BARRA NO MEIO

"Loucura é fazer as mesmas coisas todos os dias e esperar que seja diferente!"

Terapia -Porque fazer?

Terapia -Porque fazer?

Psicoterapia: Animação mostra a relação Psicologo e Paciente

Em busca de si mesmo.

"Acho que não aprendi dizer adeus
 Detesto despedida
 Mais sei que é preciso seguir em frente
 e continuar a perseguir
 meu melhor"


 Por Edson piazza


Fico preocupado toda vez que vejo uma pessoa ansiosa, visivelmente
angustiada, falando que vai viajar em busca de um novo sentido para sua
vida.

Estar consigo se tornou tão insuportável, que ela passa
a transferir para os aeroportos e rodoviárias todas as suas esperanças
de paz e felicidade.
Isso é o pior que pode acontecer a um ser humano.

Significa
que ela está perdendo a confiança em si mesma, está transferindo para
terceiros a responsabilidade sobre seu próprio bem-estar.
Isso é a morte em dose homeopática...

O problema que está dentro não pode ser resolvido fora.
Tudo que se buscar no mundo exterior, será um exercício inútil de fugir de si mesmo.

Para uma pessoa angustiada, Paris ou Viena podem se transformar num inferno cheio de luzes.

Um coração triste não enxerga a beleza...

*************

Na Índia, conta-se a seguinte história:

Uma mulher foi surpreendida numa praça procurando algo.

Curiosa, a vizinhança logo quis saber o que ela havia perdido:

Uma agulha, respondeu!

Todos se prontificaram a ajudá-la a achar a tal agulha.

No final da tarde, já cansados da procura inútil, os vizinhos perguntaram:

onde exatamente você perdeu a agulha?

Ao que a mulher respondeu:

Dentro da minha casa, mas como aqui há mais claridade, achei que teria mais chances de encontrá-la...

Só faltaram bater na mulher:
como você nos faz perder tanto tempo procurando aqui fora algo que foi perdido lá dentro?

A mulher, que era na verdade uma monja, disse:
Engraçado, vocês perdem a felicidade em seus corações e partem para buscá-la
no mundo exterior...

Fazem a mesma loucura que agora estranham em mim!

Esta tem sido a vida de vocês, que buscam fora o que perderam dentro.

Pois saibam que somente nosilêncio de seus corações poderão encontrar a felicidade perdida...

***************

Osho, o líder espiritual indiano, dizia:

Esta é a situação do ser humano.

Você é capaz de olhar para todos os lugares à sua volta, mas é incapaz de ver onde está e o que veio fazer neste planeta.

É incapaz de fazer a pergunta fundamental:


QUEM SOU EU?


Enquanto não tiver resposta para esta pergunta, cancele todas as passagens que reservou.

Não
há lugar para onde ir; estar aqui é tão glorioso e gratificante, que
não há melhor local no mundo onde você possa se reencontrar...

**************

Feche os olhos para poder ver a realidade do aqui.

Lá é apenas uma ficção.

AQUI E AGORA são as nossas únicas realidades...

Mergulhe para dentro de si.

Tenha coragem de permanecer só e em silêncio.

A mente quer levar-lhe para fora porque teme perder o controle da situação...

Seja mais forte, resista a todas as tentativas de buscar fora a felicidade que só pode ser encontrada dentro de você...


M E D I T E

A mente e a meditação não podem coexistir.

Não se pode ter ambas.

Ou você fica com a mente ou com a meditação, pois a mente é pensar e meditação é silêncio...

A mente significa tatear no escuro.

A meditação significa entrar na infinita beleza do seu próprio ser...

No começo o silêncio parece tristeza, porque você sempre foi uma pessoa ativa, ocupada,

envolvida - e de repente se foram todas as suas atividades, seus negócios produtivos, seus afazeres...

Dá a impressão que você perdeu tudo, toda a sua vida.

Até os projetos profissionais parecem perder o sentido.

É uma sensação de tristeza profunda...

Mas seja um pouco paciente, deixe essa tristeza se assentar.

Esse é o começo do silêncio, o começo da paz...

Se você não levar a felicidade na sua bagagem, não vai encontrá-la em nenhuma parte do mundo.

Lembre-se:

O que você está procurando é você mesmo...

Nada neste mundo faz sentido se não tocamos o coração das pessoas.

Se a gente cresce com os golpes duros da vida, também podemos crescer com os

toques suaves na alma.

Temas no arquivo.

Terapia não é luxo .
Por Soninha Francine
Foram duas conversas parecidas na mesma semana. A primeira, com uma moça no prédio onde moro. Sente dor nas costas há meses, em parte por estar muito acima do peso. Admitiu que come demais por ansiedade. Os médicos receitaram analgésicos e antiinflamatórios, fisioterapia, acupuntura. E terapia. “Ah, na terapia eu não vou! Fazer o que lá?” “Cuidar de você, oras. Com dor de dente, você vai ao dentista. Com sinusite, ao otorrino. A terapia ajuda a cuidar da angústia, ansiedade, insegurança.” Ela decidiu ir à consulta.No outro dia, no gabinete, o estagiário perguntou para uma assessora: “Por que você faz terapia?” Brincando, ela respondeu: “Porque eu sou louca”. Dali a dez minutos, ele perguntou, sério: “Você é louca mesmo?” A moça riu, ele ficou confuso. Contribuí com a discussão: “Ah, eu faço terapia. Eu também sou louca”. Rimos os três.As pessoas entendem “loucura” como algo divertido. Dizem que fulano “é louco” porque é esquentado, coleciona tampas de garrafa, não perde jogo de futebol nem no dia do seu casamento ou porque é muito engraçado. E o que entendem por terapia? Um tratamento para “loucos”. Já que “loucura” pode ser algo trivial, terapia vira sinônimo de luxo ou frescura. Ou é algo que se aplica aos loucos “de verdade” – nesse caso, terapia é para os casos graves, “não para minhas tristezas e aflições”.Eu passei por vários momentos de desespero na vida, mas, só no ano passado, senti que precisava de uma mão para desatar meus nós. Fiquei abismada de ver como alguém pode revelar tanto a meu respeito a partir de informações que eu mesma forneci – isto é, coisas que, em tese, eu já sabia!Não deveria ser tão espantoso. Muita coisa a nosso respeito só nos é revelada quando vemos nossa própria imagem no espelho. E a terapia ajuda a enxergar o que era impossível descortinar sozinha: os motivos mais profundos para a irritação e a tristeza, os padrões estabelecidos, as nossas reações “viciadas”.Nunca tive problemas para falar de minhas fraquezas. Sempre achei importante, por exemplo, falar de depressão. Quando tive a primeira, saber de pessoas que tinham superado uma me ajudou muito.Mesmo assim, fiquei encabulada em assumir que estava fazendo terapia. Minha agenda é acessada por várias pessoas e não tive coragem de escrever o que faria toda quinta de manhã. Anotei apenas “consulta médica”. Que boboca...Agora perdi a vergonha. Terapia não é “luxo” nem eu sou louca “de verdade”. Tenho minhas loucuras como quase todo mundo. Mas não preciso sucumbir aos desgostos da vida mais do que eles merecem. É certo ficar triste com algumas coisas. Não é certo não ser feliz nunca. Para dor de dente, dentista. Para dor da mente, terapia.
Postado por Coluna Diversidade - Nova Gazeta

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