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"Loucura é fazer as mesmas coisas todos os dias e esperar que seja diferente!"

Terapia -Porque fazer?

Terapia -Porque fazer?

Psicoterapia: Animação mostra a relação Psicologo e Paciente

O que é um bipolar?




     Esse tema deve ser amplamente divulgado pois mais comum do que se pensa, essa doença vem afetando milhares de pessoas  e  a falta de conhecimento do assunto impede que medidas sejam adotadas o mais precocemente possível.
Rejane P. Ramos



"O transtorno bipolar é uma condição cruel que traz alto risco de
suicídio", diz a diretora-executiva da entidade ligada à saúde mental
SANE, Marjorie Wallace.

O transtorno afetivo bipolar era denominado até bem pouco tempo de psicose
maníaco-depressiva. Esse nome foi abandonado principalmente porque este
transtorno não apresenta necessariamente sintomas psicóticos,
na verdade, na maioria das vezes esses sintomas não aparecem. Os transtornos
afetivos não estão com sua classificação terminada.
Provavelmente nos próximos anos surgirão novos subtipos de transtornos
afetivos, melhorando a precisão dos diagnósticos. Por enquanto
basta-nos compreender o que vem a ser o transtorno bipolar. Com a mudança
de nome esse transtorno deixou de ser considerado uma perturbação
psicótica para ser considerado uma perturbação afetiva.

A alternância de estados depressivos com maníacos é a tônica
dessa patologia. Muitas vezes o diagnóstico correto só será
feito depois de muitos anos. Uma pessoa que tenha uma fase depressiva, receba
o diagnóstico de depressão e dez anos depois apresente um episódio
maníaco tem na verdade o transtorno bipolar, mas até que a mania
surgisse não era possível conhecer diagnóstico verdadeiro.
O termo mania é popularmente entendido como tendência a fazer várias
vezes a mesma coisa. Mania em psiquiatria significa um estado exaltado de humor
que será descrito mais detalhadamente adiante.

A depressão do transtorno bipolar é igual a depressão recorrente
que só se apresenta como depressão, mas uma pessoa deprimida do
transtorno bipolar não recebe o mesmo tratamento do paciente bipolar.




 Características











O início desse transtorno geralmente se dá em torno dos 20 a 30
anos de idade, mas pode começar mesmo após os 70 anos. O início
pode ser tanto pela fase depressiva como pela fase maníaca, iniciando
gradualmente ao longo de semanas, meses ou abruptamente em poucos dias, já
com sintomas psicóticos o que muitas vezes confunde com síndromes
psicóticas. Além dos quadros depressivos e maníacos, há
também os quadros mistos (sintomas depressivos simultâneos aos
maníacos) o que muitas vezes confunde os médicos retardando o
diagnóstico da fase em atividade.

Tipos

Aceita-se a divisão do transtorno afetivo bipolar em dois tipos: o tipo
I e o tipo II. O tipo I é a forma clássica em que o paciente apresenta
os episódios de mania alternados com os depressivos. As fases maníacas
não precisam necessariamente ser seguidas por fases depressivas, nem
as depressivas por maníacas. Na prática observa-se muito mais
uma tendência dos pacientes a fazerem várias crises de um tipo
e poucas do outro, há pacientes bipolares que nunca fizeram fases depressivas
e há deprimidos que só tiveram uma fase maníaca enquanto
as depressivas foram numerosas. O tipo II caracteriza-se por não apresentar
episódios de mania, mas de hipomania com depressão.

Outros tipos foram propostos por Akiskal, mas não ganharam ampla aceitação
pela comunidade psiquiátrica. Akiskal enumerou seis tipos de distúrbios
bipolares. 


Fase maníaca

Tipicamente leva uma a duas semanas para começar e quando não
tratado pode durar meses. O estado de humor está elevado podendo isso
significar uma alegria contagiante ou uma irritação agressiva.
Junto a essa elevação encontram-se alguns outros sintomas como
elevação da auto-estima, sentimentos de grandiosidade podendo
chegar a manifestação delirante de grandeza considerando-se uma
pessoa especial, dotada de poderes e capacidades únicas como telepáticas
por exemplo. Aumento da atividade motora apresentando grande vigor físico
e apesar disso com uma diminuição da necessidade de sono. O paciente
apresenta uma forte pressão para falar ininterruptamente, as idéias
correm rapidamente a ponto de não concluir o que começou e ficar
sempre emendando uma idéia não concluída em outra sucessivamente:
a isto denominamos fuga-de-idéias.. O paciente apresenta
uma elevação da percepção de estímulos externos
levando-o a distrair-se constantemente com pequenos ou insignificantes acontecimentos
alheios à conversa em andamento. Aumento do interesse e da atividade
sexual. Perda da consciência a respeito de sua própria condição
patológica, tornando-se uma pessoa socialmente inconveniente ou insuportável.
Envolvimento em atividades potencialmente perigosas sem manifestar preocupação
com isso. Podem surgir sintomas psicóticos típicos da esquizofrenia
o que não significa uma mudança de diagnóstico, mas mostra
um quadro mais grave quando isso acontece.

Fase depressiva

É de certa forma o oposto da fase maníaca, o humor está
depressivo, a auto-estima em baixa com sentimentos de inferioridade, a capacidade
física esta comprometida, pois a sensação de cansaço
é constante. As idéias fluem com lentidão e dificuldade,
a atenção é difícil de ser mantida e o interesse
pelas coisas em geral é perdido bem como o prazer na realização
daquilo que antes era agradável. Nessa fase o sono também está
diminuído, mas ao contrário da fase maníaca, não
é um sono que satisfaça ou descanse, uma vez que o paciente acorda
indisposto. Quando não tratada a fase maníaca pode durar meses
também.
Exemplo de como um paciente
se sente


...Ele se sente bem, realmente bem..., na verdade quase invencível. Ele
se sente como não tendo limites para suas capacidades e energia. Poderia
até passar dias sem dormir. Ele está cheio de idéias, planos,
conquistas e se sentiria muito frustrado se a incapacidade dos outros não
o deixasse ir além. Ele mal consegue acabar de expressar uma idéia
e já está falando de outra numa lista interminável de novos
assuntos. Em alguns momentos ele se aborrece para valer, não se intimida
com qualquer forma de cerceamento ou ameaça, não reconhece qualquer
forma de autoridade ou posição superior a sua. Com a mesma rapidez
com que se zanga, esquece o ocorrido negativo como se nunca tivesse acontecido
nada. As coisas que antes não o interessava mais lhe causam agora prazer;
mesmo as pessoas com quem não tinha bom relacionamento são para
ele amistosas e bondosas. 




Sintomas (maníacos):

Sentimento de estar no topo do mundo com um alegria e bem estar inabaláveis,
nem mesmo más notícias, tragédias ou acontecimentos horríveis
diretamente ligados ao paciente podem abalar o estado de humor. Nessa fase o
paciente literalmente ri da própria desgraça.

Sentimento de grandeza, o indivíduo imagina que é especial ou
possui habilidades especiais, é capaz de considerar-se um escolhido por
Deus, uma celebridade, um líder político. Inicialmente quando
os sintomas ainda não se aprofundaram o paciente sente-se como se fosse
ou pudesse ser uma grande personalidade; com o aprofundamento do quadro esta
idéia torna-se uma convicção delirante.


Sente-se invencível, acham que nada poderá detê-las.

Hiperatividade, os pacientes nessa fase não conseguem ficar parados,
sentados por mais do que alguns minutos ou relaxar.

O senso de perigo fica comprometido, e envolve-se em atividade que apresentam
tanto risco para integridade física como patrimonial.

O comportamento sexual fica excessivamente desinibido e mesmo promíscuo
tendo numerosos parceiros num curto espaço de tempo.

Os pensamentos correm de forma incontrolável para o próprio paciente,
para quem olha de fora a grande confusão de idéias na verdade
constitui-se na interrupção de temas antes de terem sido completados
para iniciar outro que por sua vez também não é terminado
e assim sucessivamente numa fuga de idéias.

A maneira de falar geralmente se dá em tom de voz elevado, cantar é
um gesto freqüente nesses pacientes.

A necessidade de sono nessa fase é menor, com poucas horas o paciente
se restabelece e fica durante todo o dia e quase toda a noite em hiperatividade.

Mesmo estando alegre, explosões de raiva podem acontecer, geralmente
provocadas por algum motivo externo, mas da mesma forma como aparece se desfaz.


A fase depressiva

Na fase depressiva ocorre o posto da fase maníaca, o paciente fica com
sentimentos irrealistas de tristeza, desespero e auto-estima baixa. Não
se interessa pelo que costumava gostar ou ter prazer, cansa-se à-toa,
tem pouca energia para suas atividades habituais, também tem dificuldade
para dormir, sente falta do sono e tende a permanecer na cama por várias
horas. O começo do dia (a manhã) costuma ser a pior parte do dia
para os deprimidos porque eles sabem que terão um longo dia pela frente.
Apresenta dificuldade em concentra-se no que faz e os pensamentos ficam inibidos,
lentificados, faltam idéias ou demoram a ser compreendidas e assimiladas.
Da mesma forma a memória também fica prejudicada. Os pensamentos
costumam ser negativos, sempre em torno de morte ou doença. O apetite
fica inibido e pode ter perda significativa de peso. 


Generalidades

Entre uma fase e outra a pessoa pode ser normal, tendo uma vida como outra pessoa
qualquer; outras pessoas podem apresentar leves sintomas entre as fases, não
alcançando uma recuperação plena. Há também
os pacientes, uma minoria, que não se recuperam, tornando-se incapazes
de levar uma vida normal e independente.

A denominação Transtorno Afetivo Bipolar é adequada? Até
certo ponto sim, mas o nome supõe que os pacientes tenham duas fases,
mas nem sempre isso é observado. Há pacientes que só apresentam
fases de mania, de exaltação do humor, e mesmo assim são
diagnosticados como bipolares. O termo mania popularmente falando não
se aplica a esse transtorno. Mania tecnicamente falando em psiquiatria significa
apenas exaltação do humor, estado patológico de alegria
e exaltação injustificada. 



O transtorno de personalidade, especialmente o borderline pode em alguns momentos
se confundir com o transtorno afetivo
bipolar
. Essa diferenciação é essencial porque a conduta
com esses transtornos é bastante diferente.


Qual a causa da doença?

A causa propriamente dita é desconhecida, mas há fatores que influenciam
ou que precipitem seu surgimento como parentes que apresentem esse problema,
traumas, incidentes ou acontecimentos fortes como mudanças, troca de
emprego, fim de casamento, morte de pessoa querida.

Em aproximadamente 80 a 90% dos casos os pacientes apresentam algum parente
na família com transtorno bipolar. 






NOTA: A idade mais avançada de um pai pode estar associada a um maior risco
de transtorno bipolar em seus filhos, diz um estudo publicado na edição
de setembro da revista científica Archives of General Psychiatry.Os filhos de homens com 55 anos ou mais tinham 37% mais probabilidade
de ser diagnosticados com transtorno bipolar do que os filhos de pais
com idades entre 20 e 24 anos", diz o estudo.
Os filhos de mães mais velhas também apresentaram risco maior, embora
menos pronunciado do que o verificado em filhos de pais mais idosos.
"À medida que os homens envelhecem, seus espermatozóides são duplicados
sucessivamente e novas mutações se acumulam como resultado de erros na
cópia do DNA", diz o estudo.




"Mulheres nascem com seu suprimento completo de óvulos que passaram por
apenas 23 duplicações, um número que não muda conforme elas
envelhecem", acrescenta o texto.


Como se trata?

O lítio é a medicação de primeira escolha, mas não
é necessariamente a melhor para todos os casos. Freqüentemente é
necessário acrescentar os anticonvulsivantes como o tegretol, o trileptal,
o depakene, o depakote, o topamax.

Nas fases mais intensas de mania pode se usar de forma temporária os
antipsicóticos. Quando há sintomas psicóticos é
quase obrigatório o uso de antipsicóticos. Nas depressões
resistentes pode-se usar com muita cautela antidepressivos. Há pesquisadores
que condenam o uso de antidepressivo para qualquer circunstância nos pacientes
bipolares em fase depressiva, por causa do risco da chamada "virada maníaca",
que consiste na passagem da depressão diretamente para a exaltação
num curto espaço de tempo.

O tratamento com lítio ou algum anticonvulsivante deve ser definitivo,
ou seja, está recomendado o uso permanente dessas medicações
mesmo quando o paciente está completamente saudável, mesmo depois
de anos sem ter problemas. Esta indicação se baseia no fato de
que tanto o lítio como os anticonvulsivantes podem prevenir uma fase
maníaca poupando assim o paciente de maiores problemas. Infelizmente
o uso contínuo não garante ao paciente que ele não terá
recaídas, apenas diminui as chances disso acontecer.

Pacientes hipertensos sem boa resposta ao tratamento de primeira linha podem
ainda contar com o verapamil,
uma medicação muito usada na cardiologia para controle da hipertensão
arterial que apresenta efeito anti-maníaco. A grande desvantagem do verapamil
é ser incompatível com o uso simultâneo do lítio,
além da hipotensão que induz nos pacientes normotensos.



Copiado do site: http://www.psicosite.com.br/tra/hum/bipolar.htm





TESTE :  

http://www.obipolar.com/index.php/teste-de-bipolaridade

Teste elaborado pelo Dr. Diogo Lara



Lembre-se, este é apenas um teste. É claro que o resultado pode te
dar algum direcionamento, porém o diagnóstico só quem pode dar é o seu
Psiquiatra.





Responda SIM ou NãO a cada pergunta e anote. Ao final confira o resultado.


   1. Você é uma pessoa com altos e baixos de humor?

   2. Tem temperamento forte?

   3. É uma pessoa de extremos, do tipo tudo ou nada, sem meio-termo?

   4. Precisa sempre estar fazendo alguma coisa ou buscando coisas novas?

   5. Em alguns momentos pensa muito rápido ou não consegue desligar o pensamento?

   6. Dirige rápido, de modo agressivo, buzina muito ou queima o sinal?

   7. Tem dons artísticos, espirituosidade ou criatividade?

   8. Já teve fases em que bastavam 6 horas de sono por dia?

   9. Já teve momentos de apatia ou tristeza sem motivo aparente?

  10. Tem mais sono do que o habitual quando fica com humor deprimido?

  11. Já ficou muito alegre e radiante ou irritável sem motivos aparentes?

  12. Já teve fases com muitos planos, falando mais rápido, alto e bastante?

  13. Em alguns momentos arriscou demais?

  14. Em comparação com outras pessoas, você se veste ou se comporta de modo mais chamativo?

  15. Gasta mais dinheiro com prazeres, futilidades ou aparência?

  16. Tem mais dificuldade em manter as coisas em ordem ou tende à dispersão?

  17. Já teve impulsos exagerados em relação a comida, drogas, sexo ou compras?

  18. Já teve momentos de maior confiança, em que se sentiu especial?

  19. Muda de planos e objetivos com mais facilidade?

  20. Tem mais instabilidade em atividades profissionais ou relacionamentos afetivos?

  21. Se magoa ou se irrita com facilidade quando algu?m lhe critica ou desagrada?


Resultado:


  • Se você respondeu sim a até cinco perguntas: é pouco provável que você tenha bipolaridade.
  • Se
    você respondeu sim a seis ou mais perguntas: se acha que algumas dessas
    características geram um grau no mínimo razoável de prejuízos ou
    problemas (mal estar, impulsos, gastos, arrependimentos, conflitos
    pessoais…), é provável que tenha bipolaridade. Para confirmar, é
    necessária uma avaliação psiquiátrica por profissional qualificado na
    área. Se você toma remédios antidepressivos, pode ser indicado
    substituir por um tratamento estabilizador de humor.

Temas no arquivo.

Terapia não é luxo .
Por Soninha Francine
Foram duas conversas parecidas na mesma semana. A primeira, com uma moça no prédio onde moro. Sente dor nas costas há meses, em parte por estar muito acima do peso. Admitiu que come demais por ansiedade. Os médicos receitaram analgésicos e antiinflamatórios, fisioterapia, acupuntura. E terapia. “Ah, na terapia eu não vou! Fazer o que lá?” “Cuidar de você, oras. Com dor de dente, você vai ao dentista. Com sinusite, ao otorrino. A terapia ajuda a cuidar da angústia, ansiedade, insegurança.” Ela decidiu ir à consulta.No outro dia, no gabinete, o estagiário perguntou para uma assessora: “Por que você faz terapia?” Brincando, ela respondeu: “Porque eu sou louca”. Dali a dez minutos, ele perguntou, sério: “Você é louca mesmo?” A moça riu, ele ficou confuso. Contribuí com a discussão: “Ah, eu faço terapia. Eu também sou louca”. Rimos os três.As pessoas entendem “loucura” como algo divertido. Dizem que fulano “é louco” porque é esquentado, coleciona tampas de garrafa, não perde jogo de futebol nem no dia do seu casamento ou porque é muito engraçado. E o que entendem por terapia? Um tratamento para “loucos”. Já que “loucura” pode ser algo trivial, terapia vira sinônimo de luxo ou frescura. Ou é algo que se aplica aos loucos “de verdade” – nesse caso, terapia é para os casos graves, “não para minhas tristezas e aflições”.Eu passei por vários momentos de desespero na vida, mas, só no ano passado, senti que precisava de uma mão para desatar meus nós. Fiquei abismada de ver como alguém pode revelar tanto a meu respeito a partir de informações que eu mesma forneci – isto é, coisas que, em tese, eu já sabia!Não deveria ser tão espantoso. Muita coisa a nosso respeito só nos é revelada quando vemos nossa própria imagem no espelho. E a terapia ajuda a enxergar o que era impossível descortinar sozinha: os motivos mais profundos para a irritação e a tristeza, os padrões estabelecidos, as nossas reações “viciadas”.Nunca tive problemas para falar de minhas fraquezas. Sempre achei importante, por exemplo, falar de depressão. Quando tive a primeira, saber de pessoas que tinham superado uma me ajudou muito.Mesmo assim, fiquei encabulada em assumir que estava fazendo terapia. Minha agenda é acessada por várias pessoas e não tive coragem de escrever o que faria toda quinta de manhã. Anotei apenas “consulta médica”. Que boboca...Agora perdi a vergonha. Terapia não é “luxo” nem eu sou louca “de verdade”. Tenho minhas loucuras como quase todo mundo. Mas não preciso sucumbir aos desgostos da vida mais do que eles merecem. É certo ficar triste com algumas coisas. Não é certo não ser feliz nunca. Para dor de dente, dentista. Para dor da mente, terapia.
Postado por Coluna Diversidade - Nova Gazeta

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