BARRA NO MEIO

"Loucura é fazer as mesmas coisas todos os dias e esperar que seja diferente!"

Terapia -Porque fazer?

Terapia -Porque fazer?

Psicoterapia: Animação mostra a relação Psicologo e Paciente

Viver com medo.




Viver com medo é viver pela metade e quem tem medo de viver já morreu e nem sabe disso!


Nosso grande medo não é o de que sejamos incapazes. Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida. É nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos amedronta. Nos perguntamos: “Quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso e incrível”?  Na verdade, quem é você para não ser tudo isso?  Bancar o pequeno não ajuda o mundo. Não há nada de brilhante em encolher-se para que as outras pessoas não se sintam inseguras em torno de você. E à medida que deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo”. 



(Discurso de posse, em 1994)
 Nelson Mandela

Na vida a todo o momento temos que fazer escolha. A vida, a nossa vida, é feita de escolhas, mas não se esqueça quem decide é você.
Porque insistimos em sermos meros coadjuvantes em nossas próprias vidas quando não deveríamos aceitar menos que roteiristas? Podemos até não o artista principal mas devemos sim escrever o roteiro da nossa vida.
Claro que não é fácil segurar o volante ou o leme e muito menos se responsabilizar, mas pensar que é melhor sentar no banco ao lado e não ser aquele que guia é uma grande ilusão. Estou falando de guiar nossas próprias vidas.
Se deixarmos as coisas acontecerem não podemos então reclamar se trilharmos um caminho que não gostaríamos de estar trilhando. Sei que por vezes, não vemos a saída. Tudo parece difícil, claustrofóbico, sufocante, impossível. Temos medo de arriscar.
Entretanto, alternativas existem. Hoje acreditamos em tantas coisas que também não vemos, mas sentimos seus efeitos. Não vemos as partículas da matéria (átomos), não sabemos como recebemos as imagens de TV e nem como chegam nossas mensagens pelo celular ou pela net. Por dentro de nós é exatamente assim. Precisamos apenas descobrir, pesquisar ou simplesmente usar como fazemos com o celular.
Como sempre esse texto não se propõe a ser um discurso de verdades absolutas, radicalismos ou quebra de paradigmas, apenas mais um tema para reflexões. 
Só que… você quer ter razão ou ser feliz? O importante mesmo na vida é ser feliz. Então …
Não a felicidade passageira, de quem ganhou na loteria, de quem arrumou uma namorada (o) ótima (o), comprou um carro ou comprou uma casa. 
Essa felicidade passa rápido, é momentânea. Basta um sopro do destino. Uma batida, uma inundação, uma falência, um término de relacionamento… 
Porém devemos procurar a felicidade absoluta, certa, que aconteça o que acontecer, o mundo desabando, e você firme, insistindo, com a certeza de que tudo vai dar certo, não importa como, você vai conseguir.
Essa sim é a felicidade. Não esqueçam de que o jogo só termina quando o juiz apita. E ainda pode ter minutos adicionais. E que a esperança só morre se você a enterra, quando você não mais acredita. Só você pode enterra-la mais ninguém.
Se há dor, insatisfação e magoa, só existem duas opções: mudar ou engolir. Independente de “não tenho idade, não tenho dinheiro, não tenho coragem, não tenho…”
Devemos sempre criar condições para ter e conseguir! Ficar lamentando pelos cantos afasta muito mais do que a boa sorte nos trás. Porque gastar uma energia que poderia ser aplicada em ações para se obter o que se deseja.
Todos têm medo. É parte da vida. Se vamos dominá-lo ou deixar que ele nos domine, é onde a diferença começa e termina.
Às vezes nem percebemos que estamos sendo coadjuvante da nossa própria vida e achamos que atitudes como se deixar levar ou empurrar com a barriga seja alguma decisão que tomamos e, no entanto é só omissão.
Eu pessoalmente prefiro segurar o leme da minha vida com ambas as mãos e recuar de tempestades anunciadas (lembram-se do filme Mar em Fúria?)!
O livre-arbítrio assusta sim, mas, sem usá-lo, apenas nos deixamos moldar, padronizar ou conduzir, tornamos- nos “insetos”.
Arrisquemos e sejamos o condutor da nossa própria vida, destino, história … por mais assustador ou apavorante que isso possa parecer.
Descubram seus medos, vejam as razões e com um pouco de esforço e treino veremos a felicidade no final do túnel e aí é só correr ao encontro dela.


Fonte: 






Por :   Lya Luft

Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.

Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.

Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.

Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.

Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.

Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.

Que o outro sinta quanto me dóia idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.

Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''

Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.

Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.

Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.

Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.

Temas no arquivo.

Terapia não é luxo .
Por Soninha Francine
Foram duas conversas parecidas na mesma semana. A primeira, com uma moça no prédio onde moro. Sente dor nas costas há meses, em parte por estar muito acima do peso. Admitiu que come demais por ansiedade. Os médicos receitaram analgésicos e antiinflamatórios, fisioterapia, acupuntura. E terapia. “Ah, na terapia eu não vou! Fazer o que lá?” “Cuidar de você, oras. Com dor de dente, você vai ao dentista. Com sinusite, ao otorrino. A terapia ajuda a cuidar da angústia, ansiedade, insegurança.” Ela decidiu ir à consulta.No outro dia, no gabinete, o estagiário perguntou para uma assessora: “Por que você faz terapia?” Brincando, ela respondeu: “Porque eu sou louca”. Dali a dez minutos, ele perguntou, sério: “Você é louca mesmo?” A moça riu, ele ficou confuso. Contribuí com a discussão: “Ah, eu faço terapia. Eu também sou louca”. Rimos os três.As pessoas entendem “loucura” como algo divertido. Dizem que fulano “é louco” porque é esquentado, coleciona tampas de garrafa, não perde jogo de futebol nem no dia do seu casamento ou porque é muito engraçado. E o que entendem por terapia? Um tratamento para “loucos”. Já que “loucura” pode ser algo trivial, terapia vira sinônimo de luxo ou frescura. Ou é algo que se aplica aos loucos “de verdade” – nesse caso, terapia é para os casos graves, “não para minhas tristezas e aflições”.Eu passei por vários momentos de desespero na vida, mas, só no ano passado, senti que precisava de uma mão para desatar meus nós. Fiquei abismada de ver como alguém pode revelar tanto a meu respeito a partir de informações que eu mesma forneci – isto é, coisas que, em tese, eu já sabia!Não deveria ser tão espantoso. Muita coisa a nosso respeito só nos é revelada quando vemos nossa própria imagem no espelho. E a terapia ajuda a enxergar o que era impossível descortinar sozinha: os motivos mais profundos para a irritação e a tristeza, os padrões estabelecidos, as nossas reações “viciadas”.Nunca tive problemas para falar de minhas fraquezas. Sempre achei importante, por exemplo, falar de depressão. Quando tive a primeira, saber de pessoas que tinham superado uma me ajudou muito.Mesmo assim, fiquei encabulada em assumir que estava fazendo terapia. Minha agenda é acessada por várias pessoas e não tive coragem de escrever o que faria toda quinta de manhã. Anotei apenas “consulta médica”. Que boboca...Agora perdi a vergonha. Terapia não é “luxo” nem eu sou louca “de verdade”. Tenho minhas loucuras como quase todo mundo. Mas não preciso sucumbir aos desgostos da vida mais do que eles merecem. É certo ficar triste com algumas coisas. Não é certo não ser feliz nunca. Para dor de dente, dentista. Para dor da mente, terapia.
Postado por Coluna Diversidade - Nova Gazeta

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