BARRA NO MEIO

"Loucura é fazer as mesmas coisas todos os dias e esperar que seja diferente!"

Terapia -Porque fazer?

Terapia -Porque fazer?

Psicoterapia: Animação mostra a relação Psicologo e Paciente

Morte e velhice




                                                       











O Nosso primeiro,  e o último carrinho na nossa vida.


Velhice e morte


Assuntos que as pessoas evitam : Velhice e morte- justo as únicas certezas que temos na vida.

              A morte e a velhice são males necessários.

" Quem não quer encarar a velhice e a morte como fato real e concreto para nossas vidas, não está querendo retirar todos os véus que encobrem nosso próprio caminho, se não formos surpreendidos antecipadamente pela morte. "
A morte , é o passo maior para a paz . o homem velho sente cansaço, perde saúde, aumenta e muito suas limitações, passa a dar trabalho para quem precisa viver sua própria vida , então ,passa a ser um estorvo.Esse homem velho que já plantou, já colheu, e usufruiu da vida ,  chega a hora da partida-duro né?mas é fato!- chega a hora do descanso eterno .

Eu acredito, que a morte como processo natural, antes de acontecer, passa a ser um desejo , e quando o homem luta desesperadamente contra esse processo natural , ele sofre e faz sofrer todos que o cercam. Ele pode até ganhar mais tempo de vida, mas é uma vida sem qualidade ,sem valer realmente a pena.Sim,a meu ver, a morte é "mal " necessário . Só existe vida quando se tem independência e lucidez . Lutar contra a finitude é um ato egoísta de quem só pensa em si mesmo e de quem não quer abrir mão da matéria e de se entregar ao PODER MAIOR - é como penso!

Aos que ficam e não conseguem dar continuidade a sua própria vida usando o argumento de que "EU NÃO SEI VIVER SEM ... vejo como muito sentimentos de culpa ou remorso.

Estar consciente da MORTE e aprender com ela , é uma forma positiva e saudável de encarar a VIDA. Nunca deveríamos dar valor a saúde quando a perdemos, nunca deveríamos dar valor a quem amamos quando o perdemos, nunca deveríamos morrer sem viver. Viver, é viver o presente, deixar o passado para trás e não pensar no futuro -não é fácil, mas a única forma possível que existe para se viver de verdade!!

"As pessoas que se regozijam em dizer que não pensam na morte, normalmente têm uma relação mais sofrível ainda com esse assunto, tão sofrível que nem se permitem pensar a respeito. "
Je suis la demeure de la future vieillesse ( frase de Siddharta) , traduzindo : eu sou a morada da futura velhice.



                                                                Rejane








A idade chega para todos











 Sempre se lembre que a pele se enruga...

 o cabelo se torna branco, os dias se transformam em anos...

 Mas o importante não muda...:

 Teu espírito é o espanador de qualquer teia de aranha...

 Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida...

 Atrás de cada engano, há outro desafio...











Enquanto estiveres vivo, sinta-se viva...

 Se fizestes algo diferente, volte a fazê-lo...

Não vivas de fotos amareladas...

 Segue em frente ainda que todos esperem que desistas...

 Não deixes que se oxide o ferro que existe em ti...

Faz que, em vez de pena, tenham respeito por ti...



Quando, devido à idade, não possas correr, ande depressa...

 Quando não possas andar depressa, caminha...

 Quando não possas caminhar, usa a bengala...

 Mas não pares nunca...!!!



CAMILLE CLAUDEL




Meus Filhos



Texto copiado da internet







No dia em que eu estiver mais velha e já não seja mais a mesma, tenha paciência e me compreenda...

Quando vier a derramar comida em minha roupa ou a esquecer de amarrar meus sapatos, lembre-se das horas que passei ensinando-o a fazer as mesmas coisas...

Se ao conversar comigo, eu vier a repetir a mesma história, que você já sabe de cor como termina, não me interrompa e me escute... Quando você era pequeno, para que dormisse, tive que contar milhares de vezes as mesmas histórias, até que fechasse seus olhinhos.



Quando estivermos reunidos, se por ventura eu, sem querer, vier a fazer minhas necessidades, não sinta piedade de mim, compreenda que não tenho culpa por isso, pois já não posso mais controlá-las.

Pense em quantas vezes, quando você era pequenino, eu não o ajudei e fiquei pacientemente ao seu lado esperando que você terminasse o que estava fazendo.

Não me recrimines por não querer tomar banho, nem me repreenda por isso. Lembre-se dos momentos em que tive que persegui-lo e nos mil pretextos que tive que inventar para fazer mais agradável seu asseio. Aceita-me e me perdoa, agora a criança sou eu.



Quando me vir atônita e desamparada em frente a todas as parafernálias tecnológicas, que não consigo entender, suplico que me dê todo o tempo que me seja necessário, sem me menosprezar com seu sorriso tolerante.

Lembre-se que fui eu quem lhe ensinou tantas coisas: comer, vestir-se e sua educação para enfrentar a vida tão bem como você faz, são produtos de meu esforço e perseverança.. e por meu amor a você.



Quando algumas vezes, ao conversarmos, eu vier a esquecer sobre o que estávamos falando, me dê o tempo necessário para que eu me lembre e, se eu não conseguir fazê-lo, não zombe de mim, talvez não fosse muito importante o que falávamos e eu me conforme em que só me escute nesse momento.

Sempre quis o melhor para você e preparei os caminhos que você deveria percorrer. Pensa então que com esse passo que me adianto em dar, estarei construindo para você uma outra rota em um outro tempo, mas sempre com você.



Não se sinta triste ou impotente por me ver como me vê, me dê seu coração.

Compreenda-me e faça como fiz quando você começou a viver, da mesma maneira como acompanhei em seu caminho, rogo-lhe que me acompanhe até terminar o meu, dando-me amor e paciência, que eu lhe devolverei em gratidão e sorrisos, com o imenso amor que tenho por você.



Autoria desconhecida-



"Morte, o paradoxo da vida "



Por Pedro Paulo Rodrigues Cardoso de Melo



Morte. Palavra feia, detestável, evitada, que mete medo e causa repulsa. Palavra que, ao nos lembrar que temos um fim, pode nos fazer mais vivos e mais abertos ao que, realmente, importa na vida. Palavra que nos mostra que os nossos sofrimentos são bem reais, bem nossos e bem necessários, exatamente para que nos felicitemos nos nossos momentos de alegria. Palavra que, em tudo, é um paradoxo, o próprio paradoxo divino deixando claro que a vida só é importante, no fundo, por causa da sua existência.Mas, em se tratando de um paradoxo, o que a morte nos traz de vida? Ou, sendo parte natural da vida, porque ninguém aceita a morte? E, eis que vem a surpresa da resposta em um outro paradoxo. Só não aceita a morte àquele que nunca aceitou a vida, pois a vida é em si mesma, o próprio processo de morrer. Começamos a morrer exatamente no dia em que somos concebidos e a vida se constitui, então, como um caminhar para a morte. Viver é morrer um pouco a cada ano, a cada mês, a cada semana, a cada dia, a cada hora, a cada minuto. Viver é morrer um pouquinho mais a cada instante. E aqui, se pararmos para olhar a morte sob uma perspectiva maior que as perspectivas que normalmente usamos para ler o mundo e os seus fenômenos, podemos perceber que no caminhar da nossa existência eu sempre estou trocando a minha vida pela minha morte e como, normalmente, nós sempre trocamos uma coisa por outra de valor igual, isso acaba por nos mostrar uma coisa sagrada: só morre bem quem vive bem. É o paradoxo divino da vida que só é vida por causa da morte . Resta-nos escolher com a vida que temos ,o tipo de morte que queremos ,ou projetar com a morte que teremos o tipo de vida que levamos. Não posso escolher não nascer, mas posso escolher a minha vida e fazer a minha morte e não posso escolher não morrer, mas posso escolher a minha morte a partir da minha vida. Isso é, de fato, uma questão de escolha, e poder escolher as duas coisas mais importantes da vida em uma só, me faz, de certa forma, imortal.







Sobre o autor:Pedro Paulo Rodrigues Cardoso de Melo é Psicólogo Clínico e Empresarial,

 Psicopedagogo, Professor de Graduação e Pós-Graduação e Conferencista.



Penso, não desisto.
“Admitir a própria ignorância não é falta de inteligência , é um misto de coragem, humildade e sabedoria. A filosofia é como uma gravidez, para a idéia nascer perfeita,
É preciso esperar e conquistar a amizade do tempo. O bom filósofo, não é o que responde todas as questões rapidamente, mas aquele que espera a tempestade das incertezas e das desilusões passar. O silêncio é a melhor resposta, pra perguntas sem respostas.
Quem encontrou a filosofia , passa a enxergar o mundo com outros olhos.Sai da caverna dos próprios medos, sombras e ilusões.
A filosofia nos dá a paciência de ouvir a todos, ao mesmo tempo em que nos dá a audácia de não concordar com todos.”

Para Sartre, a morte tira todo o significado da vida, pois a morte é a certeza de que o nada nos espera.Já para Heidegger é justamente o contrário: é a morte que dá sentido à vida.E eu que sou como Alberto Caeiro e não tenho mais filosofia:só sentidos,não penso e não quero mais pensar.Contudo,creio que a vida só vale se a gente amou e foi amado.
Morrer é fato.Não há como fugir da consciência de nossa finitude.Nascemos sabendo onde o destino vai desembocar.Porém, se aceitarmos o convite para sairmos de nós mesmos, exerceremos o amor em sua plenitude e conquistaremos a nossa maturidade.
Nesse sentido, a vida ganha outra dimensão e sobrevive para além da morte à medida que a nossa partida resiste até a nossa própria ausência, especialmente, para aqueles com quem criamos um vínculo de amor verdadeiro.
Acima de tudo, apenas nós mesmos podemos dar sentido à nossa existência.Dessa forma, devemos viver da melhor maneira possível, sem jamais nos esquecermos de que as nossas atitudes morrem conosco, mas não morrem na memória alheia.

Karla Bardanza

Temas no arquivo.

Terapia não é luxo .
Por Soninha Francine
Foram duas conversas parecidas na mesma semana. A primeira, com uma moça no prédio onde moro. Sente dor nas costas há meses, em parte por estar muito acima do peso. Admitiu que come demais por ansiedade. Os médicos receitaram analgésicos e antiinflamatórios, fisioterapia, acupuntura. E terapia. “Ah, na terapia eu não vou! Fazer o que lá?” “Cuidar de você, oras. Com dor de dente, você vai ao dentista. Com sinusite, ao otorrino. A terapia ajuda a cuidar da angústia, ansiedade, insegurança.” Ela decidiu ir à consulta.No outro dia, no gabinete, o estagiário perguntou para uma assessora: “Por que você faz terapia?” Brincando, ela respondeu: “Porque eu sou louca”. Dali a dez minutos, ele perguntou, sério: “Você é louca mesmo?” A moça riu, ele ficou confuso. Contribuí com a discussão: “Ah, eu faço terapia. Eu também sou louca”. Rimos os três.As pessoas entendem “loucura” como algo divertido. Dizem que fulano “é louco” porque é esquentado, coleciona tampas de garrafa, não perde jogo de futebol nem no dia do seu casamento ou porque é muito engraçado. E o que entendem por terapia? Um tratamento para “loucos”. Já que “loucura” pode ser algo trivial, terapia vira sinônimo de luxo ou frescura. Ou é algo que se aplica aos loucos “de verdade” – nesse caso, terapia é para os casos graves, “não para minhas tristezas e aflições”.Eu passei por vários momentos de desespero na vida, mas, só no ano passado, senti que precisava de uma mão para desatar meus nós. Fiquei abismada de ver como alguém pode revelar tanto a meu respeito a partir de informações que eu mesma forneci – isto é, coisas que, em tese, eu já sabia!Não deveria ser tão espantoso. Muita coisa a nosso respeito só nos é revelada quando vemos nossa própria imagem no espelho. E a terapia ajuda a enxergar o que era impossível descortinar sozinha: os motivos mais profundos para a irritação e a tristeza, os padrões estabelecidos, as nossas reações “viciadas”.Nunca tive problemas para falar de minhas fraquezas. Sempre achei importante, por exemplo, falar de depressão. Quando tive a primeira, saber de pessoas que tinham superado uma me ajudou muito.Mesmo assim, fiquei encabulada em assumir que estava fazendo terapia. Minha agenda é acessada por várias pessoas e não tive coragem de escrever o que faria toda quinta de manhã. Anotei apenas “consulta médica”. Que boboca...Agora perdi a vergonha. Terapia não é “luxo” nem eu sou louca “de verdade”. Tenho minhas loucuras como quase todo mundo. Mas não preciso sucumbir aos desgostos da vida mais do que eles merecem. É certo ficar triste com algumas coisas. Não é certo não ser feliz nunca. Para dor de dente, dentista. Para dor da mente, terapia.
Postado por Coluna Diversidade - Nova Gazeta

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Neurônios no Divã.

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