BARRA NO MEIO

"Loucura é fazer as mesmas coisas todos os dias e esperar que seja diferente!"

Terapia -Porque fazer?

Terapia -Porque fazer?

Psicoterapia: Animação mostra a relação Psicologo e Paciente

Rejeição.



              





                                        A rejeição é um processo de ver-se. 



                                               

 A dor da rejeição é um dos piores tipos de dor que uma pessoa pode sentir.Quando alguém sente que foi rejeitado ,há uma intensa dor emocional.Machuca muito!!

Ser rejeitado , sinifica ser descartado, desprezado ou sentir que  não se tem nenhum valor.As reações são as mais diversas possíveis.Algumas pessoas  nada fazem ou expressam , outras agridem com palavras ou gestos obscenos e há muitos casos de levar a loucura  ou a cometer  homicídios ou suicídios.

A rejeição desencadeia aspectos da personalidade muitas vêzes desconhecidas. Quando o indivíduo não tem uma estrutura bem fortalecida, a rejeição pode desencadear  diversos tipos de patologias .

 As causas mais comuns de auto-rejeição são: baixa auto- estima e complexo de inferioridade, ou seja, falta de amor-próprio.





Rejane P. Ramos   



                     



Rejeição







A rejeição, é o quanto a gente se rejeita. O quanto achamos que não somos suficientemente perfeitos. O quanto não nos aceitamos como somos. É muito fácil aceitar um homem, ou uma mulher, que amamos como eles são. Até achamos os defeitos pequenos charmes passíveis de perdão. Mas quando cometemos um erro, quando fazemos algo de não gostamos, nos culpamos, nos rejeitamos. E quanto mais você se rejeita, mais o Universo vai mandar pessoas para você em forma de rejeição. É como se você estivesse pedindo isso para o Universo o tempo todo. Vibrando a rejeição, atraímos a rejeição.



Então, como nós livrarmos da rejeição?


 

O primeiro passo é uma grande, imensa, faxina interna. Sente-se um dia, com você, e se lembre de todas, todas, todas as ocasiões em que foi rejeitado ou que se sentiu assim. Chore, grite, esbrajeve. Soque umas almofadas, faça qualquer coisa que te faça sentir melhor, mas, por favor, não entre no coitadinho de mim. Você não é o único rejeitado do planeta e pode, muito bem, agüentar isso. Livre-se daquela coitadinha que não pode mais viver por ter sido rejeitada. Simplesmente mande ela embora da sua vida.

Segundo passo, e mais importante, amar a si sobre todas as coisas. Aprender a amar os seus erros, os seus defeitos, as suas atitudes impensadas, as coisas que você fez e não deram certo, os fracassos. Pense que tudo no Universo está sempre no local e na sintonia certa e que se essas coisas te aconteceram é porque tinham que acontecer. Não pense que seria diferente, que você teria feito outras escolhas, porque não teria. As coisas são o que são. Aceite-as. Aceite a si e, assim, você também vai aceitar o próximo. Pense nas vezes em que você rejeitou alguém. Pensei que você pode ser a menininha da quarta-série que respondeu a enquete. Pense que, muitas vezes, você teve que rejeitar uma pessoa que você sabia que não tinha nada a ver com você. Essa é a dinâmica da vida e não é você quem vai modificá-la. Simplesmente aceite.

Então, a lição de casa para a rejeição é a aceitação. E se isso te fizer chorar, chore. Se isso te fizer sofrer, sofra. Não é vergonha para ninguém passar por isso, não é humilhação. Humilhação, de verdade, é deixar de se amar e esperar que o outro faça isso por vocês dois.

Você é um ser humano perfeito! Com todas as suas imperfeições. E está numa grande escola chamada Vida, onde você pode errar a vontade. E sempre, sempre, sempre se perdoar por isso.





Andrea Pavlovitsch






                                     Exemplo de  reação movida pelo ódio da rejeição.

"Um soldado estava servindo longe do seu lar. Ele ficou arrasado quando sua namorada escreveu e acabou com seu noivado. Ela até pediu de volta sua foto.
Ele foi para seus amigos e pediu todas as fotos de mulheres que eles não queriam mais, e as enviou para sua ex noiva com o seguinte recado: “Eu lamento que não consigo lembrar qual era você … por favor, tome sua foto e devolva as outras."






É preciso se amar em vez de se rejeitar .




    Por Emilce Shrividya Starling



Tenho percebido que o maior problema da maioria das pessoas que sofrem muito e têm muitos problemas é a auto-rejeição, é não se aceitarem, é não gostar de si mesmas.





Muito dos problemas físicos, emocionais, sociais e espirituais vêm da ausência de amor a si mesmas.
Alguns chegam até a odiar a si mesmos, e para se punirem se destroem com drogas, abuso de bebidas alcoólicas, fumo ou excesso de alimentos. Enquanto não se amarem e se aceitarem continuam com esses hábitos e padrões destrutivos.

E importante compreenderem que ninguém pode ajudá-los, enquanto não pararem de se autopunir e começarem a ver suas qualidades, seu lado positivo, sua própria luz. Muitas tentativas são feitas para se livrarem de seus vícios, mas os resultados são temporários. Logo desistem achando que não têm força de vontade suficiente, que são fracos e isso os leva ainda mais para a baixa auto-estima, reforçando a rejeição por si mesmos.

Quando o amor está presente, é incrível como as pessoas melhoram, se libertam de estados depressivos, ou se curam de doenças.

Para conseguir se amar, o primeiro passo é parar de se autocriticar, pois a crítica reforça o ego negativo e nos deixa presos aos problemas.

Não precisamos melhorar em nada, nem perder peso, nem conseguir o melhor emprego, a melhor nota na prova, nem comprar um carro novo ou um apartamento, ou um novo relacionamento para amar a nós mesmos, pois o amor verdadeiro é incondicional. Quem coloca condições para se amar, sempre estará colocando novos objetivos ou razões para ainda não ficar satisfeito consigo mesmo.

Mas nos aceitando não significa que não iremos nos modificar. É bom entender a diferença entre aceitação e resignação. Resignar-se é ficar apático, sem ação, sem transformações. Aceitar-se é muito positivo, é abrir-se às possibilidades, às modificações necessárias para a evolução e felicidade.


È importante deixar de sermos rigorosos conosco mesmo em nossos pensamentos e atitudes. Muitos de nós falamos sempre que devemos fazer isto e aquilo, devemos nos alimentar bem, devemos fazer caminhadas, devemos fazer exercícios, devemos meditar...e deixamos de viver de maneira mais leve e natural, aproveitando a vida como ela é.
Isso não significa não ter disciplina e fazer o que quer, mas sentir prazer em fazer caminhadas, sentir prazer em meditar e fazer hatha yoga, sentir prazer em trabalhar, gostar do que faz, aproveitar as coisas como são e não como gostaríamos que fossem.

Muitas doenças e problemas são criados dentro de nós mesmos e podemos aprender com o sofrimento, porém seria muito melhor se pudéssemos aprender através do amor, da aceitação, da valorização de nós mesmos.

Todos nós temos escolhas e precisamos contemplar com sinceridade: "Quero ficar curado? Quero acabar com esse problema ou prefiro continuar assim?".

Muitos terapeutas e psicólogos podem nos ajudar no autoconhecimento e a encontrar o caminho do equilíbrio, porém somente isto dará resultado quando nós nos amarmos de verdade, pois somente assim paramos de criar problemas para nós mesmos.

Precisamos contemplar nossos pensamentos, nosso modo de viver e compreender que os problemas mostram os pontos onde ainda não estamos em harmonia.

Perceba se a lei de universo de dar e receber está em equilíbrio em seu modo de viver. Lembre-se do preceito do dharma - sua missão positiva na vida. Faça aos outros o que gostaria que fizessem a você. Trate os outros como você gostaria de ser tratado. Essa lei é o ponto-chave para amar e ser amado.

Todos nós queremos ser reconhecidos, respeitados e amados, porém só vamos conseguir isto quando nós nos amarmos e amarmos também os outros. Deste modo distribuiremos alegria e felicidade e receberemos alegria e felicidade. E, poderemos assim estar fazendo algo positivo para a paz ao nosso redor, a paz em nosso ambiente de trabalho, a paz em nossa família.

Quando paramos de nos autocriticar, o próximo passo é sermos pacientes, tolerantes e bondosos para conosco. É entender que podemos errar, aprender, errar novamente e aprender cada dia um pouco mais.

Outro passo essencial para sentir amor por nós mesmos, é descobrir nossas qualidades e nos elogiar com sinceridade. A autocrítica nos diminui, nos leva para baixo, enquanto que o elogio nos eleva, aquece nosso coração e nos motiva a seguir adiante.

Também é importante a agradecer a nós mesmos até pelas pequenas coisas que fazemos, pois isto gera autoconfiança e auto-estimada elevada.

Quando nos amamos valorizamos nosso corpo e aprendemos como cuidar dele através da alimentação correta, de exercícios, caminhadas, hatha yoga. Valorizamos também nossa mente e compreendemos a necessidade de meditar para acalmar e limpar a mente dos padrões e hábitos negativos.









Como diz Louise Hay em seu livro, Você pode curar sua vida, você pode fazer afirmações diárias, ao levantar de manhã, diante de um espelho, olhando em seus próprios olhos: "Eu amo você. O que posso fazer hoje para deixá-lo feliz? Apesar de ser uma prática tão simples isto é muito bom para nos libertar da auto-rejeição.





O médico, de cirurgia geral e terapeuta, Bernie Siegel ensina a seus pacientes exercícios para a auto-imagem, como este de se sentar diante de um espelho durante alguns minutos, duas vezes ao dia, e dizer: "Você tem olhos bonitos, um sorriso atraente e eu amo você".Ou ele sugere atividades como meditação, oração, música, canto e riso. Ele diz que abraça seus pacientes e faz com que se sintam amados por ele e que isso faz toda a diferença. Eles voltam agradecidos por ele gostar deles e começam a perguntar o que podem fazer por si mesmos, eles começam a amar a si mesmos.

Siga esse exemplo tão bonito e comece a abraçar mais seus familiares, seus amigos, seus alunos, seus pacientes, seus empregados, seus patrões e comece a distribuir amor e felicidade. Fique em paz! Deus em mim saúda e abraça Deus em você!








"É preciso se amar em vez de se rejeitar. A autocrítica nos diminui, nos leva para baixo, enquanto que o elogio nos eleva, aquece nosso coração e nos motiva a seguir adiante."






,Copiado do site :  http://www2.uol.com.br/vyaestelar/amor_cura.htm







Temas no arquivo.

Terapia não é luxo .
Por Soninha Francine
Foram duas conversas parecidas na mesma semana. A primeira, com uma moça no prédio onde moro. Sente dor nas costas há meses, em parte por estar muito acima do peso. Admitiu que come demais por ansiedade. Os médicos receitaram analgésicos e antiinflamatórios, fisioterapia, acupuntura. E terapia. “Ah, na terapia eu não vou! Fazer o que lá?” “Cuidar de você, oras. Com dor de dente, você vai ao dentista. Com sinusite, ao otorrino. A terapia ajuda a cuidar da angústia, ansiedade, insegurança.” Ela decidiu ir à consulta.No outro dia, no gabinete, o estagiário perguntou para uma assessora: “Por que você faz terapia?” Brincando, ela respondeu: “Porque eu sou louca”. Dali a dez minutos, ele perguntou, sério: “Você é louca mesmo?” A moça riu, ele ficou confuso. Contribuí com a discussão: “Ah, eu faço terapia. Eu também sou louca”. Rimos os três.As pessoas entendem “loucura” como algo divertido. Dizem que fulano “é louco” porque é esquentado, coleciona tampas de garrafa, não perde jogo de futebol nem no dia do seu casamento ou porque é muito engraçado. E o que entendem por terapia? Um tratamento para “loucos”. Já que “loucura” pode ser algo trivial, terapia vira sinônimo de luxo ou frescura. Ou é algo que se aplica aos loucos “de verdade” – nesse caso, terapia é para os casos graves, “não para minhas tristezas e aflições”.Eu passei por vários momentos de desespero na vida, mas, só no ano passado, senti que precisava de uma mão para desatar meus nós. Fiquei abismada de ver como alguém pode revelar tanto a meu respeito a partir de informações que eu mesma forneci – isto é, coisas que, em tese, eu já sabia!Não deveria ser tão espantoso. Muita coisa a nosso respeito só nos é revelada quando vemos nossa própria imagem no espelho. E a terapia ajuda a enxergar o que era impossível descortinar sozinha: os motivos mais profundos para a irritação e a tristeza, os padrões estabelecidos, as nossas reações “viciadas”.Nunca tive problemas para falar de minhas fraquezas. Sempre achei importante, por exemplo, falar de depressão. Quando tive a primeira, saber de pessoas que tinham superado uma me ajudou muito.Mesmo assim, fiquei encabulada em assumir que estava fazendo terapia. Minha agenda é acessada por várias pessoas e não tive coragem de escrever o que faria toda quinta de manhã. Anotei apenas “consulta médica”. Que boboca...Agora perdi a vergonha. Terapia não é “luxo” nem eu sou louca “de verdade”. Tenho minhas loucuras como quase todo mundo. Mas não preciso sucumbir aos desgostos da vida mais do que eles merecem. É certo ficar triste com algumas coisas. Não é certo não ser feliz nunca. Para dor de dente, dentista. Para dor da mente, terapia.
Postado por Coluna Diversidade - Nova Gazeta

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