BARRA NO MEIO

"Loucura é fazer as mesmas coisas todos os dias e esperar que seja diferente!"

Terapia -Porque fazer?

Terapia -Porque fazer?

Psicoterapia: Animação mostra a relação Psicologo e Paciente

COMO EU FUJO DE MIM



Carl Young

"Não podemos impedir que os pássaros sobrevoem nossa cabeça, mas podemos impedir que façam ninho".







COMO EU FUJO DE MIM 


Por :Irineu Deliberalli

Parece que o Dr. Freud tinha razão, ao afirmar, que todo ser humano tem um lado destrutivo dentro de si, devido à intuição nata, de que a morte sempre vencerá, então eu procuro maneiras constantes de me auto-destruir, fator que vem confirmar em parte esta afirmação.

Com o desenvolvimento da Psicologia, aprendeu-se que o nosso lado sombra, (padrões cristalizados na infância, ou lembranças de outras vidas) tem uma influência bastante grande em nossas histórias de sofrimentos, e está a agir, independente da afirmação instintual do Dr. Freud,em nosso dia-a-dia, mantendo-nos presos a situações, que em grande parte das vezes não conseguimos entender ou enfrentar.

Podemos afirmar com toda segurança, que todo ser humano, tem dentro de si, um enorme arsenal destes padrões, onde nossas necessidades ou expectativas não foram atendidas, e isto tem feito, que fiquemos parados ou até paralisados, diante de vários papéis em nossas vidas, onde não enfrentamos e não resolvemos coisas que são de nossas competências enfrentar e resolver.

Percebam quantas coisas adiamos, quantas coisas deixamos para amanhã, ou o pior, quantas coisas acontecem diante de nossos olhos, onde deveríamos ter atuações seguras e assertivas, mas nos calamos, fugimos, fingimos que não vemos, ou até quando o outro nos coloca sua verdade com harmonia, nós projetamos neste outro, o problema colocado, como se aquilo não fosse nosso, e sim deste outro que está nos mostrando algo que não queremos ver em nós.

Desta maneira, vou vivendo minha vida, sempre atropelando, não entendendo porque as coisas me acontecem, achando que DEUS se esqueceu de mim, que meu anjo da guarda está de férias, que meu guia espiritual ficou de costas, ou que sou um subnitrato qualquer de pó de traque, sem nenhum valor, sem nenhum mérito, me sentindo o azarado, o perseguido pelo azar, o coitadinho; entro então num padrão psico-espiritual horrível, passo toda minha vida a ficar com dó de mim, então permaneço na queixa e em muitos momentos na depressão.

Nisto a vida passa, as oportunidades também, vejo as outras pessoas conseguindo resolver suas vidas ou seus problemas, e neste momento, tenho duas opções, ...o reforço de que sou uma droga de pessoa, do tipo ..."tá vendo, só dá para os outros, eu não consigo mesmo...." e me encho de culpas,. Ou a outra possibilidade é ter inveja das pessoas que conseguem aquilo que eu também queria conseguir para mim.

Mas como vou conseguir o que quero ou preciso, se meu padrão mental não me permite??????

Como conseguir melhoria se fujo de me ver......... Pensem.... o universo é sábio, ele não brinca, ele existe com uma finalidade, e estamos nele, para que está finalidade de concretize. Mas como concretizar esta finalidade se fico parado, se fujo de mim,????????????

Lembram da frase..."conheça a verdade e ela te libertará",? É assim que o universo está agindo comigo, com você, conheça a sua verdade e se liberte, sim, se liberte do medo de saber e ter a você mesmo, de se conhecer.

A solução de qualquer coisa que lhe aflige está em você mesmo, dentro de você, o teu problema, qualquer que seja, a solução está em você, na maneira que pensa, na maneira que age, nas expectativas ou cristalizações que formou em sua mente....Só você pode resolver sua vida, não é DEUS que irá fazê-lo pois lhe foi dado a inteligência para que exercitando-a, encontre o caminho do conhecimento, que nos leva à sabedoria e com sabedoria, resolveremos qualquer coisas, enfrentaremos qualquer desafio, nos livraremos de qualquer situação.

Assim DEUS nos dotou, com uma célula divina, com o mesmo poder dele,... só que por vários motivos sociais, políticos e religiosos, nós estamos presos na culpa, no imobilismo, na não ação, e desta maneira, fugimos de nós mesmos, parece que temos medo de saber a nossa verdade. De conhecer quem somos.

Devido este processo, sofremos as conseqüências de nossas não atitudes, de nossas não ações, perdemos inúmeras oportunidades, pelo nosso imobilismo, por não querermos mudar. Aí vemos vários mestres e nos diz que somos perfeitos, que não temos erros, que temos tudo o que precisamos para sermos felizes e superarmos todas as adversidades, e ficamos mudos diante destas afirmações.

Paralisados, sem ação, sem saber o que fazer com nossas queixas, não querendo assumir a responsabilidade por nossas vidas, esperando sempre que um outro qualquer, venha nos salvar ou nos dizer o que temos que fazer ou como devemos fazer........ simplesmente para não termos que tomar atitudes ou assumirmos responsabilidades sobre nossas vidas, nosso livre-arbítrio, e nos desobrigarmos deste enorme peso, que está em nossos ombros, que são nossas queixas, nossas mágoas, nossos apegos, nossos medos.

Será que não chegou a hora de darmos um basta nesta nossa atitude, e nos tornarmos parceiros dos universo, irmos de encontro ao nosso real, e verdadeiramente descobrirmos aquilo que nosso ego tenta encobrir, e como o ego não tem maturidade, ele nos boicota, tentando nos enganar, pois a única oportunidade de crescimento espiritual que tenho é me conhecer, saber quem eu sou, conhecer e dominar meus sentimentos? Quem de nós domina e conhece seus sentimentos?





Temas no arquivo.

Terapia não é luxo .
Por Soninha Francine
Foram duas conversas parecidas na mesma semana. A primeira, com uma moça no prédio onde moro. Sente dor nas costas há meses, em parte por estar muito acima do peso. Admitiu que come demais por ansiedade. Os médicos receitaram analgésicos e antiinflamatórios, fisioterapia, acupuntura. E terapia. “Ah, na terapia eu não vou! Fazer o que lá?” “Cuidar de você, oras. Com dor de dente, você vai ao dentista. Com sinusite, ao otorrino. A terapia ajuda a cuidar da angústia, ansiedade, insegurança.” Ela decidiu ir à consulta.No outro dia, no gabinete, o estagiário perguntou para uma assessora: “Por que você faz terapia?” Brincando, ela respondeu: “Porque eu sou louca”. Dali a dez minutos, ele perguntou, sério: “Você é louca mesmo?” A moça riu, ele ficou confuso. Contribuí com a discussão: “Ah, eu faço terapia. Eu também sou louca”. Rimos os três.As pessoas entendem “loucura” como algo divertido. Dizem que fulano “é louco” porque é esquentado, coleciona tampas de garrafa, não perde jogo de futebol nem no dia do seu casamento ou porque é muito engraçado. E o que entendem por terapia? Um tratamento para “loucos”. Já que “loucura” pode ser algo trivial, terapia vira sinônimo de luxo ou frescura. Ou é algo que se aplica aos loucos “de verdade” – nesse caso, terapia é para os casos graves, “não para minhas tristezas e aflições”.Eu passei por vários momentos de desespero na vida, mas, só no ano passado, senti que precisava de uma mão para desatar meus nós. Fiquei abismada de ver como alguém pode revelar tanto a meu respeito a partir de informações que eu mesma forneci – isto é, coisas que, em tese, eu já sabia!Não deveria ser tão espantoso. Muita coisa a nosso respeito só nos é revelada quando vemos nossa própria imagem no espelho. E a terapia ajuda a enxergar o que era impossível descortinar sozinha: os motivos mais profundos para a irritação e a tristeza, os padrões estabelecidos, as nossas reações “viciadas”.Nunca tive problemas para falar de minhas fraquezas. Sempre achei importante, por exemplo, falar de depressão. Quando tive a primeira, saber de pessoas que tinham superado uma me ajudou muito.Mesmo assim, fiquei encabulada em assumir que estava fazendo terapia. Minha agenda é acessada por várias pessoas e não tive coragem de escrever o que faria toda quinta de manhã. Anotei apenas “consulta médica”. Que boboca...Agora perdi a vergonha. Terapia não é “luxo” nem eu sou louca “de verdade”. Tenho minhas loucuras como quase todo mundo. Mas não preciso sucumbir aos desgostos da vida mais do que eles merecem. É certo ficar triste com algumas coisas. Não é certo não ser feliz nunca. Para dor de dente, dentista. Para dor da mente, terapia.
Postado por Coluna Diversidade - Nova Gazeta

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Neurônios no Divã.

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