntou o que poderia fazer por ela. A resposta: sem preliminares. Quero que você me escute, simplesmente.<br /><br /> Então ela começou a se despir como nunca havia feito antes.<br /><br />Primeiro tirou a máscara: "Eu tenho feito de conta que você não me interessa muito, mas não é verdade. Você é a pessoa muito especial. Não por ser bonito e charmoso ou por pensar como eu sobre tantas coisas, mas por algo maior e mais profundo do que aparência e afinidade. Ser correspondida é o que menos me importa no momento: preciso dizer o que sinto".<br /><br />Então ela desfez-se da arrogância: "Nem sei com que pernas cheguei até aqui, achei que não teria coragem. Mas agora que estou aqui, preciso que você saiba que cada música que toca é com você que ouço, cada deslumbramento que tenho é com você que sinto. Você está entranhado no que sou, virou parte da minha história."<br /><br />Era o pudor sendo desabotoado: "Eu beijo espelhos, abraço almofadas, faço carinho em mim mesma tendo você no pensamento, e mesmo quando as coisas que faço são menos importantes, como ler uma revista ou lavar uma meia, é em sua companhia que estou".<br /><br />Retirava o medo: "Eu não sou melhor ou pior do que ninguém, sou apenas alguém que está aprendendo a lidar com o amor, sinto que ele existe, sinto que é forte e sinto que é aquilo que todos procuram. Encontrei".<br /><br />Por fim, a última peça caía, deixando-a nua<br />"Eu gostaria de viver com você, mas não foi por isso que vim. A intenção é unicamente deixá-lo saber que é amado e deixá-lo pensar a respeito, que amor não é coisa que se retribua de imediato, apenas para ser gentil. Se um dia eu for amada do mesmo modo por você, me avise que eu volto, e a gente recomeça de onde parou, paramos aqui".<br /><br />E saiu do apartamento sentindo-se mais mulher do que nunca.</span></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2201316089773756230.post-14700307201204870142016-08-13T14:50:00.002-07:002016-08-13T14:50:25.026-07:00O que diz o olhar<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<img src="http://www.ibccoaching.com.br//wp-content/uploads/2013/03/olahr.jpg" /></div>
<br />
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Olhando para cima</div>
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<br />
<br /></div>
<div style="margin: 0px;">
Para cima lado E = RECORDANDO</div>
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Para cima lado D=CONSTRUINDO</div>
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<br />
<br /></div>
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olhando para baixo<br />
<br /></div>
<div style="margin: 0px;">
Lado direito : deprimido</div>
Lado esquerdo = diálogo interno<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />- Quando olhamos para o alto e esquerda estamos construindo imagens para possíveis respostas;<br /><br />- Olhos voltados para o alto e direita significam experiências passadas;<br /><br />- Olhos voltados para baixo e esquerda dizem sobre momentos de emoção e sensações cinestésicas;<br /><br />- Olhos voltados para baixo e direita são reservados a diálogos internos e um momento de audição passiva.<br /><br />Para ajudá-lo a aperfeiçoar a forma como expressa seu olhar confira algumas dicas:<br /><br />- Olhe nos olhos de quem está conversando com você, demonstra interesse;<br /><br />- Não desvie o olhar, a outra pessoa entenderá que você não se importa;<br /><br />- Sorria com os olhos para transmitir felicidade e tranquilidade;<br /><br />- Evite olhar com os cantos dos olhos, passa a sensação de curiosidade excessiva e descrédito com os outros;<br /><br />- O olhar determinado significa foco;<br /><br />- Veja tudo que realmente é importante sendo discreto;<br /><br />- Evite encarar alguém ao menos que esteja se comunicando com essa pessoa.<br /><br />Assim como disse Ralph Waldo Emerson: "Os olhos dos homens conversam tanto quanto suas línguas, com a vantagem de que o dialeto ocular, embora não precise de dicionário, é entendido no mundo todo."<br /><a href="https://draft.blogger.com/goog_1572817326"><br /></a><a href="http://www.ibccoaching.com.br/portal/comportamento/olhar-ele-tem-dizer-sobre-voce/">http://www.ibccoaching.com.br/portal/comportamento/olhar-ele-tem-dizer-sobre-voce/</a></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2201316089773756230.post-52685921184327430562016-08-13T14:45:00.001-07:002016-08-13T14:45:18.223-07:00A separação entre amor e sexo- Flavio Gikovate<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/-KvZOmg70G0" width="420"></iframe></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2201316089773756230.post-63537692040479016992016-08-13T14:43:00.000-07:002016-08-13T14:43:24.500-07:00Viver Juntos. Contardo Calligaris<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/nKcT460qw2g" width="560"></iframe></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2201316089773756230.post-75523956843074621682016-08-13T14:39:00.004-07:002016-08-13T14:39:35.349-07:00PERFEIÇÃO VERSUS PERFECCIONISMO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #c27ba0; font-family: serif; font-size: 14px; line-height: 19px;"></span><img src="http://files.cacef.webnode.com.br/200001687-538ed54888/VOC%C3%8A%20BUSCA%20PERFEI%C3%87%C3%83O%20OU%20EXCEL%C3%8ANCIA.jpg" /></div>
<h3 class="post-title entry-title" style="color: #00633a; font: normal normal bold 20px/normal Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; position: relative;">
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<span style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 19.6px; text-align: justify;"><span style="color: red; font-family: Courier New, Courier, monospace;">“As tendências ao perfeccionismo têm raízes profundas e escondidas revelando, às vezes, um grande medo indefinido e oculto. A diferença principal entre um indivíduo saudável e o perfeccionista é que o primeiro controla sua própria vida, enquanto o segundo é controlado sistematicamente por sua compulsão pertinaz.” </span></span></div>
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<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "Helvetica Neue Light", HelveticaNeue-Light, "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.6px; text-align: justify;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br />As tendências ao perfeccionismo têm raízes profundas e escondidas revelando, às vezes um grande medo indefinido e oculto. A diferença principal entre um individuo saudável e o perfeccionista é que o primeiro controla sua própria vida, enquanto o segundo é controlado sistematicamente por sua compulsão pertinaz.<br /> Trazemos como somatório de múltiplas existências crenças negativas de que nosso valor é medido por nossos desempenhos bem-sucedidos e que os erros nos rebaixariam ao merecimento como pessoa. Daí as emoções desconexas de medo, de desagrado e de punição. Como exemplo, pensamos inconscientemente que, se formos imperfeitos e falhos, as pessoas não vão mais confiar em nós, ou jamais teremos sucesso na vida. O transtorno dos perfeccionistas é não se aceitarem como espíritos falíveis, não aceitando também os outros nessa mesma condição, tentado assim agradar e corresponder às expectativas de todos.<br /> Às vezes os perfeccionistas podem até pensar, mas não admitem – “se eu fracassar, vão me criticar”; em outras ocasiões, insistem em dizer que “não o são” demonstrando, porem, o contrário, pois ficam profundamente descontrolados quando cometem algum erro.<br /> Certas fixações pelo desempenho perfeito são necessidades de aprovação e carinho que nasceram durante a infância. “ se você não fizer tudo certinho, a mamãe e o papai não vão gostar mais de você”: são vozes do passado que ecoam até hoje nas mentes perfeccionistas.<br /> Esses distúrbios de comportamento levam, às vezes, os indivíduos a uma lentidão superlativa para fazerem as coisas, e, por quererem fazer tudo com tantos detalhes e precisão, acabam sempre fazendo nada. Outros são conhecidos pelo nome de proteladores, ou seja, adiam sistematicamente a ação, por temerem um desempenho imperfeito. Por exemplo, se começam a apontar um lápis, levam o objeto a destruição em alguns minutos, pela busca milimétrica da perfeição. Outros sintomas ou sinais mais comuns são aqueles que levam certas pessoas a colocarem as coisas simetricamente, não podendo ficar um centímetro fora do lugar, e quanto mais verificam, mais querem chegar e mais têm dúvidas.<br /> Os perfeccionistas necessitam ser impecáveis, respondem a todas as perguntas, mesmo aquelas que não sabem corretamente. Por possuírem desordens psíquicas, buscam incessantemente controlar a ordem exterior, vigiando os comportamentos alheios como verdadeiros juízes da moral e dos costumes.<br /> Por não admitirmos o erro e não percebermos que o único fracasso legítimo é aquele com o qual nada aprendemos, e que os conceitos da perfeição doentia perturbam constantemente nossa zona mental. Portanto, o erro não deve ser considerado como perda definitiva, mas apenas uma experiência de aprendizagem.<br /> “Sede pois, vos outros perfeitos como vosso Pai Celestial é perfeito” – disse-nos Jesus Cristo. Entretanto, não nos conclama com essa assertiva a que tomemos “ares” de perfeição presunçosa, mas que nos esforcemos para um crescimento gradual, com o qual o processo da vida vai nos dando habilidades cada vez maiores e melhores.<br /> Somos todos convocados pelo Mestre ao exercício do aperfeiçoamento, mas contemos com o tempo e a prática como fatores essenciais, e nunca com a perfeição como sendo uma “determinação martirizante e desgastante”, que faz a criatura despender uma enorme carga energética para manter uma aparência irrepreensível.<br /> Repensemos o texto cristão, refletindo se estamos buscando o crescimento rumo a perfeição, ou se representamos possuir uma santidade oca, que não suporta sequer o toque da menor contrariedade.<br /><br /><br /><br /><br />(Francisco do Espírito Santo Neto – Renovando Atitudes, espírito Hammed)<br /><br /><br /><br /><br /><br />,</span></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2201316089773756230.post-86542669403340901902016-08-13T14:27:00.001-07:002016-08-13T14:27:22.950-07:00Depressão<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /><div style="text-align: center;">
<img src="http://www.aguanaboca.org/wp-content/uploads/2016/03/221338000.jpg" /></div>
</span><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /><br />Alguns aspectos dos processos depressivos<br /><br /> Por :Esther Carrenho<br /><br /><br /><br /><br />Trabalho apresentado no VII Fórum<br />Brasileiro da ACP, Nova Friburgo, RJ, 2007. Livro da autora: Depressão tem luz no fim do túnel, publicado pela Editora Vida.<br /><br /><br /><br /> A depressão é<br />desesperadora, mas nem sempre é doença.<br /><br /><br />Pesquisas indicam que a depressão<br />é um dos distúrbios psiquiátricos mais freqüentes no Brasil e no mundo. As<br />pessoas que buscam ajuda em psicoterapia, na maioria, o fazem por estarem<br />deprimidas ou por acharem que estão deprimidas. Como se não bastassem o<br />mal-estar e a angústia tão freqüentes nas depressões, em geral o deprimido não<br />encontra aceitação em seus familiares. Ao contrário, estes se apressam a<br />encaminhá-lo logo para um médico que vá receitar algum remédio, acreditando que<br />dessa forma o desconforto de conviver com alguém que enfrenta uma depressão<br />seja eliminado. No entanto, a mesma medicação que pode ajudar, se não for ministrada<br />adequadamente, em conjunto com a ajuda psicoterapêutica competente e amorosa,<br />em que a pessoa pode reavaliar sua própria vida e se sentir apoiada, só fará<br />com que se empurre com a barriga a conscientização dos motivos que podem causar<br />os desajustes depressivos. Pior foi verificar que muitas vezes no meio<br />religioso, principalmente no evangélico, além de não existir o acolhimento tão<br />necessário à pessoa em depressão, ainda ela vai ser acusada de não crer, de<br />estar em pecado. Como<br />se isso não bastasse, não raras vezes o deprimido ainda será exorcizado, como<br />se o próprio demônio estivesse incorporado nele. Tudo isso coopera ainda mais<br />para que a pessoa aumente sua condenação, a depreciação de si<br />mesma e a dificuldade em se acolher num momento tão dolorido.<br /><br /><br />Li várias vezes, meditei e refleti sobre os altos e<br />baixos emocionais na vida de vários personagens bíblicos: Davi e sua depressão;<br />a tristeza profunda na vida de Jó, que amaldiçoa o dia de seu nascimento,<br />lamentando ter recebido os cuidados específicos que todo recém-nascido precisa;<br />os momentos depressivos na vida de Moisés, que questiona, discute com Deus e se<br />nega a continuar com o peso de cuidar do povo insatisfeito no deserto; Elias ,<br />o profeta, que fica tão deprimido que deixa de comer e deseja morrer, e vi que<br />Deus não repreendeu as pessoas, não as julgou nem as condenou! Ao contrário,<br />segundo relato bíblico, foi paciente e cuidou amorosamente para que cada uma<br />delas pudesse encontrar alívio e forças para retomar o próprio caminho.<br />Descobri ainda que Cristo, também passou por momentos de profunda tristeza. E<br />foi paciente e amoroso com cada pessoa que conviveu com ele, nos momentos de<br />tristeza, choro, desânimo, decepção e desconfiança, ajudando a cada uma a se<br />recuperar e a retomar a normalidade da vida emocional.<br /><br />Essas<br />descobertas trouxeram um impacto tão grande em minha vida que tive vontade de<br />sair gritando num alto-falante de tamanho gigantesco, a alcançar o mundo, que a<br />depressão é desesperadora, mas na maioria das vezes não é doença. E está dentro<br />de uma reação normal do ser humano diante de dificuldades e momentos difíceis<br />na vida! E que há também tesouros infindáveis nos processos<br />depressivos; que a pessoa que passa por uma depressão precisa, acima de tudo,<br />de compreensão empática e de acolhimento amoroso!<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />O que é depressão<br /><br /><br />Depressão é uma tristeza que<br />parece não ter mais fim. Essa é uma frase que define<br /><br /><br />Depressão é uma tristeza que parece não ter mais<br />fim. Essa é uma frase que define de modo bem simples a depressão. O problema já<br />passou ou ocorreu há muito tempo e a tristeza continua presente, forte, como se<br />fosse uma tatuagem impregnada na alma.<br /><br /><br />Em psiquiatria e psicologia, o conceito de<br />depressão se apresenta em geral bastante vago e amplo. Dr. Uriel Heckert,<br />professor de psiquiatria, diz que depressão “é um estado de sofrimento psíquico<br />caracterizado fundamentalmente por rebaixamento do humor (isto é, do estado<br />afetivo básico apresentado pela pessoa), acompanhado por diminuição<br />significativa do interesse, prazer e energia”.<br /><br /><br />A depressão é algo que todos experimentam até certo<br />ponto e em períodos diferentes da vida, não importando idade, sexo, raça,<br />religião, educação, personalidade ou nível social. Pode-se apenas passar por<br />acontecimentos que por si só já são depressivos, como perdas pela morte de<br />alguém querido, rompimentos de relações afetivas, falências financeiras, perda<br />da saúde ou ainda frustrações diante de algo que se esperava muito. Para<br />muitos, a depressão pode chegar sem um motivo claro e sem que a pessoa esteja<br />experimentando alguma perda aparente. E para outros ainda ela pode ser<br />desencadeada por alguma perda, mas ultrapassa o limite do tempo considerado<br />normal, na elaboração do luto da referida perda. Essa abrangência da depressão<br />faz com que os autores pesquisados classifiquem-na de acordo com intensidade,<br />gravidade, incidência, durabilidade e causas aparentes.<br /><br /><br />Sílvia Ivancko, psicóloga, esclarece também que a<br />depressão causa transtornos ao sistema químico do corpo:<br /><br /><br />Quimicamente, a<br />depressão é causada por um defeito nos neurotransmissores responsáveis pela<br />produção de hormônios, como a serotonina e a endorfina, que nos dão a sensação<br />de conforto, prazer e bem-estar. Quando há algum problema nesses<br />neurotransmissores, a pessoa começa a apresentar sintomas como desânimo,<br />tristeza, autoflagelo, perda do interesse sexual, falta de energia para<br />atividades simples. <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Mauro Maldonado, psiquiatra e professor da<br />Universidade de Nápoles, Itália, cita estudos e pesquisas da Organização<br />Mundial da Saúde (OMS) que<br />indicam a depressão como a doença mais diagnosticada atualmente pela<br />psiquiatria. Ele diz ainda que, considerando-se todos os problemas de saúde<br />surgidos no Ocidente, a depressão fica em quarto lugar.<br /><br /><br />Um dos jornais de São Paulo citou a pesquisa feita em<br />2005 com mil trabalhadores das cidades de São Paulo e Porto Alegre, pela<br />International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR), indicando que, de cada dez trabalhadores, um está com depressão, sendo o<br />trabalho apontado como fonte principal do estresse causador da depressão.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Segundo reportagem de Raquel Bocato, o médico<br />Marcelo Nial, psiquiatra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), diz<br />que pode haver algum exagero nessas estatísticas: “Hoje, as pessoas não dizem<br />mais que estão tristes, mas que estão deprimidas. Não dizem mais que têm medo,<br />mas que estão com fobia. Não dizem que estão cansadas, mas estressadas”.E<br />Virginia Moreira, doutora em psicologia clínica, arremata, concordando com<br />Marcelo Nial: “O que se observa nas sociedades contemporâneas, no entanto, é que<br />a palavra tristeza está praticamente em extinção”. Mesmo considerando que há diagnósticos de depressão onde na verdade não existe<br />depressão, Marcelo Nial concorda que um alto percentual de pessoas sofrerão de<br />algum tipo de depressão na vida.<br /><br /><br />Um artigo do jornal da Associação Médica Americana<br />sugeriu certa vez que o homem tem sofrido mais com o resultado da depressão do<br />que de qualquer outra doença que tivesse afetado a humanidade. A depressão tem<br />sido decididamente considerada como sintoma psiquiátrico mais comum, encontrado<br />tanto em caráter temporário, numa pessoa normal, que passou por uma grande<br />decepção, quanto na depressão profunda, em que as idéias suicidas estão<br />presentes.<br /><br /><br />A depressão, ou melancolia, como era antes chamada,<br />tem sido reconhecida como um problema há mais de dois mil anos. Recentemente,<br />porém, ela vem atraindo tanto a atenção pública que alguns estão chamando nossa<br />época de a “era da melancolia”, em contraste com a “era da ansiedade” que se<br />seguiu à Segunda Guerra Mundial. Outros estudiosos do assunto, como Sílvia<br />Ivancko, da qual já falamos, declaram que a depressão já é um problema de saúde<br />pública e é o mal do século 21.<br /><br /><br />Martin Seligman, psicólogo, expressou-se da<br />seguinte forma:<br /><br /><br />A predominância da<br />depressão no mundo de hoje é estarrecedora... Ela é o resfriado comum da<br />psicopatologia e vem tocando a vida de todos nós. Todavia, trata-se,<br />provavelmente, da menos compreendida e da mais inadequadamente investigada<br />dentre todas as principais formas da psicopatologia.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Nos dias atuais, a depressão tornou-se um tema<br />comum, mas ainda é tida como uma disciplina científica difícil, pois suas<br />hipóteses não estão em condições de serem verificadas ou refutadas com o mesmo<br />grau de exatidão como acontece em outras áreas da ciência. Lewis Wolpert,<br />radialista inglês e professor de biologia, diz muito bem que experimentou uma<br />depressão considerada severa, mesmo sendo bem-sucedido no casamento e na<br />carreira:<br /><br /><br />Mesmo atualmente com<br />a variedade de sintomas que os pacientes podem relatar dificulta o diagnóstico<br />da depressão. Infelizmente não há um único exame confiável que estabeleça o<br />diagnóstico, como, por exemplo, um exame para comprovar infecção por bactérias,<br />nem mesmo há sintomas coerentes e de fácil identificação, como no caso do<br />sarampo e da caxumba. Há pouco tempo houve uma esperança de que um exame que<br />medisse uma reação hormonal a um estímulo forneceria uma ferramenta para<br />diagnóstico, mas infelizmente descobriu-se que não era o caso. É difícil saber<br />quando uma flutuação normal do humor passa a ser uma depressão.Além do mais, mesmo quando os exames apontam para<br />um desequilíbrio químico, como a deficiência de serotonina no organismo, não<br />significa que a simples reposição da substância resolva o problema. É certo que<br />o humor deprimido tem uma relação com o desequilíbrio químico do corpo, mas nem<br />sempre é possível detectar o que aconteceu primeiro: se o desequilíbrio químico<br />provocou a depressão ou se a depressão desencadeou o desequilíbrio químico.<br /><br /><br />Como se não bastassem todas essas dificuldades, a<br />depressão, que em geral é entendida como algo que leva a pessoa a se tornar<br />passiva, pode ainda aparecer misturada ou camuflada com conteúdos repletos de<br />sentimentos, como a culpa, o medo e a hostilidade, que precisam ser<br />considerados um a um com muito cuidado, pois em si esses sentimentos já são<br />doloridos e trazem muito desgaste emocional e físico para a pessoa. Quando<br />estão associados a um processo depressivo, eles se tornam verdadeiros monstros<br />que podem exercer tamanho domínio sobre a pessoa a ponto de deixá-la inerte e<br />sem esperança alguma.<br /><br /><br /><br />Depressão e raiva<br /><br /><br />A depressão pode ser ainda apenas uma capa para<br />encobrir a hostilidade negada. Situações de raiva e rancor que não foram<br />elaboradas, sejam por quaisquer razões, podem trazer à tona sintomas depressivos<br />disfarçando os conteúdos hostis sufocados na vida de uma pessoa. “A raiva<br />reprimida não desaparece”, já afirmei em outro livro.Um<br />leigo e até profissionais experientes terão dificuldades de perceber a raiva e<br />o ódio em outras pessoas, e também em si mesmos, que a depressão encobre. A<br />prostração e a inércia, sintomas comuns aos deprimidos, favorecem a descrença<br />de que aquela pessoa possa ter um arsenal de ressentimentos e mágoas guardados<br />em si, inconscientemente. “A raiva nos pacientes depressivos leva para a mais<br />profunda depressão, embora a pessoa não o admita prontamente diante de outros”,<br />diz Frank Lake.<br /><br /><br /><br />E, para piorar, a pessoa em depressão se menospreza<br />e se deprecia, usando a raiva acumulada contra outros, num ataque contra si<br />mesma. Decio Gurfinkel, doutor em psicologia pela Universidade de São Paulo,<br />declara:<br /><br /><br /><br /><br /><br />serve para esconder sentimentos hostis, que na maior parte do tempo permanecem<br />inconscientes. Os sinais aparentes da depressão incluem desânimo, falta de<br />energia, cansaço, desinteresse pelas pessoas e atividades em geral. Nesse estado<br />de ânimo, o sujeito tende a ficar passivo e inativo, e, nos casos mais graves,<br />prostrado. Pouco se percebe, no entanto, que subjacente a essas manifestações<br />se encontra um profundo sentimento de ódio. É claro que, em diversos casos,<br />observamos uma alternância entre estados depressivos e súbitas crises de mau<br />humor, com explosões de raiva. Mas a relação entre depressão e ódio nem sempre<br />é evidente. E o principal motivo disso é que o estado depressivo serve<br />justamente para esconder o ódio, que permanece inconsciente a maior parte do<br />tempo.<br />Depressão e medo<br /><br />Mauro<br />é um homem de meia-idade, calmo, bondoso e com capacidade para trabalhar bem em<br />situações de tensão. Aos poucos, foi ficando temeroso e passou a vasculhar<br />minuciosamente todas as contas sob sua responsabilidade na empresa em que<br />trabalhava. Temia que um erro sob sua responsabilidade pudesse criar uma<br />situação desastrosa. Ele é um homem honesto, mas tinha medo de ser acusado de<br />algo que não tivesse feito, que pudesse custar-lhe a perda do emprego. Tinha pavor de imaginar que não daria conta de cuidar da mulher e dos filhos no que fosse necessário, mesmo que seus filhos já estivessem casados.<br /><br /><br /><br /><br />Sua depressão foi desencadeada quando ficou na<br />malha fina do<br />imposto de renda. Mauro não dormia, se alimentava muito mal, tinha tremores,<br />taquicardia, desânimo, angústia e uma profunda tristeza. Perdeu o interesse<br />pela vida. Não tinha energia física e se cansava com facilidade. O pavor tomou<br />conta de tal forma que ele ficou letárgico e meio imobilizado. Temia o futuro,<br />o fracasso e a possibilidade de que as pessoas que dependiam dele viessem a<br />passar necessidades primárias. Seu médico, um clínico, sugeriu-lhe que buscasse<br />ajuda psicológica.<br /><br /><br />No primeiro encontro, Mauro me contou do mal que<br />sentia no corpo e na alma e falou de seus medos. Perguntei se havia outras<br />situações na vida em que ele já tivesse se percebido com tanto medo. Ele fez<br />que sim. “Quando era criança, eu ri de um menino. Um guarda, que era segurança<br />na rua, viu e me disse que eu seria preso e sofreria muito. Fiquei apavorado.<br />Fiquei dias e dias achando que a qualquer momento algum policial bateria na<br />porta da minha casa e me levaria preso. Anos mais tarde, descobri que o homem<br />que me ameaçou era apenas um guarda noturno, nem era policial. Na minha cabeça,<br />tudo acalmou, mas acho que nas minhas emoções eu ainda temo qualquer pessoa em<br />posição de autoridade. Nesses últimos tempos, tenho medo desde o gerente até o<br />caixa de um banco. Tenho a sensação que a qualquer momento vão pegar algum erro<br />meu e vou ser punido. Tenho medo de me apresentar aos fiscais do imposto de<br />renda. É como se a punição que vou receber tenha uma dimensão tal que não vou<br />dar conta.” Perguntei: “O que você acha que pode acontecer se realmente algum<br />erro seu for detectado pela fiscalização do imposto de renda?”. “Nada”, ele<br />respondeu e continuou falando. “Apenas terei de pagar a diferença com juros e<br />correção monetária. Mas me fica a sensação de que serei preso.” “Então, parece<br />que essa sensação está guardada aí por muitos anos, não é? Porque foi lá, na<br />sua infância, que você experimentou essa sensação.” Ele concordou. “E parece<br />que, naquela época, você não pôde falar com ninguém sobre seu medo. Teve de<br />encará-lo sozinho.” Ele balançou a cabeça, indicando que concordava.<br /><br /><br />A depressão de Mauro surgiu em meio a uma crise<br />comum, quando uma pessoa chega à casa dos cinqüenta anos e começa a avaliar o<br />que já foi vivido, a se preocupar com o envelhecer e com o futuro. Mas estava<br />claro que as sensações de medo não resolvidas, não integradas a suas próprias<br />experiências, tinham saído do esconderijo e se manifestavam, acentuando mais<br />ainda as inseguranças do presente e a depressão.<br /><br /><br />Não é meu objetivo aqui fazer um estudo aprofundado<br />sobre o medo. Mas é necessário conhecermos um pouco do que ele é e do que pode<br />causar numa pessoa, sobretudo se ela estiver num quadro reconhecido como<br />depressivo.<br /><br /><br />Sentir medo faz parte do ser humano. Todos nós<br />temos certa dose de medo que nos protege e nos preserva. É o medo de ser<br />atropelado, em lugares onde os carros têm prioridade, que faz com que prestemos<br />muita atenção antes de atravessarmos uma rua de trânsito. É o medo das<br />incertezas do futuro que faz com que economizemos e poupemos algum dinheiro<br />para uma possível necessidade nos anos em que o desempenho físico estará<br />diminuído. Em geral, é o medo de ter de cursar uma mesma série duas vezes que<br />leva um adolescente a estudar mais. E assim, poderíamos citar inúmeros exemplos<br />de como um pouco de medo é necessário, saudável e nos faz bem.<br /><br /><br />Termo usado pela Receita<br />Federal como referência aos critérios que identificam contribuintes cujos dados<br />declarados não condizem com os dados já arquivados.O medo se torna prejudicial quando, diante de uma<br />situação de ameaça, fica maior do que o perigo que na realidade existe,<br />atormentando e paralisando a pessoa. O medo distorce a realidade e dá a ela uma<br />dimensão irreal dos fatos<br /><br /><br />Nestas situações o acompanhamento psicológico é<br />importante, para que a pessoa possa identificar as raízes do seu medo<br />exacerbado e desconstruir valores, crenças distorcidas e memórias que em muitos<br />casos foram sedimentados na vida, para então reconstruir algo novo sem o clima<br />ameaçador de antes.<br /><br /><br />Mauro tomou a decisão de não usar medicamentos,<br />alegando que no seu caso os efeitos colaterais eram bem piores do que todo o<br />sofrimento da depressão. Aos poucos, ele foi compreendendo que era um adulto,<br />que poderia enfrentar as situações de ameaças e descobrir, então, se daria<br />conta do que fosse preciso. No episódio do imposto de renda, reconheceu que, se<br />estivesse em dívida mesmo, poderia parcelar e liquidar a dívida. Sua família<br />foi compreensiva e amorosa, ficando pacientemente ao lado dele, sem censuras ou<br />cobranças. Hoje, Mauro afirma que seu sofrimento era como viver em noites de<br />trevas medonhas. “Foi horrível. Mas acabou. Ainda tenho alguns medos, mas<br />aprendi a lidar melhor com os sentimentos, a avaliar a intensidade das minhas<br />sensações e compará-las com a realidade daquilo que entendo como ameaça.”<br /><br /><br />Não é a ausência ou a negação do sentimento de medo<br />que faz com que alguém seja reconhecido como corajoso. Mas corajosos são<br />exatamente aqueles que sentem medo, que, apesar disso, avaliam a realidade das<br />situações temidas e as enfrentam, mesmo correndo riscos, quando percebem que<br />podem superá-las.<br />Causas da depressão<br /><br /><br />Tanto no campo da saúde mental quanto da saúde<br />emocional, há o reconhecimento de que existem múltiplas causas para a<br />depressão, dentre elas a predisposição genética e as alterações de funções<br />cerebrais, principalmente no nível de neuroquímica. Algumas enfermidades;uso de<br />substãncias químicas e estresse.Por outro lado, a predisposição psíquica<br />individual também pode favorecer o desenvolvimento do estado depressivo:<br />padrões de pensamentos negativos, culpas, desejos e necessidades intensamente<br />reprimidos, raiva contida, excesso de introversão, dependência e outros.<br /><br /><br /><br />Outra causa de depressão é a desigualdade social,<br />que gera uma cisão, deixando de um lado os fortes, poderosos e dominadores, que<br />detêm em suas mãos o dinheiro, o conhecimento e todas as possibilidades humanas<br />de cultura, desenvolvimento, regalias e posses; do outro lado, ficam os fracos,<br />coitados, cansados, que dormem sentados, ou até mesmo em pé, dentro dos meios<br />de transportes como ônibus, metrôs e trens, porque gastam duas ou três horas<br />por dia dentro de uma condução para ir e voltar ao emprego que lhe rende um<br />mísero salário.<br /><br /><br />A essa realidade das grandes capitais brasileiras,<br />podemos juntar os indivíduos das cidades menores, que nem sempre precisam de<br />ônibus, mas também recebem uma insignificância de salário, que mal dá para o<br />feijão e arroz. É o grupo de pessoas que vêem com os olhos e lambem com a<br />testa, que obedecem e se submetem, que não podem sonhar, planejar, muito menos<br />poupar. Toda a energia é gasta na luta de fazer com que o que ganham dê para a<br />comida e algum cuidado com o corpo.<br /><br /><br />Nesse grupo de pessoas, a depressão, inclusive as<br />graves, pode aparecer de uma forma que se pareça com uma doença física e muitas<br />vezes ela vem com sintomas de adoecimento do corpo mesmo. É uma dor de cabeça<br />que não passa, dores nas costas, uma anemia que se torna crônica, fraqueza<br />física, diarréias e mais uma infinidade de sintomas. Quem vive com intensas<br />privações do suprimento das necessidades básicas dificilmente se dá o direito<br />de ficar tão triste. A tristeza acaba sendo coberta por outros sintomas, mas é<br />o jeito que aquele corpo encontrou para agüentar o desalento de tantas<br />frustrações.<br /><br /><br />Se tivéssemos, porém, de resumir apenas em duas<br />associações todas as causas da depressão, associaríamos ao luto e à culpa. Em<br />psicologia, chamamos de luto o processo de reação às perdas, sejam quais forem;<br />é o lamento por algo que não queríamos ter feito, é o entristecer por algo que<br />não se tem mais, mesmo se desejando do fundo do coração. E tanto a culpa como o<br />luto estão fortemente relacionados com as perdas e são reações que têm funções<br />fundamentais e úteis na maturação humana.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Luto<br /><br /><br />Psicologicamente falando, a abrangência do luto não<br />diz respeito apenas a perdas de pessoas queridas, pela morte. Inclui qualquer<br />tipo de perda, que pode ser por morte, mudança geográfica, rupturas de amizade,<br />namoro, parceria em negócios, do trabalho ou separação conjugal e divórcio. O<br />luto por alguma perda, seja breve ou longo, precisa ir até o fim, para que a<br />pessoa enlutada possa reestruturar sua nova realidade e continuar vivendo<br />depois da perda sofrida.<br /><br /><br />No caso de morte de uma pessoa querida, o processo<br />do luto é extremamente dolorido e por essa razão muitas vezes ele nem é<br />iniciado. Outras vezes é interrompido pela metade e a dor de perder fica meio<br />amortecida, mas ainda respira dentro do ser, impedindo que a pessoa enxergue<br />aqueles que continuam vivos. A dor experimentada é profunda, cortante e<br />desesperadora, tanto para os casos de morte como de separação de uma pessoa<br />querida ou de alguém que tinha uma ligação muito forte com a pessoa que<br />continua viva. Em geral, a pessoa<br />enlutada entra num processo de muita tristeza. E nessas situações sentir e dar<br />lugar ao entristecer fará parte da reorganização para viver sem a pessoa que se<br />foi. É também uma tristeza que, quando experimentada em toda sua intensidade,<br />aumentará a sensibilidade e trará enriquecimento para os outros<br />relacionamentos. Rubem Alves vê muita beleza no entristecer. No capítulo sobre<br />a tristeza, em Tempus fugit, ele faz<br />uma descrição poética e confortante sobre a tristeza diante da ausência:<br /><br /><br /> “A tristeza é sempre<br />bela, pois ela nada mais é que o sentimento que se tem ante uma beleza que se<br />perdeu”<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Depois continua, descrevendo a tristeza como um<br />espaço onde um dia houve um encontro, e vai mais longe, quando considera a<br />tristeza pela falta de algo ou alguém como uma amiga.<br /><br />A<br />vida é cheia de pequenas despedidas, e precisamos aprender a lidar com a dor da<br />despedida, a nos despedir das perdas e partidas do cotidiano. Há pessoas que<br />nunca se despedem. Saem de férias, mas continuam no trabalho; voltam ao trabalho,<br />mas continuam de férias. Anoitece, mas elas continuam no dia; amanhece e elas<br />continuam na noite. E assim vivem sempre divididas, não estão presentes com<br />todo o ser no momento; estão sempre cindidas entre o que está disponível e o<br />que já se foi. Penso que o crepúsculo é uma oportunidade e um tempo para nos<br />despedirmos do dia e abraçarmos a noite. Assim como o amanhecer<br />é um tempo para darmos adeus à noite e abraçarmos o dia. Só é possível<br />desfrutarmos da vida com intensidade se soubermos dar adeus ao que já se foi,<br />mesmo com dor e saudade, para ficar inteiramente presente no que está<br />disponível.<br /><br /><br />Um dos canais para o escoamento da tristeza é o<br />chorar quando tiver vontade. O choro dissolve os blocos de tristeza que se<br />formam em nossa alma diante das perdas. Infelizmente não sabemos lidar com o<br />choro e sempre queremos estancar as próprias lágrimas ou as lágrimas de alguém<br />que chora a nosso lado. É certo que quem consegue chorar suas dores e tristezas<br />não será vítima das depressões chamadas crônicas ou de lutos considerados<br />doentios por causa do tempo de extensão, que se prolonga por demais, impedindo<br />a pessoa de ocupar-se com a vida e com os que estão vivos.<br /><br /><br />Aprender a suportar a ausência faz parte da vida.<br />Não se pode deixar para aprender a lidar com uma possível perda apenas quando<br />alguém querido morre. Desde pequenas, as crianças devem participar das<br />cerimônias funerais de despedidas de quem morre.A<br />vida está repleta de mortes e nascimentos. É preciso saber se despedir do que<br />morre, assim como é necessário saber abraçar e dar boas-vindas ao que nasce.<br /><br /><br />As perdas materiais incluem incêndios, falências,<br />desfalques, assaltos, catástrofes da natureza etc. E incluem ainda o que vou<br />chamar de perda emocional, aquela em que há a sensação de vazio por conceitos,<br />crenças, valores, reputação ou auto-imagem que perdeu o sentido.<br /><br /><br />Formamos imagens idealizadas tanto de nós mesmos<br />como das pessoas com as quais convivemos. No processo de crescer, somos<br />chamados a reavaliar as idealizações, que nada mais são do que mentiras<br />instaladas como verdades. E, à medida que se enxerga a realidade diferente<br />daquela em que até o momento era vista, é possível se abalar de tal forma a<br />experimentar um tipo de luto, ou seja, o vazio da perda daquilo que até então<br />se acreditava existir. Na verdade, perdemos a identidade que até então era real<br />para nós.<br /><br /><br />Em geral, as pessoas que se submetem à<br />psicoterapia, ou que venham a experimentar qualquer crescimento provocando<br />mudanças em sua vida, terão de lidar com a perda da imagem construída, o que<br />até então funcionava como defesa e proteção. Quando perde essa fachada, a<br />pessoa ainda não está adaptada ao novo que se apresenta como a verdade sobre si<br />mesma. O conhecido e o velho não fazem mais sentido, mas o novo ainda não está<br />sedimentado e assimilado. Muitas vezes, o novo nem se apresentou e, portanto, é<br />totalmente desconhecido. A sensação do nada, de vazio e solidão é dolorida e<br />desanimadora. É como se a pessoa tivesse perdido a si mesma.<br /><br /><br />Quem não busca mudanças para não sofrer por alguma<br />possível perda de imagem acaba por sofrer muito mais, vivendo sob seus enganos<br />e engolidos pela própria rigidez. Oswaldo Montenegro sabia disso quando fez a<br />letra da música que canta:<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />"Hoje eu sei que mudar dói<br /><br /><br />Mas não mudar dói muito."<br /><br /><br /><br />Culpa<br /><br /><br />É o ser capaz de sentir culpa que favorecerá a<br />auto-avaliação e contribuirá para o desenvolvimento do processo decisório da<br />vida. Este é um assunto extenso, que não abordarei em toda a sua amplitude<br />aqui, mas, em geral, sentir culpa leva a pessoa a avaliar-se para descobrir de<br />que tipo de culpa está sendo acometida, se há algo a reparar e, assim, decidir<br />como viver diante do fato relacionado com a culpa sentida. Dessa forma, as<br />crises depressivas podem estar carregadas de culpas tanto falsas, mas não menos<br />doloridas, como legítimas, que nunca foram tratadas. Reveladas as culpas,<br />podemos lidar com elas e encará-las de uma forma saudável e libertadora.<br /><br /><br />A culpa é o sentimento que mais pode destruir uma<br />pessoa e seus relacionamentos humanos. O caminho da culpa é o caminho da autopunição,<br />em que a pessoa vai destruindo sua vida aos poucos e renunciando a qualquer<br />direito que tenha por achar que não o mereça.<br /><br /><br />A culpa pode ser um sentimento benéfico. Quando<br />transgredimos um princípio pessoal, religioso ou social, a culpa funciona em<br />primeiro lugar, como um tipo de árbitro que nos leva a pensar e a refletir<br />sobre o ato praticado e conseqüentemente reavaliar se queremos ou não continuar<br />com aquela conduta. Sentir culpa faz parte da condição do ser humano. Os<br />animais não sentem culpa. Mas quem quer tornar-se um ser humano em sua<br />totalidade terá de aprender a identificar e a lidar com a culpa. Judith Viorst,<br />psicóloga americana, reforça a importância da culpa quando afirma que “o mundo<br />seria monstruoso sem esse sentimento”. Não estamos livres para o vale-tudo. Tem de haver um limite entre uma pessoa e<br />outra. E a culpa é uma auxiliar no estabelecimento desse limite.<br /><br /><br />O sentimento da culpa deixa de ser benéfico quando<br />está ligado a uma realidade, um fato ou acontecimento do qual a pessoa não<br />participou nem teve qualquer responsabilidade, mas, mesmo assim, ela acha que<br />deveria ter feito ou deveria ainda fazer alguma coisa.<br /><br /><br />A culpa mais devastadora é aquela que está<br />relacionada a algo que não se tem mais como reparar. A culpa pela prática de um<br />aborto, por exemplo. Ou ainda pelo reconhecimento de ter tido uma conduta<br />inadequada como pai ou como mãe. O tempo não volta. Passado é passado! Esse é<br />um tipo de culpa que pode levar ao desespero, que só vai encontrar algum alívio<br />na autopunição ou na busca de determinado sofrimento que traga danos para si<br />mesmo, muitas vezes encontrado nos relacionamentos nocivos. O sujeito pode<br />passar toda sua vida buscando se castigar na convivência e nos relacionamentos,<br />com pessoas insensíveis e críticas, que exploram e tiram proveito usando a<br />violência, ou ainda com aquelas que não se doam, não trocam e não cedem nada de<br />si mesmas para o outro. Dessa forma, os culpados encontram o castigo que possa<br />trazer-lhes um pouco de paz.<br /><br /><br />A fé cristã apresenta algo libertador como crença<br />fundamental. Um dos aspectos mais terapêuticos do sacrifício vicário de Cristo<br />é que, na sua condenação à morte na cruz, o castigo que nos trouxe paz estava<br />sobre ele, por suas feridas fomos curados.Isso é o que há de mais libertador no cristianismo. O preço que preciso pagar<br />para aliviar alguma culpa que tenho, seja ela boa ou má, exagerada ou adequada,<br />consciente ou inconsciente, verdadeira ou falsa, dentro da fé cristã, já foi<br />pago.<br /><br /><br /><br /><br />O valor da depressão<br /><br /><br /><br /><br /><br />Posso imaginar que muitos leitores, ao ler esse<br />subtítulo, estejam duvidando de que existe algum proveito na depressão ou em<br />qualquer sintoma relacionado a ela. Mas a depressão não é de todo má e há<br />depressões que são mesmo altamente positivas, que aparecem não só para<br />preservar a pessoa, mas também para reestruturar todo o sistema familiar em que<br />essa pessoa está inserida.<br /><br /><br />Deprimir é um sinal de que há alguma coisa que<br />precisa ser mudada. E só se deprime quem ainda tem vida e está fortalecido para<br />agüentar todo o horror da depressão.<br /><br /><br />Aqueles que aproveitam os períodos depressivos para<br />se darem conta das dinâmicas usadas na vida perceberão que a depressão pode<br />funcionar como se fosse uma sirene tocando para avisar que determinado local<br />corre risco de incêndio.<br /><br /><br />Além disso, os períodos depressivos levam para um<br />contato introspectivo maior. E alguns só na depressão é que param e pela<br />primeira vez conseguem olhar para si mesmos. O mais interessante é que nessa<br />viagem às profundezas do próprio interior é possível descobrir e resgatar<br />qualidades ricas que certamente ajudarão muitas pessoas.<br /><br /><br />Diante disso, podemos encarar a depressão como uma<br />oportunidade de aperfeiçoamento no nosso viver. Mesmo porque, quando uma pessoa<br />se percebe deprimida, é um sinal de que ela está conseguindo entrar em contato<br />com dores e tristezas escondidas em si mesma. Ela está tendo a oportunidade de<br />integrar esses conteúdos doloridos em sua própria estrutura, para, assim,<br />tornar-se mais inteira. Ser capaz de se deprimir é uma aquisição do crescimento<br />pessoal. Muitos fogem da depressão por causa do sofrimento intenso que ela<br />traz, mas recorrem a outros meios ou a comportamentos que mascaram a aflição<br />interna.<br /><br /><br />No deprimido, todas as dimensões da vida poderão<br />estar afetadas. Além de ter o desempenho afetado em conseqüência de seu estado<br />de humor rebaixado e diminuição de interesse, os conteúdos dos pensamentos<br />assumem um tom pessimista. A tendência da pessoa é isolar-se em seu sofrimento,<br />evitando contato com outros. A vida torna-se desinteressante para o deprimido<br />e, nos casos mais graves, a idéia da morte está presente. Em geral, a pessoa<br />fica incapacitada para reagir sem uma ajuda de terceiros, que saibam acolher<br />aquele que sofre, que tenham uma atitude amorosa para estarem próximos até que<br />a crise termine.<br /><br /><br /><br /><br />O perigo do diagnóstico<br /><br /><br />Para a medicina, as dificuldades de elaborar um<br />diagnóstico preciso sobre a depressão pode ser um problema. As doenças de ordem<br />fisiológicas requerem um diagnóstico com maior exatidão possível, para que a<br />indicação cirúrgica ou medicamentosa seja também a mais acertada possível.<br />Porém, quando se trata de sintomas relacionados à depressão, vejo nessa<br />dificuldade a vantagem de os profissionais prestarem muito mais atenção à<br />pessoa, na busca de encontrar um diagnóstico mais acertado, para avaliar a<br />necessidade de medicamentos, os mais indicados, por quanto tempo e ainda<br />perceber se há necessidade de acompanhamento psicológico.<br /><br />Carl<br />Rogers, pai da psicologia humanista, iniciou sua profissão como psicólogo,<br />segundo suas próprias palavras, “num trabalho de diagnóstico e de<br />planejamento”, numa instituição que recebia crianças sem recursos financeiros e que eram<br />consideradas delinqüentes. Depois de trabalhar doze anos dessa forma, Rogers<br />concluiu que os, diagnósticos levantados tinham uma eficácia<br /><br />superficial e não ajudavam os pais no trabalho de restauração dos filhos. Ao<br /><br />contrário, às vezes até prejudicava, aumentando ainda mais a culpabilidade dos<br /><br />pais, deixando-os mais perdidos do que antes. Rogers se posicionou radicalmente contra o diagnóstico de<br /><br />comportamentos. E, na opinião dele, se for para existir esse tipo de<br /><br />diagnóstico, ele deve partir da pessoa na medida em que ela vai se percebendo e<br /><br />aumentando seu autoconhecimento, eliminando-se assim a crença de que o<br /><br />profissional em psicologia é um todo-poderoso especialista, de quem o outro<br /><br />fica dependente para uma avaliação e interpretação, enfraquecendo sua<br /><br />autoconfiança, percepção de si mesmo e sua autonomia.<br /><br /><br />A primeira coisa que precisamos fazer, como<br />profissionais em psicologia, antes de aceitar qualquer diagnóstico apresentado<br />pela pessoa ou por quem a indicou, é ouvir tudo que ela tem a dizer a respeito<br />de si mesma, com interesse genuíno, empatia e muita atenção.<br /><br /><br />Tom Cruise é um bom exemplo de alguém que, com a<br />ajuda da mãe, não se deixou levar pelo peso do diagnóstico. Numa entrevista,<br />respondendo à pergunta sobre se sua dislexia foi diagnosticada na infância, ele<br />disse:<br /><br /><br />Sim, mas não<br />acreditei. Ao ficar mais velho, tentei leitura dinâmica. E só encontrava<br />obstáculos. Isso nunca fez sentido para mim. Eu vivia frustrado. Tinha<br />dificuldades para ler, sem dúvida. Eu era, pela definição deles, disléxico e,<br />ainda segundo eles, provavelmente sofria de distúrbio do déficit de atenção. Eu<br />perguntava: “Por que tenho esse problema? Como posso resolver isso?”.<br /><br /><br />Questionado sobre a medicação para esse “problema”,<br />respondeu que sua mãe, Mary Lee, nunca permitiu que ele fosse medicado. E nem<br />por isso Tom Cruise deixou de ser bem-sucedido em sua carreira de ator. Quando<br />de fato uma criança apresenta uma dificuldade em ler e escrever, ela pode ser<br />ajudada, se diagnosticada corretamente.<br /><br /><br />Diagnóstico é uma palavra que vem do grego e que<br />literalmente significa “conhecer através de”. Henry Nouwen cita o dr. Karl Menninger, psiquiatra americano reconhecido pelo amor e<br />interesse genuíno que tinha por seus pacientes, quando este, numa aula,<br />esclareceu que o mais importante para um tratamento eficaz seria começar pelo<br />diagnóstico. E Nouwen continua falando sobre o que seria um diagnóstico com<br />base na definição etimológica da palavra:<br /><br /><br />Vemos que o primeiro<br />e mais importante aspecto de toda a cura é um esforço interessado para conhecer<br />integralmente os pacientes, com suas alegrias e dores, prazeres e tristezas;<br />altos e baixos que formaram a vida deles e, através dos anos, os levaram à situação<br />presente. Isso não é fácil, pois não só as nossas, mas as dores de outras<br />pessoas são difíceis de encarar. Da mesma forma que gostamos de chegar a nosso<br />destino através de atalhos, também gostamos de oferecer conselhos e tratamento<br />aos outros sem saber exatamente que feridas precisam ser curadas.<br /><br /><br /><br />Infelizmente, percebo que na atualidade, sobretudo<br />nos casos em que os sintomas podem caracterizar algum tipo de depressão, os<br />diagnósticos são feitos apenas para que se justifique o uso de medicamentos.<br />Veja o que diz Virginia Moreira:<br /><br />Mas<br />são muitos, e cada vez mais freqüentes, os casos em que o diagnóstico é<br />“adoecedor”, ou seja, se medica o sofrimento psíquico como sistema individual,<br />quando muitas vezes ele é um sintoma social, vinculado a situações de vida de<br />ordem social e política, tais como situações de violência, corrupção,<br />competição ou exploração social. Isso sem falar<br />que muitas vezes se<br />prescreve um tratamento para a tristeza, um sentimento genuinamente humano, que<br />não é patológico. A tristeza precisa ser vivida, elaborada, e não anestesiada<br />através de drogas.<br /><br /><br />O diagnóstico virou, em muitas situações, muito mais um rótulo do que um<br />meio através do qual há o empenho em ouvir o outro atentamente para conhecê-lo<br />melhor. Marcos Alberto da Silva Pinto, psicólogo com muita experiência clínica,<br />afirma num artigo publicado em seu site: “O diagnóstico tem nos servido<br />muito mais para estigmatizar e menos para ajudar. Por meio do diagnóstico, o<br />outro já não interessa, os seus sentimentos, medos, necessidades. A pessoa que<br />está por detrás do diagnóstico vira mero coadjuvante”.Tom Cruise poderia ter sido um exemplo da afirmativa de Marcos Alberto, caso<br />sua mãe não tivesse mantido firme a decisão.<br /><br /><br />O diagnóstico pode tornar-se também perigoso para a<br />família de alguém que apresenta uma enfermidade ou dificuldade emocional.<br />Oswaldo Dante Milton di Loreto, médico psiquiatra, relata com um jeito<br />carregado de humor esse perigo:<br /><br /><br />Famílias nas quais<br />uma convulsão, ou apenas uma disritmia, ou um erro genético, faz disparar todos<br />os ódios encobertos, todas as acusações e ressentimentos. A criança perde a<br />identidade humana e passa a ser a “convulsão”, a “disritmia”, o “sopro”. Não<br />podem chupar nenhum sorvete porque “cuidado com a convulsão”, ou podem chupar<br />todos os sorvetes porque “coitado do convulsão”. E, assim, ficam tristes. Ou<br />agressivos. Ou delirantes.<br /><br /><br />Mais triste que isso é que muitas dessas pessoas<br />poderão buscar ajuda na psicoterapia e cair num consultório cujo profissional<br />também a verá como isso ou aquilo, reforçando um rótulo já recebido. É como<br />perder a identidade pessoal e única e ser vista através do rótulo recebido pelo<br />diagnóstico.<br /><br /><br />Elisabeth Kübler-Ross, médica suíça, conta sua<br />experiência com as pessoas diagnosticadas como psicóticas, quando foi trabalhar<br />num hospital para doentes mentais:<br /><br /><br />O que eu sabia a<br />respeito de psiquiatria? Nada. Mas sabia sobre a vida e abri-me para a miséria,<br />a solidão e o medo que aqueles pacientes sentiam. Se queriam conversar comigo,<br />eu conversava. Se falavam sobre seus sentimentos, eu escutava e respondia. Eles<br />percebiam isso e, de repente, não se sentiam mais tão sozinhos e amedrontados.<br /><br /><br />Tenha o diagnóstico que tiver, não podemos, como<br />profissionais, jamais esquecer que ali está uma pessoa com sentimentos e<br />necessidades, com uma história de vida única e inigualável, que precisa ser<br />considerada sem o filtro do diagnóstico e merece, além de respeito, o nosso<br />interesse genuíno. Erramos vergonhosa e desumanamente quanto passamos a<br />perceber a pessoa através do diagnóstico. A pessoa sempre será mais importante<br />que o diagnóstico. O diagnóstico é só uma referência e não o contrário. É<br />preciso que revertamos a utilidade do diagnóstico a favor e em benefício da<br />pessoa.<br /><br /><br />Cada pessoa é única e é assim que devemos vê-la. E<br />nada é mais importante do que aquilo que ela tem para contar, dentro da sua<br />experiência e percepção. A nossa acolhida e aceitação poderá ser a facilitação<br />de que ela precisa para expressar seu valor intrínseco.<br /><br /><br /><br /><br />Medicação<br /><br /><br /><br />Este é um assunto que quero esclarecer bem, para<br />não ser mal interpretada.<br /><br /><br />De princípio, quero deixar claro que entendo que a<br />medicação é uma bênção de Deus, manifestada através das descobertas<br />científicas, para o alívio dos sofrimentos humanos. Mas é preciso ficarmos de<br />olhos abertos para os possíveis abusos e interesses comerciais e econômicos.<br /><br />Recentemente, li num dos jornais mais respeitados<br />no país um artigo alertando para o fato de muitos laboratórios exagerarem os<br />sintomas de algum mal-estar, classificando-o como doença, para que possam<br />vender cada vez mais seus medicamentos. Várias das pessoas que atendo têm saído<br />dos consultórios médicos com uma receita de antidepressivos. Algumas apenas se<br />queixaram de cansaço, outras estavam sensíveis (até em função da terapia),<br />chorando com mais freqüência, e logo foram diagnosticadas como depressivas,<br />necessitando de medicação. E, pasme, outras só queriam fazer uma dieta para<br />perder alguns quilos!<br /><br />Como se descobriu que as drogas antidepressivas<br />diminuíam o apetite, passou a ser muito simples que alguns médicos prescrevam o<br />mesmo remédio para as pessoas comerem menos e emagrecerem! Quando observo essas<br />coisas, fica em mim uma desconfiança de que a reportagem do jornal esteja<br />coberta de razão. Ou seja, remédios são inventados, faz-se uma campanha para<br />que os consumidores acreditem que alguns dos seus sintomas são sinais de<br />prováveis doenças, e os médicos precisam receitá-los para que sejam consumidos.<br /><br /><br />Observe o que diz a reportagem:<br /><br /><br />Indústria<br />cria doença para vender cura<br /><br /><br />Onze estudos publicados em<br />revista médica afirmam que laboratórios exageram na incidência de distúrbios,<br />por Ian Sample.<br /><br /><br />Você está no sofá depois de um dia de trabalho e deveria relaxar. Em vez<br />disso, sente um desejo irresistível de sacudir as pernas. Enquanto isso, seus<br />filhos fazem uma algazarra na sala e, para completar, sua vida sexual está uma<br />porcaria. É apenas uma cena cotidiana na vida de muitas pessoas ou a combinação<br />de três condições médicas recém-identificadas que podem ser tratadas com uma<br />simples pílula?<br /><br /><br />A segunda hipótese é a correta, de acordo com 11 artigos publicados pelo<br />respeitável Public Library of Science<br />Medicine. Pesquisadores da Grã-Bretanha, Estados Unidos e outros países<br />argumentam que pessoas saudáveis estão sendo transformadas em pacientes por<br />companhias farmacêuticas. Elas divulgam problemas mentais e sexuais e promovem<br />condições médicas pouco conhecidas para, enfim, revelarem os medicamentos que,<br />dizem elas, podem tratá-los.<br /><br /><br />Algumas das maiores e mais lucrativas farmacêuticas do mundo<br />apresentaram uma série de novas drogas para tratar a “síndrome das pernas<br />inquietas”, o transtorno bipolar, o transtorno do déficit de atenção com<br />hiperatividade em crianças e a disfunção sexual feminina. Os estudiosos alertam<br />que novas doenças estão sendo definidas ou exageradas por especialistas muitas<br />vezes financiados pelos próprios laboratórios.<br /><br /><br />Os artigos acusam a indústria da venda de doenças - prática na qual se<br />infla o mercado de uma droga convencendo as pessoas de que elas estão doentes e<br />precisam de tratamento médico.<br /><br /><br />Segundo eles, campanhas publicitárias aumentam a venda de drogas dando<br />um enfoque médico a aspectos da vida normal (como a sexualidade), retratando<br />problemas moderados (a irritabilidade) como doenças graves e sugerindo que<br />condições comuns (como o impulso de mexer as pernas) sejam doentias...<br /><br /><br />“A promoção de doenças explora os mais profundos medos atávicos do<br />sofrimento e da morte”, diz a clínica-geral Iona Heath, do Caversham Practice,<br />em Londres, que contribuiu para a publicação. “É do interesse das farmacêuticas<br />expandir o âmbito do anormal, para que o mercado dos tratamentos seja<br />proporcionalmente ampliado.”<br /><br /><br />No editorial, Ray Moynihan e David Henry afirmam:<br /><br /><br /><br /> “Alianças informais entre corporações<br />farmacêuticas, empresas de relações públicas, grupos de médicos e defensores de<br />pacientes promovem essas idéias para o público e os responsáveis por decisões<br />políticas, muitas vezes usando a grande mídia para impor uma certa visão sobre<br />um problema de saúde específico”.<br /><br /><br />Virginia Moreira, doutora em psicologia e que fez<br />parte como pesquisadora do programa de pós-doutorado em Medicina Antropológica<br />da Universidade de Harvard, desenvolvendo um projeto de pesquisa<br />crítico-cultural sobre a depressão no mundo contemporâneo, descreve com<br />propriedade o enfoque exagerado no uso da medicação:<br /><br /><br />Não pretendo negar<br />aqui a existência de uma dimensão bioquímica na etiologia da depressão, nem o<br />valor das descobertas mais recentes no campo da psicofarmacologia, que<br />representam sem dúvida um avanço do conhecimento biomédico, que é necessário e<br />útil no combate ao sofrimento psíquico. Cabe, no entanto, denunciar o uso<br />comercial, irresponsável, indevido e exagerado de drogas que, mal<br />administradas, fazem mais mal que bem. Não se pode esquecer que no panorama<br />atual da abordagem e do tratamento das doenças mentais, o modelo biomédico<br />prevalece [...], atrelado a interesses econômicos de laboratórios<br />multinacionais. Trata-se o sintoma, deixando de lado a etiologia, o que, mais<br />uma vez, está relacionado à ideologia biomédica de cunho organicista e<br />individualista que, como lembra Silva [...], corresponde à instauração da<br />propriedade, característica fundamental da ordem socioeconômica capitalista.<br /><br /><br />A utilização do<br />remédio, prescrito para “consertar” as alterações da serotonina, tem a ver com<br />uma forma pós-moderna, onde se requer respostas e soluções imediatas para os<br />problemas. Morris [...] faz uma analogia entre o gosto público em voga por<br />consertos rápidos e curas instantâneas através de drogas e cirurgias, o que<br />ajuda a manter vigente o modelo biomédico, como o gosto pelo fast-food.<br />No entanto, a assim chamada revolução em psiquiatria, que entende a depressão<br />como uma alteração bioquímica, não é uma completa vitória para os pacientes. As<br />pílulas são mais fáceis e mais baratas que uma psicoterapia, por exemplo, e<br />muito mais simples ainda do que pensar em termos de saúde psicológica<br />comunitária, que exige medidas macrossociais preventivas; mas o tratamento e de<br />uma disfunção neuroquímica através de drogas apenas corrige um desequilíbrio<br />biológico, não explica como e porque este desequilíbrio ocorreu, nem previne<br />contra a sua recidiva.<br /><br /><br />Não é à toa que o<br />significado da depressão restrito a um distúrbio serotoninérgico seja bem-vindo<br />ao mundo contemporâneo que vive o imperialismo da sintomatologia. Esse significado<br />reforça uma ideologia em que nos vemos como feixes nervosos que reagem a<br />estímulos neuroquímicos, distanciando-nos da idéia de que somos, em vez disso,<br />seres que falam e agem segundo intenções moralmente dirigidas.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Ana Maria Sigal, psicóloga e palestrante que<br />participou de uma jornada sobre o tema “Sintoma”, se impressiona com a<br />hipermedicação em<br />crianças. Ela acha exagerado e prejudicial ao trabalho em<br />psicologia a prescrição de certas drogas antidepressivas:<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />O que nos assusta é o<br />número sempre crescente de educadores, médicos e psicanalistas que ficam<br />seduzidos pela suposta facilidade e felicidade proporcionadas pelos<br />medicamentos que tendem a indicá-los. Preocupa-nos ver a conivência, ingênua ou<br />nem tanto, com o uso de medicação que promete sucesso rápido na prática<br />clínica.<br /><br /><br />Em nosso meio, vemos<br />aumentar a complacência para com a medicação infantil, criando um exército de<br />dependentes químicos que não são denunciados por infringir as leis impostas<br />pela sociedade — esta, ao contrário, os induz a drogarem-se, para evitar o<br />descontentamento que os sintomas denunciam. As estatísticas mostram que nos<br />últimos quatro anos duplicou o número de crianças medicadas com Ritalina. Essa<br />substância estimulante evitaria a desatenção e a hipercinesia, sintomas que,<br />todavia, podem ser mais bem compreendidos à luz dos efeitos que uma sociedade<br />midiática produz, transformando a subjetividade e nela operando.<br /><br /><br />O corolário disso é<br />que se faz necessário pensar a própria realidade como produtora de patologias.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Para Sigal, os sintomas infantis, na maioria das<br />vezes, estão denunciando a ausência dos pais e das mães, imersos num sistema<br />que os engole. Segundo o relato de Sigal, os que pertencem a uma classe social<br />mais abastada entregam os filhos aos cuidados de babás, motoristas, enfermeiras<br />e outros profissionais; e os que são de classe social mais desfavorecidas<br />desamparam e descuidam dos filhos por causa da luta pela própria sobrevivência,<br />com subempregos ou, o que é ainda pior, desempregados. Por fim, Sigal faz um apelo:<br />“denunciar a hipermedicalização [sic] das crianças é um compromisso ético”.<br /><br /><br />Felizmente, nem todos os profissionais da medicina<br />entram nesse esquema capitalista de produção, manipulação e consumo. Muitos que<br />conheço praticam a medicina com seriedade, ética e respeito pela pessoa. Isso<br />significa que são profissionais que enxergam além das aparências; percebem o<br />que pode estar por trás de uma nova medicação e não estão interessados apenas<br />em eliminar os sintomas de algum mal, mas também em ajudar a pessoa a trabalhar<br />as causas de suas dores, explorando todas as possibilidades para que o<br />desconforto seja visto como realmente é. Em muitas ocorrências são sintomas<br />normais que se manifestam como reação saudável a determinados acontecimentos.<br />Outras vezes será necessária a solução das dificuldades em áreas da vida,<br />diferentes do corpo físico, para que o transtorno seja aliviado.<br /><br /><br />Desconfio também de que, para muitos profissionais,<br />é mais fácil a indicação medicamentosa para sedar e acalmar uma pessoa<br />deprimida do que um tratamento pessoal e diferenciado a cada pessoa que busca<br />ajuda. Elisabeth Kübler-Ross, médica suíça, quando trabalhava num hospital<br />psiquiátrico de Manhattan, ao ser interrogada por seus superiores sobre o<br />sucesso que os internados sob seus cuidados tinham, melhorando e recendo alta,<br />respondeu: “Não se pode enchê-los de remédios até ficarem apáticos e querer que<br />melhorem”.E<br />continuou a resposta, dizendo que não se referia aos internados como quase<br />todos os outros profissionais fazem: o doente da cama tal..., pois considerava<br />muito importante tratá-los como gente e sempre se referia a eles pelo nome. Ela<br />também tinha interesse em saber alguma coisa pessoal e conhecia os costumes de<br />cada pessoa que estava sob sua responsabilidade. Kübler-Ross terminou sua<br />resposta, dizendo: “E eles reagem muito bem a isso”.<br /><br /><br />A doutora Kübler-Ross, que trabalhou por trinta<br />anos com pessoas adoecidas em fase terminal, se tornou famosa pelo respeito que<br />teve por seus pacientes; ela sabia que a escuta atenciosa e o interesse pessoal<br />podem ter mais poder terapêutico do que muitos remédios.<br /><br /><br />James Glass, citado na biografia de John Forbes<br />Nash Jr. — um gênio mundialmente reconhecido e ganhador do prêmio Nobel de<br />Economia em 1994 —, depois que pesquisou sobre a passagem dele por Princeton,<br />justificando a liberdade lingüística recuperada por Nash, disse: “O fato de<br />ficar mais livre para se expressar, sem medo de que alguém o mandasse ficar<br />calado ou o entupisse de remédios, deve tê-lo ajudado a sair do seu isolamento<br />lingüístico hermético, para onde fizera uma retirada desastrosa”.Glass, em suas observações, notou que a liberdade e o respeito pela pessoa do<br />“doente” também tem um efeito curativo elevado.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Reconheço, porém, que muitas depressões podem ter<br />causas puramente fisiológicas, caso em que a prescrição de remédios, pelo<br />médico psiquiatra, é necessária e poderá ser de grande ajuda para a pessoa que<br />está em sofrimento.<br /><br /><br />As pesquisas científicas e as descobertas são<br />necessárias, e me alegra saber que uma pessoa não precisa suportar uma terrível<br />dor de cabeça ou uma cólica, sendo que existem tantos analgésicos que podem<br />ajudar numa situação assim. Todavia, a medicação tanto pode ser uma ajuda como<br />pode ser um estorvo. E o tratamento medicamentoso passa a atrapalhar quando elimina<br />todos os sintomas do mal-estar da pessoa, eliminando assim a possibilidade da<br />identificação de alguma provável causa para a depressão.<br /><br /><br />O ser humano tem limites diferentes para suportar<br />dores e sofrimentos. Alguns agüentam muito bem toda angústia de uma depressão,<br />mesmo sendo das severas. Outros são mais sensíveis e, mesmo tendo uma depressão<br />classificada como leve, precisam da ajuda medicamentosa.<br /><br /><br />Em psicoterapia, diferentemente da medicina, não<br />eliminamos todos os sintomas de algum sofrimento, pois é através desses<br />sintomas que a pessoa pode descobrir as situações que a fazem ingressar em<br />estados depressivos, ou até numa depressão considerada severa, e pode também<br />avaliar se há fatos que pertencem ao passado cujos sentimentos continuam vivos<br />na memória, de forma perceptível ou não.<br /><br /><br />Em minha opinião, o remédio só se faz necessário<br />quando a pessoa não consegue dar conta das tarefas de sua responsabilidade<br />cotidiana. É o caso de uma mãe não conseguir cuidar dos afazeres e das<br />responsabilidades para com os filhos, de um estudante que não consegue se<br />concentrar nos estudos e nas aulas, ou de alguém que não consegue trabalhar e<br />começa correr o risco até de perder o emprego. Ou então quando a pessoa não<br />consegue dormir e descansar, chegando à exaustão. Não há vantagem nenhuma em<br />estar estressado a ponto de fisicamente não ter condições de apresentar algum<br />rendimento. Mas, enquanto o indivíduo tem condições de levar sua vida dentro de<br />certa normalidade, dando conta das responsabilidades e obrigações, a medicação<br />não se faz necessária, sobretudo quando a pessoa não quer tomá-la. Sei que<br />algumas pessoas podem estar apáticas e sem condições interiores de perceber até<br />o que pode lhe fazer bem. Mas essas pessoas em geral não procuram ajuda por si<br />mesmas. Elas são trazidas ou orientadas por familiares e amigos que estão<br />próximos. Nessas situações, não resta dúvida de que o acolhimento, a empatia, a<br />compreensão e o terapêutico em psicoterapia também se fazem necessários à<br />consulta psiquiátrica.<a href="http://draft.blogger.com/post-create.g?blogID=4312297244334588762"></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Empatia<br /><br />Empatia<br />é talvez uma das posturas mais difíceis de explicar teoricamente. Talvez por<br />isso existam muitas coisas escritas a respeito. Penso que também é uma postura<br />muito difícil de ser posta em prática. Clara Feldman,psicóloga e escritora, acha muito comum confundirmos empatia com<br />simpatia. No entanto, a empatia é uma qualidade imprescindível para o<br />profissional ou conselheiro na ajuda às pessoas que se encontram em depressão. Vamos<br />pensar num exemplo fictício. Uma jovem chega chorando e pedindo ajuda porque<br />seu namorado não quer mais continuar o namoro e ela está sofrendo muito com a<br />perda. A postura simpática diria o seguinte: “Calma, não chore. Isso passa.<br />Logo, logo você arruma outro. Você é tão bonita”. A postura empática tentaria<br />perceber todos os sentimentos aparentes e até os não aparentes que naquele<br />momento estão acentuados na jovem. A fala poderia ser assim: “Estou<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />vendo que você está muito triste e desesperada. É<br />como se nunca mais a vida tivesse sentido para você. Parece que o chão saiu<br />debaixo dos seus pés, não é?”. Na postura empática, não há ainda o interesse em<br />consolar e muito menos de solucionar a dor naquele momento.<br /><br /><br />Ter empatia é a capacidade que uma pessoa pode<br />desenvolver em fazer a conexão com os sentimentos de outra sem perder a própria<br />identidade, sem deixar de ser ela mesma, sem deixar-se afetar por sentimentos<br />que não são seus. É preciso, porém, estar consciente de que, por mais que se<br />tenha empatia, não se conseguirá experimentar a dor do outro em toda a sua<br />intensidade. No caso da nossa jovem, dar a ela uma resposta com identificação<br />seria assim: “Como ele pôde fazer isso com você? Depois de tanto tempo, dar o<br />fora em você dessa maneira? Isso é arrasador!”. Essa resposta indica que o<br />conselheiro, ou profissional, focou-se mais no possível ofensor do que na<br />pessoa que busca ajuda.<br /><br /><br />Carl Rogers, depois de vários anos praticando e<br />refletindo sobre o conceito e a prática da empatia, a definiu assim: “O estado<br />de empatia ou ser empático consiste em aperceber-se com precisão do quadro de<br />referências interno de outra pessoa, juntamente com os componentes emocionais e<br />os significados a ele pertencentes, como sê fôssemos a outra pessoa, sem perder<br />jamais a condição de ‘como se’ ”.<br /><br /><br />Quando se trata de ajudar as pessoas que estão com<br />depressão, empatia significa que consigo fazer uma conexão com a tristeza, com<br />a apatia e com outros sentimentos característicos da depressão, sem me deprimir<br />junto com a pessoa. Nessa atitude, a pessoa se sente compreendida e livre para<br />expressar todo e qualquer sentimento de que ela tem consciência. E em muitas<br />situações o simples fato de sentir-se aceita e compreendida já é o suficiente<br />para que o deprimido tenha algum estímulo que poderá dar a alavanca inicial<br />para seu fortalecimento e encorajamento necessários para a retomada da vida.<br /><br /><br />A ausência da empatia bloqueia a espontaneidade e<br />dificulta a liberdade para que a pessoa abra seu coração na íntegra e expresse<br />seu desconforto, atrasando, assim, o processo de melhora. Pior ainda é que<br />quando a pessoa não se sente compreendida e aceita. Em sua fragilidade, ela<br />terá a tendência de reforçar o discurso ou a postura de autocomiseração e a<br />imagem de vítima.<br /><br /><br />Na empatia, não há a tentativa de fazer a pessoa se<br />sentir melhor, ou de mudar a visão ou a compreensão dela. Quando se trata de<br />alguém em depressão, apenas se faz uma conexão com os sentimentos da pessoa,<br />tentando sentir como é estar no lugar dela, sentindo toda tristeza, desânimo,<br />medo ou qualquer outro sentimento que puder ser captado. Pode-se então<br />comunicar para a pessoa todo o desconforto dos sentimentos dela. Em geral,<br />quando isso acontece, o deprimido recebe encorajamento, percebe que pode contar<br />com a aceitação e a compreensão daquela pessoa. E muitas vezes nesse<br />acolhimento acontece o bloqueio do processo depressivo e o início para a<br />retomada da vida cotidiana novamente.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Ouvir<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Ouvir<br />é uma das coisas mais difíceis de serem praticadas; todavia, é muito importante<br />no trabalho com a pessoa deprimida. Em geral, entendemos que não ter uma<br />resposta é constrangedor e de menor valor. O silêncio entre a fala <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />de alguém e a resposta é angustiante para quem está presente. E o interlocutor procura logo um meio de preencher esse espaço silencioso com alguma fala, mesmo que não saiba como ou não tenha nada para responder. <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Assim tiramos a oportunidade daquele que falou de ouvir a si mesmo.<br />E o pior é que é comum dar uma resposta que, em vez de facilitar, bloqueia a<br />continuação do diálogo.<br /><br /><br />Estamos mais preparados a dar receitas, fórmulas,<br />fazer citações bíblicas ou indicar algum livro de auto-ajuda a experimentar o<br />silêncio, que permite uma escuta melhor do que o outro quer falar. Rubem Alves<br />esclarece: “É preciso saber ouvir. Acolher. Deixar que o outro entre dentro da<br />gente. Ouvir em<br />silêncio. Sem expulsá-lo por meio de argumentos e contra-razões.<br />Nada mais fatal contra o amor do que a resposta rápida”.<br /><br /><br />Mas não é só contra o amor que o não ouvir e a<br />resposta rápida são terrivelmente fatais. O é também para qualquer interação de<br />ajuda e para qualquer relacionamento, mas é especialmente perigoso contra as<br />pessoas em depressão. “Não há duas pessoas com o mesmo tipo de depressão. Como<br />flocos de neve, as depressões são sempre únicas, cada qual baseada nos mesmos<br />princípios essenciais, mas cada uma exibindo um formato irreproduzível e<br />complexo”, conclui, muito apropriadamente, Andrew Solomon. De<br />fato, não existem dois problemas nem duas depressões iguais, porque não existem<br />duas pessoas iguais. É possível encontrar pessoas que se identificam ou que<br />apresentam causas e sintomas parecidos. Mas uma escuta minuciosa revelará<br />diferenças profundas.<br /><br /><br />Rachel Remen, médica, ao se referir à capacidade de<br />ouvir de Carl Rogers durante os atendimentos, destaca:<br /><br /><br />Ouvir é o mais antigo<br />e talvez o mais poderoso instrumento de cura. Com freqüência, é pela qualidade<br />do modo como ouvimos e não pela sabedoria de nossas palavras que conseguimos<br />efetuar as mudanças mais profundas nas pessoas que nos cercam. Quando ouvimos,<br />oferecemos com nossa atenção uma oportunidade para a integridade. Nossa atenção<br />cria um santuário para as partes sem lar que existem dentro da outra pessoa. As<br />que foram negadas, desprezadas, desvalorizadas por ela mesma e pelos outros.<br />Nesta cultura, a alma e o coração com freqüência ficam sem lar. Ouvir cria um<br />silêncio sagrado.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />O pior inimigo para uma boa escuta é a preocupação<br />com a resposta. Quando nos preocupamos com a resposta, haverá um desligamento,<br />um afastamento da pessoa e do que ela está dizendo. Quem quiser ouvir<br />verdadeiramente terá de se esvaziar de julgamentos, valores, conceitos, terá de<br />se livrar da crença de que precisa ter uma resposta, para concentrar toda sua<br />atenção na pessoa à frente. A comunicação dessa pessoa pode então penetrar no<br />espaço que se cria no interior do outro e nesse encontro pode acontecer alguma<br />resposta que semeie algo novo no coração do aflito.<br /><br /><br />A tarefa de ouvir não inclui apenas os ouvidos.<br />Quando se trata de uma pessoa entregue ao processo de depressão é necessário<br />ouvir também com os olhos e com o coração. É preciso ouvir o que a pessoa diz,<br />mas também ouvir o que a pessoa não diz. E há situações que se faz necessária<br />uma percepção apurada até para ver e ouvir o que a pessoa em sofrimento não<br />comunica. A pessoa em depressão muitas vezes, se torna silenciosa, ou porque<br />está extenuada e até o falar é cansativo, ou porque o desânimo é tal que<br />destrói todos os recursos para que ela possa expressar suas necessidades.<br /><br /><br />É claro que falo aqui não silêncio oco, vazio e<br />estéril. Nem do silêncio da omissão e da indiferença. Refiro-me ao silêncio de<br />alguém que está integrado e presente, transmitindo uma conexão viva. <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Aceitação e acolhimento<br /><br /><br />Aceitar o deprimido significa ter recursos<br />emocionais e condições de dar acolhimento, de receber, em si mesmo, toda a<br />tristeza da pessoa, sem exigir que ela mude ou tenha outra conduta. Quando<br />somos capazes de aceitar o deprimido, teremos para com ele também uma postura e<br />palavras bondosas. Os familiares deveriam saber acolher e aceitar o parente<br />deprimido. Mas, infelizmente, na maioria dos casos é o contrário disso o que<br />acontece. Os familiares, mesmo os mais preparados, acabam se cansar e desistem<br />da pessoa. Mesmo quando estamos cansados, podemos dizer à pessoa deprimida que<br />naquele momento não temos condições, porque também estamos precisando de<br />descanso e sossego. É melhor sermos sinceros com os nossos limites do que<br />prestarmos qualquer ajuda ou serviço irritados, porque estaremos indo além do<br />que temos disposição para fazer.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Tirando<br />proveito da depressão<br /><br /><br />Estou<br />aqui, no topo de uma das montanhas da cidade de Campos do Jordão. Aproveitando<br />o fim do ano de 2006, tirei uns dias de férias dos atendimentos no consultório<br />para concluir este livro. Daqui de onde estou sentada, diante do meu computador<br />portátil, posso ver vários tons de verde e muitas flores; bem aqui, na minha<br />janela, há uma floreira de madeira com Impatiens<br />multicoloridas, e volta e meia aparece um beija-flor, dando um encanto para<br />este lugar que enche meu coração de êxtase.<br /><br /><br />Estar<br />em meio a tanto verde e belezas naturais, como é o caso aqui — ar puro,<br />silêncio, sossego, céu azul e limpíssimo, com a ausência total de poluição e<br />muito sol —, torna difícil acreditar que neste momento existem milhões de<br />pessoas que só enxergam um cinzento tenebroso em tudo ao seu redor,<br />simplesmente porque estão deprimidas. No entanto, sei, com certeza, que se eu<br />já não tivesse experimentado todo o peso da melancolia e da tristeza que<br />penetra até o fundo da alma, prostrando a mais valente das pessoas na face da<br />Terra, não perceberia a beleza esplêndida existente em cada detalhe da<br />natureza, no reino animal e na dinâmica humana. É o escuro da noite que prepara<br />o coração para receber o brilho do sol da manhã! A vida só é bela e venturosa<br />se a vivermos com toda a intensidade, se vivermos tanto o belo e prazeroso como<br />o feio e dolorido.<br /><br /><br />O<br />maior proveito que podemos tirar dos processos depressivos é este: quando<br />entramos e caminhamos em nossa noite escura, depois do vale tenebroso, sairemos<br />do outro lado; lá, seremos aquecidos com o calor de um sol acolhedor.<br /><br /><br />Sabendo<br />que a tristeza depressiva faz parte das reações às perdas no desenrolar da<br />vida...<br /><br /><br />...<br />que, quando ela aparece, em geral é um aviso de que a vida que tínhamos até o<br />momento precisa de transformação...<br /><br /><br />...<br />ou que precisamos nos adaptar à nova situação...<br /><br /><br />...<br />ou ainda que precisamos de alguém que nos dê mais cuidado e atenção...<br /><br /><br />...<br />sabendo ainda que todos nós a teremos um dia, em maior ou menor grau...<br /><br /><br />...<br />que os personagens bíblicos, que hoje temos como exemplo, passaram por crises<br />depressivas e depressões agudas...<br /><br /><br />...<br />que até Cristo se entristeceu profundamente, sentindo o gosto da morte na sua<br />tristeza...<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />...<br />que o penetrar no escuro tenebroso do mundo dolorido da depressão poderá<br />acrescentar riquezas e tesouros indescritíveis à nossa alma e vivência...<br /><br /><br />...<br />que chorar é um bom remédio para desatar nossos nós emocionais...<br /><br /><br />...<br />que é legítimo e permitido nos encolhermos, por um tempo, e ficarmos conosco<br />mesmos, assumindo diante dos amigos, parentes e família que estamos<br />entristecidos...<br /><br /><br />...<br />que, além da ajuda dos médicos e dos psicólogos, nas situações insuportáveis<br />podemos recorrer à medicação...<br /><br /><br />...<br />que existem pessoas que sabem nos ouvir empaticamente, acolher, compreender e<br />nos tocar com carinho quando estamos deprimidos...<br /><br /><br />...<br />que Deus não condena nem recrimina o entristecido, mas socorre e supre o<br />coração abatido e sem vigor...<br /><br /><br />...<br />sabendo de tudo isso, então, tenhamos a certeza de que somos normais e a<br />esperança de que o Pai cuidadoso muda “o [nosso] pranto em dança, a [nossa]<br />veste de lamento em veste de alegria”. <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Fonte:<br /><br /><br />http://xa.yimg.com/kq/groups/19348902/1619206391/name/Ester+Carreno+Depress%C3%A3o.doc<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Nota : Na fonte acima está anotada toda bibliografia pequisada.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAPCLWs8a12n40B7pFYZloYtiaKAFtAxUeG1WEcGwL_Xrza7XBpntefaMEVAgEWjfdYfh6sIuEXxffRQejKkDCFTv8QTdZA7YvUa4o9J7-ZSIuAf9BU54a8JiRD5Y_Kf341uLsZ7mWAjIJ/s1600-h/Imageium1.jpg"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAPCLWs8a12n40B7pFYZloYtiaKAFtAxUeG1WEcGwL_Xrza7XBpntefaMEVAgEWjfdYfh6sIuEXxffRQejKkDCFTv8QTdZA7YvUa4o9J7-ZSIuAf9BU54a8JiRD5Y_Kf341uLsZ7mWAjIJ/s400/Imageium1.jpg" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Depressão <br /><br /><br /><br /><br /><br />o mal do século 21<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /> "A depressão é um problema de saúde pública, e será o mal do século 21, juntamente com a síndrome do pânico", afirma Sílvia Ivancko, psicoterapeuta e psicóloga do Instituto de Cancerologia de São Paulo. Os números da depressão são mesmo alarmantes: embora não se tenha um cálculo exato, estima-se que cerca de 30% da população mundial sofra da doença, sem saber.<br /><br /><br /><br /><br />"O maior problema com a depressão é o desconhecimento. O indivíduo deprimido está doente, sofre muito, mas sua falta de interesse pela vida costuma ser vista como preguiça ou falta de caráter", explica Sílvia.<br /><br /><br /><br /><br />Quimicamente, a depressão é causada por um defeito nos neurotransmissores responsáveis pela produção de hormônios como a serotonina e endorfina, que nos dão a sensação de conforto, prazer e bem-estar. Quando há algum problema nesses neurotransmissores, a pessoa começa a apresentar sintomas como desânimo, tristeza, autoflagelação, perda do interesse sexual, falta de energia para atividades simples.<br /><br /><br /><br /><br />Em geral, em algum momento de suas vidas, uma em cada cinco pessoas experimentará pelo menos um episódio depressivo. Mas Sílvia Ivancko explica que, embora trate-se de um distúrbio químico, a depressão sempre tem, em sua raiz, algum motivo psicológico. Assim, seu tratamento inclui, necessariamente, a psicoterapia. "O remédio ajuda muito, mas ele não é eterno. Se a causa primeira não for tratada, a depressão voltará".<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Cópia do site:<br /><br /><br /><br /><br /><a href="http://saude.terra.com.br/interna/0,,OI616654-EI1712,00.html">http://saude.terra.com.br/interna/0,,OI616654-EI1712,00.html</a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />A depressão na visão terapêutica.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Depressão é uma palavra freqüentemente usada para descrever nossos sentimentos. Todos se sentem "para baixo" de vez em quando, ou de alto astral às vezes e tais sentimentos são normais. A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Muitas pessoas pensam estar ajudando um amigo deprimido ao incentivarem ou mesmo cobrarem tentativas de reagir, distrair-se, de se divertir para superar os sentimentos negativos. Os amigos que agem dessa forma fazem mais mal do que bem, são incompreensivos e talvez até egoístas. O amigo que realmente quer ajudar procura ouvir quem se sente deprimido e no máximo aconselhar ou procurar um profissional quando percebe que o amigo deprimido não está só triste. Os sintomas da depressão são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjôos. Contudo para se fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais: Perda de energia ou interesse Humor deprimido Dificuldade de concentração Alterações do apetite e do sono Lentificação das atividades físicas e mentais sentimento de pesar ou fracasso Os sintomas corporais mais comuns são sensação de desconforto no batimento cardíaco, constipação, dores de cabeça, dificuldades digestivas.<br /><br /><br /><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZgmwvQamtv7SpT2_MowbLKWs1PZ3PQunSc6Lshumcr5ObL1rOcE33lU2majO1_rTUVPNPQuJMBUjW5hV15v3jHB8ZhEK4NsN_HVGKbXh-3fywq6oF0CtRGe5asCr1E7YKzW2ihrpcFpVl/s1600-h/Imagem1rr.jpg"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZgmwvQamtv7SpT2_MowbLKWs1PZ3PQunSc6Lshumcr5ObL1rOcE33lU2majO1_rTUVPNPQuJMBUjW5hV15v3jHB8ZhEK4NsN_HVGKbXh-3fywq6oF0CtRGe5asCr1E7YKzW2ihrpcFpVl/s320/Imagem1rr.jpg" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Períodos de melhoria e piora são comuns, o que cria a falsa impressão de que se está melhorando sozinho quando durante alguns dias o paciente sente-se bem.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Os sintomas depressivos apesar de muito comuns são pouco detectados nos pacientes de atendimento em outras especialidades, o que permite o desenvolvimento e prolongamento desse problema comprometendo a qualidade de vida do indivíduo e sua recuperação. Anteriormente estudos associaram o fumo, a vida sedentária, obesidade, ao maior risco de doença cardíaca. Agora, pelas mesmas técnicas, associa-se sintoma depressivo com maior risco de desenvolver doenças cardíacas. A doença cardíaca mais envolvida com os sintomas depressivos é o infarto do miocárdio.<br /><br /><br /><br /><br />Também não se pode concluir apressadamente que depressão provoca infarto, não é assim. Nem todo obeso, fumante ou sedentário enfarta. Essas pessoas enfartam mais que as pessoas fora desse grupo, mas a incidência não é de 100%. Da mesma forma, a depressão aumenta o risco de infarto, mas numa parte dos pacientes. Está sendo investigado. A identificação da depressão Para afirmarmos que o paciente está deprimido temos que afirmar que ele sente-se triste a maior parte do dia quase todos os dias, não tem tanto prazer ou interesse pelas atividades que apreciava, não consegue ficar parado e pelo contrário movimenta-se mais lentamente que o habitual. Passa a ter sentimentos inapropriados de desesperança desprezando-se como pessoa e até mesmo se culpando pela doença ou pelo problema dos outros, sentindo-se um peso morto na família. Com isso, apesar de ser uma doença potencialmente fatal, surgem pensamentos de suicídio. Esse quadro deve durar pelo menos duas semanas para que possamos dizer que o paciente está deprimido.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Causa da Depressão<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />A causa exata da depressão permanece desconhecida. A explicação mais provavelmente correta é o desequilíbrio bioquímico dos neurônios responsáveis pelo controle do estado de humor. Esta afirmação baseia-se na comprovada eficácia dos antidepressivos. O fato de ser um desequilíbrio bioquímico não exclui tratamentos não farmacológicos. O uso continuado da palavra pode levar a pessoa a obter uma compensação bioquímica. Apesar disso nunca ter sido provado, o contrário também nunca foi. Eventos desencadeantes são muito estudados e de fato encontra-se relação entre certos acontecimentos estressantes na vida das pessoas e o início de um episódio depressivo. Contudo tais eventos não podem ser responsabilizados pela manutenção da depressão. Na prática a maioria das pessoas que sofre um revés se recupera com o tempo. Se os reveses da vida causassem depressão todas as pessoas a eles submetidos estariam deprimidas e não é isto o que se observa.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Os eventos estressantes provavelmente disparam a depressão nas pessoas predispostas, vulneráveis. Exemplos de eventos estressantes são perda de pessoa querida, perda de emprego, mudança de habitação contra vontade, doença grave, pequenas contrariedades não são consideradas como eventos fortes o suficiente para desencadear depressão. O que torna as pessoas vulneráveis ainda é objeto de estudos. A influência genética como em toda medicina é muito estudada. Trabalhos recentes mostram que mais do que a influência genética, o ambiente durante a infância pode predispor mais as pessoas. O fator genético é fundamental uma vez que os gêmeos idênticos ficam mais deprimidos do que os gêmeos não idênticos. Depressão Típica A Depressão Típica se apresenta através de sintomas afetivos diretamente relacionados ao humor. Pode haver angústia, acompanhada ou não de ansiedade, tristeza, desânimo, apatia, desinteresse e irritabilidade. Não é obrigatória a presença de todos esses sintomas ao mesmo tempo.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Na esfera intelectual há uma certa preguiça do pensamento, tornando-o lento e trabalhoso. Há diminuição da memória, a qual pode falhar e confundir as coisas, dificuldade para resolver problemas antes considerados fáceis e tendência à pensamentos negativos ou pessimistas. Por causa desses pensamentos negativos surge insegurança e auto-estima diminuída. Fisicamente pode aparecer indisposição geral, apatia, sensação de peso ou pressão na cabeça, e zonzeira . Não é raro uma queixa de "bolo na garganta", como uma coisa que não sobe nem desce. É comum também impotência sexual ou frigidez, devido ao desinteresse ou mesmo a falta de energia para o sexo. Todo o organismo é prejudicado, podendo haver até maior tendência à infecções viróticas ou bacterianas (herpes, gripes, resfriados, etc). Depressão Atípica Como já dissemos, um grande número de casos de Depressão se apresenta de forma atípica, ou seja, sem que a pessoa se perceba deprimida e sem a grande maioria das queixas contidas na Depressão Típica.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Algumas pessoas acreditam ser obrigatório um motivo de vida (existencial) para aparecer a Depressão. Quando não detectam um motivo justo para sua Depressão, acabam achando impossível manifestar um sentimento depressivo. Pensam que se estivessem deprimidos sem motivos e apesar das coisas estarem bem, seriam considerados emocionalmente descontrolados. Nesse tipo de pacientes aparece a Depressão Atípica. Por uma questão biológica e natural, normalmente as emoções não obedecem cegamente a razão e, apesar de sabermos racionalmente não haver motivos suficientes para nossa Depressão, esta alteração afetiva acaba aparecendo mascaradamente e com sintomas diferentes da Depressão Típica. Tais sintomas não deixam de representar um sinal de alerta sobre uma eminente falência psíquica (ou esgotamento, como gostam de dizer)<br /><br /><br /><br /><br /> <br /><br /><br /><br /><br /><br /> " Depressão é um transtorno do humor, com baixa atividade física e mental, levando a sofrimento íntimo profundo, desesperança, falta de fé em Deus e em si próprio, conseqüentemente na vida."<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /> Fatores desencadeantes da depressão<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />a) Distúrbios dos neurotransmissores: serotonina, dopamina, acetil-colina, dentre outros; b) Herança Genética; c)Pressão Social - Competição e Status Social. O Ter e não o Ser. d) Frustrações, Rejeições; e) Perda de bens materiais ou de emprego; f) Ressentimentos; g) Vícios; h) Decepções; i) Complexo de inferioridade; j) Baixa estima; k) Perdas precoces importantes (ex: a separação dos pais); l) Morte de um ente querido; m) Sentimento de culpa (herança da cultura judaica-cristã, é mais característico entre os ocidentais, que nos orientais); n) Fatores ligados a vidas passadas cristalizado no inconsciente; o) Núcleos de forças desequilibrados com energias externas densas e interferentes; dentre outros. <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /> Características: O deprimido apresenta duas características básicas: O egoísmo e a agressividade. No egoísmo ele acha que a sua dor é a maior do mundo e a forma que essa dor é sentida termina por resultar em prazer, assim como, uma justificativa para a inação. Diante de tal apego ao estado que se encontra, nada nem ninguém poderá transformar esse quadro, se não houver por parte do deprimido a verdadeira vontade de querer sair do processo enfermico. A agressividade é voltada principalmente para si mesmo (auto-agressão), como também, para todos aqueles que de uma forma ou de outra, tentam mobilizar o deprimido a sair daquela situação cômoda de "pobre coitado", para a ação de superar a si mesmo.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /> No fundo do poço <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRjKYZuyEvy4jPkF5Ao6TJtMKhbOsVYNqwFrOhqx3WiFw9yR2js5Fu6MTlfuaWlYKq89G7CwuLKUYO1Q9aVCob-O6sjXmpL3sfozvw9yC-6NFDhvGSj_ke_YnThqZgV_2dwTqDHp0Nar5w/s1600-h/Imag33em1.jpg"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRjKYZuyEvy4jPkF5Ao6TJtMKhbOsVYNqwFrOhqx3WiFw9yR2js5Fu6MTlfuaWlYKq89G7CwuLKUYO1Q9aVCob-O6sjXmpL3sfozvw9yC-6NFDhvGSj_ke_YnThqZgV_2dwTqDHp0Nar5w/s320/Imag33em1.jpg" /></a>]</span><div>
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<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><span style="font-size: large;">Principais sintomas:</span><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />a) Inibição psíquica com diminuição da atividade mental; b) Estreitamento do campo vivencial. Tendências ao isolamento, revelando-se incapaz de sentir prazer na companhia de pessoas, num quadro de completa desmotivação; c) Sentimento moral de auto-depreciação, auto-acusação, sentimento de inferioridade, de culpa, de rejeição, de fúria, de fraqueza, de incompetência, de baixa estima, de solidão, de pena de si mesmo, de desencanto, de fracasso, dentre outros sentimento que conduzem o Ser a se sentir um nada diante de si mesmo e diante do mundo. Tratamento: Para um tratamento eficaz, que enseje em reequilibro físico, psíquico, emocional, espiritual e para que possa ser percebida a causa, fonte originária do desequilíbrio, se faz necessária uma parceria com recursos internos e externos.<br /><br /><br />Recursos internos:<br /><br /><br /> a) O auto-conhecimento; b) O amadurecimento emocional; c) O querer, pautado na verdadeira vontade; d) Superar culpas e ressentimentos; e) Perdoar-se; f) Trabalhar o desapego; g) Descobrir o verdadeiro significado do Amor e começar esse aprendizado amando a si mesmo; h) Espiritualizar-se. Aproximar-se de sua Fonte Divina; i) Meditar diariamente; j) Reformular o conceito sobre si mesmo; k) Acredite em você. Você é capaz.<br /><br />Recursos externos:<br /><br /><br />a) Buscar a ajuda do profissional competente, para o tratamento devido (médico psiquiatra, psicólogos e terapeutas) conforme o grau da Depressão; b) Colocar-se receptivo ao tratamento médico, tomando a medicação se necessária, com a regularidade pedida pelo profissional (médico psiquiatra); c) Realizar atividade física; d) Doar-se em tarefas nobres, ainda que inicialmente não tragam necessariamente uma contra-prestação pecuniária; e) Buscar dedicar o tempo a atividades edificantes como boas leituras, por exemplo; f) Alimentar-se com qualidade, evitando alimentos intoxicados e animalizados; g) Reaprender a respirar, entrar em contato com a vida; h) Reaproximar-se, na medida que suportar, das pessoas; i) Buscar amizades novas, sinceras e verdadeiras, com base no que cada um é, e não, no que cada um tem; j) Lazer. Permita-se fazer algo que gosta e sinta prazer nisso; l) Realize trocas energéticas, essas podem ser feitas com a natureza (as árvores, a terra, a água); k) Dar o primeiro passo, ainda que pareça o mais difícil, e se amanhã precisar novamente, recomece.<br /><br /><br />O deprimido fica bastante sensível e se afeta por pouco, assim como, se torna vulnerável às impressões. É muito importante a presença da razão diante das analises a serem feitas sobre si mesmo e do mundo à sua volta. A depressão pode ser episódica, surgindo assim após um episódio, como endógena, ou seja, surge internamente, sem a necessidade de impulso de um fator externo; contudo, já havia uma pré-disposição por haver antes uma desarmonia ou desequilíbrio já instalado. Os bens materiais trazem uma felicidade transitória e incerta, assim como, o seu prazer, logo há a necessidade de serem substituídos por outros. Deve-se olhar a existência de forma mais ampla no seu real significado, para não cair no vazio, onde tudo é material e transitório. Deve-se estar sempre entusiasmados por um ideal maior para que a vida possa Ter um significado maior. Contudo, nada do que aqui foi colocado, transformará nenhum deprimido se dele, não partir a verdadeira vontade de querer sair desse padrão que o faz andar em círculos, para alçar o verdadeiro vôo.<br /><br /><br /><br /><br />Angela Loan Terapeuta Transpessoal<br /><br /><br /><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFG7wClcoddhyphenhyphenbKWYNgBydr_VGlJ2FmeBakJ-L72vLencGUjQ0cH4COdLQEkhuvJ-F8fEYvlflkmnKcf6hg3CzhIbjAPBN8Hbe-uuPUK-W8vr7Wugu0KeNjv-Hc2zo1yICwmcJY_XEoxCm/s1600-h/761182425d19d7e0a423cc171e963f83.jpg"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFG7wClcoddhyphenhyphenbKWYNgBydr_VGlJ2FmeBakJ-L72vLencGUjQ0cH4COdLQEkhuvJ-F8fEYvlflkmnKcf6hg3CzhIbjAPBN8Hbe-uuPUK-W8vr7Wugu0KeNjv-Hc2zo1yICwmcJY_XEoxCm/s320/761182425d19d7e0a423cc171e963f83.jpg" /></a></span></div>
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<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Depressão e o uso de medicamentos <br /><br /><br /><br />"Depressão em um de seus aspectos, é a incapacidade de lidar com a dor. A química age diretamente neste ponto, proporcionando uma sensação de bem-estar e, assim, desviando a atenção do sofrimento. Os ISRSs são de extrema importância para tirar pessoas deprimidas da cama na hora de reagir, enfrentar e aceitar suas deficiências perfeitamente humanas. Proporcionam o prazer fácil, quase um soma. Um ecstasy, um deleite. Uma fina película protetora, tão fina quanto a duração de 48 horas do medicamento na bioquímica do ser humano. É inegável – e física – a sensação de bem-estar. Só que os antidepressivos agem em nome do controle. O pensamento convencional sobre “doenças” mentais e emocionais estigmatiza a depressão.<br /><br /><br /><br /><br />Certos cientistas julgam que ela impede as pessoas de se relacionar bem social e profissionalmente. Ignoram relações pessoais (isso inclui relacionar-se consigo mesmo) que estimulam transformações legítimas, duradouras e desvinculadas dos mercados. As prateleiras não ensinam a lidar com frustrações, aceitar erros e imperfeições, perdas, sofrimento, ansiedade e até mesmo descontrole. Por isso, milhares de pessoas se entopem diariamente de miligramas para ir para o trabalho e sorrir diante de qualquer adversidade. As pílulas da felicidade do mundo corporativo prometem devolver o prazer roubado pela depressão. Mas 70% dos pacientes que tomam este tipo de medicamento apresentam disfunções sexuais e baixa na libido. Sim, a queda da libido consta na lista de efeitos colaterais. É fácil abrir mão dela quando está em jogo salvar a própria vida.<br /><br /><br /><br />Mas o que se faz para resgatar o desejo pela própria, a mesma vida? <br /><br /><br />Fica o questionamento no ar para que você pense e dê a sua própria resposta, afinal, ninguém pode fazer nada por ninguém!!<br /><br /><br /><br />Cópias de trechos de textos de sites médicos na Net<br /><br /><br /><br /></span></div>
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