BARRA NO MEIO

"Loucura é fazer as mesmas coisas todos os dias e esperar que seja diferente!"

Terapia -Porque fazer?

Terapia -Porque fazer?

Psicoterapia: Animação mostra a relação Psicologo e Paciente

Auto-estima.


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Gostar e confiar em si mesmo são sinais de boa auto-estima. Não
encontramos a auto- estima em nenhum outro lugar senão em nós mesmos. O
que nos traz satisfação é o que pensamos a respeito de nós. Podemos
começar a treinar nossos pensamentos para melhorarmos nossa auto-imagem.

Todos
somos humanos e nascemos com imperfeições como orgulho, vaidade,
inveja, egoísmo, etc. Às vezes, comparamo-nos com outras pessoas e nos
sentimos frustrados, inferiorizados, e por vezes, simplesmente o máximo.

No
entanto, somos seres únicos. Não existem duas pessoas iguais, então a
comparação sadia é com nós mesmos: como eu era há um ano, como sou
hoje, o que quero ser amanhã. Se nos comparamos com os outros, ficamos
prisioneiros de uma competição sem fim.

Claro que outras
pessoas, que atingiram objetivos que também desejamos para nós, podem
servir de parâmetro, modelo e estímulo para atingirmos os nossos
próprios objetivos.

Todos temos imperfeições, assim como temos
dons e qualidades. Às vezes não nos damos conta disso porque ficamos
presos em comparar nossos “defeitos” com as qualidades dos outros, ou
nossas qualidades com os “defeitos” dos outros. Então, não nos
respeitamos porque não nos aceitamos como somos, com nossas qualidades,
dons e imperfeições, e por conseqüência baixamos nossa auto-estima ou
até podemos criar complexos de superioridade para não entrar em contato
com nosso sentimento de baixa estima.

Se quiser trabalhar seu
braço forte para ser ainda melhor do que já é, comece a cuidar de você
respeitando o que você sente, quer e pensa. Reconheça seus valores e
qualidades.

Mas também tenha coragem de reconhecer suas
imperfeições, pois só assim é possível descobrir onde quer ser melhor e
crescer, pois se não há reconhecimento, não há mudança. Aqui talvez eu
possa dizer que a perfeição está em sermos imperfeitos, pois é assim
que percebemos os sinais de onde podemos crescer para sermos melhores.
As respostas não estão fora, e sim dentro de você.

Para
respeitar como sou, é preciso aceitar quem sou, e para aceitar, preciso
conhecer quem sou. E isso se consegue com autoconhecimento.

O
autoconhecimento é o caminho para aumentarmos nossa auto-estima e nossa
autoconfiança. O contrário também é verdade. Quanto menos nos
conhecemos mais chance temos de acharmos que somos errados. Quando não
nos conhecemos, a angústia vem e pensamos que está vindo de fora como
se houvesse um impedimento real no mundo e nada podemos fazer. Se as
pessoas se conhecerem bem, se forem honestas consigo mesmas, vão ver o
quanto cada um é responsável pelo próprio destino.

O
autoconhecimento é um processo que podemos viver de uma forma gostosa
se encarar como aprendizado. Então comece a se conhecer melhor. Como?
Fazendo reflexões ao final de cada dia sobre seus comportamentos e os
resultados que obteve, conversando com pessoas próximas para obter
pistas valiosas, fazer terapia, meditação, etc.

Comece a ver
coisas, pessoas e situações sob pontos de vista diferentes. Por
exemplo: imagine como um velho sábio veria determinada situação, ou
como uma criança veria a mesma situação, e um “ET”, como ele pensaria a
respeito desta situação... é quase uma brincadeira e você vai aprender
muito com ela, solte sua imaginação. Use alguns minutos do seu dia
fazendo relaxamento, ou contemple a natureza. Certamente começará a se
sentir melhor, pois estará mais em harmonia com você mesmo.
Quando
compreendemos melhor nosso perfil, com cada uma de suas tendências,
podemos aceitar e respeitar a nós mesmos. Assim estaremos mais abertos
a compreender, respeitar e aceitar o perfil das outras pessoas. Quando
compreendemos o perfil das outras pessoas, é possível entender melhor o
que acontece em um relacionamento e eliminar a culpa por nossas
imperfeições e pelas imperfeições dos outros. Podemos perceber que
apenas somos diferentes, com necessidades diferentes, anseios
diferentes, e o melhor: qualidades diferentes. Podemos reconhecer que
sempre fazemos o melhor que podemos mesmo quando o melhor que podemos
não chega ao resultado que queremos, mas foi o nosso melhor naquela
ocasião. Assim podemos nos perdoar, perdoar o outro e então abrir
portas para uma mudança na direção do que realmente queremos. 






Eliana Rita Guimarães

Temas no arquivo.

Terapia não é luxo .
Por Soninha Francine
Foram duas conversas parecidas na mesma semana. A primeira, com uma moça no prédio onde moro. Sente dor nas costas há meses, em parte por estar muito acima do peso. Admitiu que come demais por ansiedade. Os médicos receitaram analgésicos e antiinflamatórios, fisioterapia, acupuntura. E terapia. “Ah, na terapia eu não vou! Fazer o que lá?” “Cuidar de você, oras. Com dor de dente, você vai ao dentista. Com sinusite, ao otorrino. A terapia ajuda a cuidar da angústia, ansiedade, insegurança.” Ela decidiu ir à consulta.No outro dia, no gabinete, o estagiário perguntou para uma assessora: “Por que você faz terapia?” Brincando, ela respondeu: “Porque eu sou louca”. Dali a dez minutos, ele perguntou, sério: “Você é louca mesmo?” A moça riu, ele ficou confuso. Contribuí com a discussão: “Ah, eu faço terapia. Eu também sou louca”. Rimos os três.As pessoas entendem “loucura” como algo divertido. Dizem que fulano “é louco” porque é esquentado, coleciona tampas de garrafa, não perde jogo de futebol nem no dia do seu casamento ou porque é muito engraçado. E o que entendem por terapia? Um tratamento para “loucos”. Já que “loucura” pode ser algo trivial, terapia vira sinônimo de luxo ou frescura. Ou é algo que se aplica aos loucos “de verdade” – nesse caso, terapia é para os casos graves, “não para minhas tristezas e aflições”.Eu passei por vários momentos de desespero na vida, mas, só no ano passado, senti que precisava de uma mão para desatar meus nós. Fiquei abismada de ver como alguém pode revelar tanto a meu respeito a partir de informações que eu mesma forneci – isto é, coisas que, em tese, eu já sabia!Não deveria ser tão espantoso. Muita coisa a nosso respeito só nos é revelada quando vemos nossa própria imagem no espelho. E a terapia ajuda a enxergar o que era impossível descortinar sozinha: os motivos mais profundos para a irritação e a tristeza, os padrões estabelecidos, as nossas reações “viciadas”.Nunca tive problemas para falar de minhas fraquezas. Sempre achei importante, por exemplo, falar de depressão. Quando tive a primeira, saber de pessoas que tinham superado uma me ajudou muito.Mesmo assim, fiquei encabulada em assumir que estava fazendo terapia. Minha agenda é acessada por várias pessoas e não tive coragem de escrever o que faria toda quinta de manhã. Anotei apenas “consulta médica”. Que boboca...Agora perdi a vergonha. Terapia não é “luxo” nem eu sou louca “de verdade”. Tenho minhas loucuras como quase todo mundo. Mas não preciso sucumbir aos desgostos da vida mais do que eles merecem. É certo ficar triste com algumas coisas. Não é certo não ser feliz nunca. Para dor de dente, dentista. Para dor da mente, terapia.
Postado por Coluna Diversidade - Nova Gazeta

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