BARRA NO MEIO

"Loucura é fazer as mesmas coisas todos os dias e esperar que seja diferente!"

Terapia -Porque fazer?

Terapia -Porque fazer?

Psicoterapia: Animação mostra a relação Psicologo e Paciente

Anti-depressivo natural ou prozac das plantas






HIPÉRICO OU ERVA-DE-SÃO-JOÃO



Erva de São João - Natural, Seguro e Eficaz, "incomoda" somente à indústria.


A Erva de São João, também conhecida como Hypericum (Hypericum perforatum), pode substituir drogas preventivas convencionais, como antidepressivos. Na Alemanha, país onde é mais utilizada (mais de 65 milhões de doses diárias), jamais resultou em relatos de toxicidade ou interações negativas com outros medicamentos, mesmo após a ingestão acidental de dosagens excessivas.


Nenhuma substância nesse mundo é 100% segura. Até aquelas essenciais à vida humana podem ser muito prejudiciais, se ingeridas em quantidades excessivas. Até o sal de cozinha pode matar, se tomado em excesso! Por essa razão, é preciso sempre considerar os riscos face aos apresentados por outros produtos. Por exemplo, a aspirina é menos tóxica que a morfina, porém mais tóxica que a vitamina C. É preciso considerar, também, a relação risco/benefício: a quimioterapia utiliza as drogas mais tóxicas conhecidas pela medicina, porém, dependendo, se não for utilizada, levam à morte pelo câncer. Desse modo, seu uso clínico se torna aceitável.


A erva de São João é muito mais segura que a aspirina. 500 a 1000 pessoas morrem nos Estados Unidos, a cada ano, por causa de efeitos colaterais da aspirina - enquanto que a Erva de São João não registrou nenhuma morte ao longo dos mais de 2.400 anos de seu uso em medicina.


Temos visto, com boa repercussão na mídia, um "cuidado" excessivo, por parte de órgãos reguladores e especialistas formadores de opinião. Efeitos colaterais como fotosensibilidade (aumento da sucetibilidade aos raios solares) e interações adversas com antidepressivos têm sido os principais focos de atenção.


A verdade é que não há casos cientificamente documentados de fotosensibilidade nas dosagens usuais. É claro que em doses excessivas, a Erva de São João pode causar, pelo menos teoricamente, algum mal, da mesma forma que qualquer outra substância nesse mundo.


Já os antidepressivos convencionais podem causar, comprovadamente, impotência, disfunção sexual, ganho de peso, perda de cabelos, interações com o álcool e outras drogas, entre tantos outros.


Comparados com os efeitos da enxaqueca e da depressão, os possíveis efeitos colaterais da Erva de São João são insignificantes.


Agora veja só a ironia: a Erva de São João foi incriminada, retirada de muitos pontos de venda de remédios naturais, condenada... e você pode ir à farmácia e comprar, livremente, ergotamina, triptanos, antinflamatórios e analgésicos!


Quando tentar um tratamento com Hypericum (Erva de São João), lembre-se que não existem remédios milagrosos, e sim, uma ação conjunta envolvendo mudanças de hábito (alimentar, de sono e de exercícios, entre outros), e também remédios, que podem ou não ser naturais (de acordo com cada caso).







O ANTIDEPRESSIVO NATURAL (OU "PROZAC DAS PLANTAS")




Na Alemanha, o medicamento preferido para depressão não é o Prozac, e sim a versão que existe na própria natureza.
Doença que afeta milhões de pessoas pelo mundo, a depressão não escolhe sexo nem idade e pode ocorrer na fase infantil, adolescente ou adulta de uma pessoa. Acredita-se que atualmente no mundo, cerca de 20% da população sofra de depressão. As causas ainda são desconhecidas, porém, alguns cientistas acreditam que a depressão esteja ligada a vários fatores como: hereditariedade, distúrbios neurológicos, disfunções hormonais, ambientes, entre outros. Ela pode ocorrer mais de uma vez em um indivíduo e há várias formas e tipos de depressão.
A depressão tem várias faces. Algumas vezes é um sentimento melancólico. Outras, é cansaço, apatia ou ansiedade. Há até mesmo fases em que é muitas dessas coisas juntas. Mas sempre é sentida como algo que afasta a pessoa do gozo normal da vida.
O QUE É A ERVA-DE-SÃO-JOÃO?
Cientificamente conhecida como Hypericum perforatum, a erva-de-São-João é uma planta silvestre comum que tem flores amarelas vívidas, beiradas por pequenas esferas pretas. Quando é esfregada, a planta libera um pigmento vermelho, que contém hipericina, que é identificada como a substância química farmacologicamente ativa.
A ERVA DO BOM-HUMOR
No mercado farmacêutico existem inúmeros medicamentos que podem auxiliar no tratamento dessa doença. A fitoterapia também dá sua contribuição através do Hipérico ( Hypericum perforatum), tradicional planta medicinal que auxilia no tratamento da depressão leve a moderada, sendo ainda capaz de melhorar a qualidade do sono sem apresentar propriedades sedativas, provavelmente por estimular a liberação de melatonina.
O conjunto de princípios ativos encontrados na planta ( saponina, taninos,flavonóides e hipericina) é o responsável pelo equilíbrio emocional.
Considerada a erva do bom-humor, pois ativa as reações cerebrais responsáveis pelo bem-estar, o Hipérico é um excelente inibidor da serotonina e da norepinefrina - substâncias químicas que controlam as emoções. Testes já comprovaram que o Hipérico inibe a elevação de cortisol, conhecido como o "hormônio do stress".
Segundo uma pesquisa realizada na Universidade Ludwig-Maximiliam, em Munique, na Alemanha, foi constatado que 55% das pessoas que sofrem de depressão melhoraram com o uso de medicamentos à base de Hipérico.
Essa planta é consumida por mais da metade da população alemã que sofre de depressão, fazendo com que medicamentos sintéticos, sejam consumidos por apenas 2%. Os medicamentos à base de Hipericum Perforatum somam mais que 50% dos antidepressivos na Alemanha, cerca de 30 milhões de receitas ao ano, sendo que o mesmo apresenta a vantagem de não causar os efeitos colaterais comuns aos medicamentos sintéticos, como aumento ou perda de peso, redução da libido, distúrbios sexuais e até mesmo dependência física e psicológica.

Temas no arquivo.

Terapia não é luxo .
Por Soninha Francine
Foram duas conversas parecidas na mesma semana. A primeira, com uma moça no prédio onde moro. Sente dor nas costas há meses, em parte por estar muito acima do peso. Admitiu que come demais por ansiedade. Os médicos receitaram analgésicos e antiinflamatórios, fisioterapia, acupuntura. E terapia. “Ah, na terapia eu não vou! Fazer o que lá?” “Cuidar de você, oras. Com dor de dente, você vai ao dentista. Com sinusite, ao otorrino. A terapia ajuda a cuidar da angústia, ansiedade, insegurança.” Ela decidiu ir à consulta.No outro dia, no gabinete, o estagiário perguntou para uma assessora: “Por que você faz terapia?” Brincando, ela respondeu: “Porque eu sou louca”. Dali a dez minutos, ele perguntou, sério: “Você é louca mesmo?” A moça riu, ele ficou confuso. Contribuí com a discussão: “Ah, eu faço terapia. Eu também sou louca”. Rimos os três.As pessoas entendem “loucura” como algo divertido. Dizem que fulano “é louco” porque é esquentado, coleciona tampas de garrafa, não perde jogo de futebol nem no dia do seu casamento ou porque é muito engraçado. E o que entendem por terapia? Um tratamento para “loucos”. Já que “loucura” pode ser algo trivial, terapia vira sinônimo de luxo ou frescura. Ou é algo que se aplica aos loucos “de verdade” – nesse caso, terapia é para os casos graves, “não para minhas tristezas e aflições”.Eu passei por vários momentos de desespero na vida, mas, só no ano passado, senti que precisava de uma mão para desatar meus nós. Fiquei abismada de ver como alguém pode revelar tanto a meu respeito a partir de informações que eu mesma forneci – isto é, coisas que, em tese, eu já sabia!Não deveria ser tão espantoso. Muita coisa a nosso respeito só nos é revelada quando vemos nossa própria imagem no espelho. E a terapia ajuda a enxergar o que era impossível descortinar sozinha: os motivos mais profundos para a irritação e a tristeza, os padrões estabelecidos, as nossas reações “viciadas”.Nunca tive problemas para falar de minhas fraquezas. Sempre achei importante, por exemplo, falar de depressão. Quando tive a primeira, saber de pessoas que tinham superado uma me ajudou muito.Mesmo assim, fiquei encabulada em assumir que estava fazendo terapia. Minha agenda é acessada por várias pessoas e não tive coragem de escrever o que faria toda quinta de manhã. Anotei apenas “consulta médica”. Que boboca...Agora perdi a vergonha. Terapia não é “luxo” nem eu sou louca “de verdade”. Tenho minhas loucuras como quase todo mundo. Mas não preciso sucumbir aos desgostos da vida mais do que eles merecem. É certo ficar triste com algumas coisas. Não é certo não ser feliz nunca. Para dor de dente, dentista. Para dor da mente, terapia.
Postado por Coluna Diversidade - Nova Gazeta

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